14 tipos de ataques cibernéticos que podem derrubar seu negócio
Não há dúvidas de que a internet impulsionou o crescimento das empresas e a Transformação Digital em todos os setores. Mas, este avanço também foi usado por criminosos virtuais e deu origem a vários tipos de ataques cibernéticos.
Este cenário desafiador exige uma postura preventiva e estratégica por parte dos negócios. Por isso, a Segurança da Informação ganha um papel cada vez maior no planejamento empresarial, uma vez que os impactos das ameaças virtuais não se resumem às perdas financeiras.
Pensando nisso, preparamos uma lista com 14 tipos de ataques cibernéticos com potencial de derrubar seu negócio e prejudicar seu crescimento, faturamento e imagem no mercado. Acompanhe e previna-se!
O que é um ataque cibernético?
Ataque cibernético, ou ciberataque, é o nome dado a uma prática criminosa conduzida por “hackers” com o objetivo de invadir sistemas, se apoderar de dados sensíveis e ativos computacionais de terceiros para aplicar golpes e obter vantagens ilícitas.
Na maioria dos casos, o interesse dos criminosos virtuais é financeiro. Porém, existem diversos registros de ataques com a finalidade de prejudicar a imagem de empresas, suas operações ou, simplesmente, expor suas vulnerabilidades ao público.
14 tipos de ataques cibernéticos altamente perigosos
Por mais simples que possa parecer, um ataque virtual pode gerar inúmeros danos ao negócio. Afinal, os dados são um dos ativos mais valiosos da atualidade — tanto para as empresas quanto para o consumidor.
Segundo o Relatório de Meio de Ano 2022 da Trend Micro, líder mundial em soluções de cibersegurança, o Brasil está entre os cinco alvos mundiais preferidos dos criminosos virtuais. Aliás, nos últimos anos, esse tipo de crime se tornou ainda mais sofisticado e potencialmente danoso.
Todos os meses, especialistas identificam novos tipos de ataques cibernéticos e sua empresa deve estar pronta para enfrentá-los. Esses são os 14 ataques virtuais de mais destaque na atualidade e que merecem sua atenção:
- Ransomware
- Phishing
- Spoofing
- Backdoor
- Cavalo de Troia
- Port Scanning Attack
- Zero Day
- Man-in-the-middle (MitM)
- Ataques DoS e DDoS
- Ataque de senha
- Eavesdropping
- Decoy
- Falsificação de DNS
- Ataque de força bruta
Todos eles podem derrubar o seu negócio e causar prejuízos consideráveis. Então, o que acha de conhecê-los um pouco melhor? Confira o breve resumo que preparamos!
1. Ransomware
Ransomware é uma modalidade de ataque cibernético que utiliza criptografia para restringir o acesso das informações pela vítima. Assim, ao invadir um sistema, ele impede que os dados sejam acessados pelo proprietário.
A partir disso, os criminosos exigem um “resgate” como condição para descriptografar as informações e permitir que a empresa volte a operar normalmente.
Em regra, o Ransomware é projetado para se espalhar por uma rede e atingir bancos de dados e servidores de arquivos. Isso significa que ele pode paralisar por completo e rapidamente as atividades de uma empresa.
2. Phishing
O Phishing é a modalidade de ataque cibernético em que um alvo é contatado por e-mail, telefone, SMS ou mensagem de texto. Nele, o criminoso se passa por alguém ou alguma instituição com o objetivo de enganar a vítima e fazer com ela forneça informações sensíveis, como:
- dados pessoais;
- dados bancários;
- senhas de acesso;
- dados de cartão de crédito.
Como a vítima acredita estar fornecendo as informações a uma instituição legítima, o cibercriminoso consegue acessá-las para aplicar outros golpes e se apropriar de recursos da vítima.
3. Spoofing
No Spoofing, o cibercriminoso se aproveita da desatenção da vítima — um dos erros de segurança no home office — para ocultar um endereço de e-mail, uma URL de um site, um nome de exibição ou um número de telefone. Assim, consegue convencê-la de que ele está interagindo com um contato legítimo e confiável.
Geralmente, essa prática envolve a alteração de caracteres simples de identificação do signatário da mensagem. Um e-mail recebido da “nettflix.com”, quando lido rapidamente, pode passar despercebido e fazer a vítima acreditar que se trata de uma fonte segura.
4. Backdoor
O Backdoor é um tipo de ação maliciosa na qual usuários (autorizados e não autorizados) conseguem contornar mecanismos convencionais de proteção. Assim, eles têm acesso como administrador a sistemas, redes e aplicações.
Em outros termos, o criminoso consegue burlar a segurança e obter acesso privilegiado aos recursos computacionais. Dessa forma, pode se apoderar de dados sensíveis, alterar e instalar vulnerabilidades no sistema.
5. Cavalo de Troia
Embora seja um dos tipos de ataques cibernéticos mais antigos, o Cavalo de Troia — ou Trojan Horse — ainda é muito comum. Nesse caso, o criminoso consegue instalar uma ameaça no dispositivo do usuário de forma oculta, junto com um software legítimo.
De forma discreta, ele consegue acesso aos recursos do sistema e pode capturar informações confidenciais. Portanto, estamos falando de uma ameaça simples, mas extremamente lesiva e que poderia ser evitada com ações de Endpoint Protection e Data Loss Prevention.
6. Port Scanning Attack
O Port Scanning Attack é um tipo de ataque mais sofisticado. Ele usa malwares para realizar uma varredura interna nos sistemas e detectar falhas e vulnerabilidades de dispositivos móveis, sistemas e aplicativos que podem ser exploradas.
A partir disso, os cibercriminosos passam a aproveitar das brechas de segurança e/ou de configuração para acessar dados, capturar informações e aplicar outros golpes.
7. Zero Day
Essencialmente, uma vulnerabilidade de dia zero é uma falha identificada, mas não solucionada em um sistema. Ou seja, o criminoso identifica a vulnerabilidade e consegue explorá-la antes mesmo da empresa agir.
Este tipo de ataque vem se tornando cada vez mais rápido e sofisticado. Além disso, os prejuízos decorrentes dessa ação podem ultrapassar as perdas financeiras, uma vez que dados sensíveis de clientes podem ser expostos e utilizados de forma indevida.
8. Man-in-the-middle (MitM)
Também conhecido como ataque de espionagem, no Man-in-the-middle, deixa claro a importância da proteção dos meios de comunicação. Isso porque, o criminoso virtual consegue interceptar mensagens entre usuários legítimos.
Além de espionar as comunicações, ele pode interagir de forma fraudulenta com os usuários. Desse modo, pode ter acesso facilitado a informações confidenciais e utilizá-las para diferentes finalidades.
9. Ataques DoS e DDoS
O Ataque de Negação de Serviço (DoS) funciona a partir da sobrecarga de um servidor com tráfego originado a partir de um único local. Ou seja, um único computador ou máquina envia uma grande quantidade de solicitações ao servidor, tornando-o incapaz de processá-las e deixando serviços, sites e recursos indisponíveis.
Já o Ataque Distribuído de Negação de Serviço (DDoS) é um ataque DoS que funciona de maneira coordenada. Nele, diversos dispositivos são utilizados para sobrecarregar um recurso específico, causando a sua paralização.
Nas duas modalidades, os servidores são inundados com pacotes TCP/UDP, sobrecarregando-os de tal forma que fica impossível operar. Por isso, é tão importante proteger os servidores, já que a empresa pode literalmente “parar” e ainda ter seus dados destruídos.
10. Ataque de Senha
O Ataque de Senha é caracterizado pela utilização de diferentes softwares e recursos para acessar e/ou “quebrar” a senha do usuário.
É interessante destacar que os criminosos podem começar com tentativas simples, testando dados pessoais do alvo e partir para softwares mais robustos e ágeis. Então, este é um caso em que a tecnologia é uma aliada dos hackers.
11. SQL Injection
O SQL Injection, ou Injeção de SQL, é comumente aplicado em sites baseados em banco de dados. Nesse caso, os cibercriminosos aproveitam do descuido com a proteção do código fonte da empresa para alterá-lo e manipular as consultas e informações.
Assim, por meio da injeção de códigos maliciosos, são capazes de visualizar, editar e programar o servidor para que ele revele informações sensíveis — o que pode ser utilizado para aplicar outros tipos de golpes.
12. Decoy
Em um ataque Decoy, o criminoso se utiliza de uma prática bastante comum: a fraude. Neste caso, um programa legítimo é “clonado” e o usuário não percebe que está usando um sistema falso.
A partir disso, o criminoso tem acesso aos dados de login e outras informações sigilosas. Ou seja, sem perceber, a vítima fornece tudo o que eles precisam para aplicar golpes e prejudicar a empresa e seus funcionários — inclusive acessando o sistema verdadeiro.
13. Falsificação de DNS
Como o próprio nome diz, este tipo de ataque cibernético altera os registros DNS, redirecionando o tráfego para um site falso. Assim, ao entrar na página fraudulenta, o usuário pode inserir informações confidenciais, expondo-as para o criminoso.
Com esses dados em mãos, os hackers conseguem fazer compras, transferências bancárias e até acessar servidores corporativos, a depender do tipo de informações que tiveram acesso.
14. Ataque de Força Bruta
O Ataque de Força é bem rudimentar e se baseia em estratégias de tentativa e erro. O nome indica que softwares maliciosos automatizam o processo de descoberta de nomes de usuário e senhas das vítimas, fazendo isso várias vezes até conseguir.
A prevenção é a melhor saída!
Diante de tantos tipos de ataques cibernéticos, a melhor saída é investir em prevenção. Isso pode ser feito com ações simples, como educar seus colaboradores, e com a implementação de sistemas e ferramentas de proteção mais robustas — como um Managed Security Services.
O primeiro passo é reconhecer o tamanho do desafio e entender que é possível contorná-lo. Sendo assim, faça da tecnologia sua grande aliada e conte com parceiros estratégicos e com experiência no mercado de Segurança da Informação.
Agora que você já conhece as ameaças, o que acha de aprender como derrubá-las? Confira 7 dicas para manter a segurança no trabalho remoto!
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