Symantec anuncia primeira solução integrada de isolamento de ameaças que neutraliza ataques avançados a e-mails

A Symantec, empresa líder no mercado de segurança da informação, lançou a solução Email Threat Isolation, que bloqueia ataques avançados a e-mails como phishing direcionado (“spear phishing”), roubo de credenciais, sequestro de contas e ransomware nos dispositivos dos usuários. A Symantec é a a única fornecedora a oferecer uma solução completa e integrada de segurança com tecnologia de isolamento de ameaças para e-mails corporativos, que protege os clientes de ataques sofisticados que são tão frequentes na geração da nuvem.

“Apesar dos esforços significativos do nosso setor para detectar e bloquear ameaças transmitidas por e-mail, as mensagens permanecem sendo o vetor principal para malware e fraudes nas corporações. É preciso uma mudança de paradigma para proteger as mensagens de forma adequada, e estamos contentes por trazer a inovação da tecnologia de isolamento integrado aos e-mails”, disse Greg Clark, CEO da Symantec. “Essa tecnologia revolucionária ajuda as empresas a isolar de forma rápida e fácil todo e-mail com conteúdoduvidoso e reduz substancialmente os riscos inerentes às mensagens. Além disso, como a tecnologia é baseada na nuvem, as empresas podem colocá-la em operação de forma simples e rápida, facilitando o trabalho da equipe de tecnologia” completa o executivo.

O Email Threat Isolation eleva a prevenção (acho que segurança faz mais sentido que prevenção) ao garantir que links suspeitos para páginas da Web sejam isolados, permitindo um acesso seguro. Esse recurso oferece aos clientes um alto nível de proteção contra ataques avançados a e-mails, pois cria um ambiente seguro de execução remota. A Symantec é a única fornecedora a oferecer políticas de isolamento baseadas no Além disso, o Symantec Email Threat Isolation pode renderizar esses sites em um modo somente leitura, impedindo que funcionários desavisados revelem informações confidenciais como credenciais corporativas, por exemplo.

Segundo Rob Ayoub, diretor do programa de Produtos de Segurança da IDC, os ataques de phishing e ransomware estão evoluindo constantemente e se tornando cada vez mais sofisticados. “O isolamento representa uma abordagem nova na defesa contra essas ameaças e é particularmente útil para defender alvos valiosos. A Symantec é a primeira a integrar o isolamento de ameaças à sua solução de segurança de e-mail”, ressalta Rob.

“Estamos trazendo inovação para este ponto de controle crítico a fim de reduzir significativamente a dependência do comportamento dos funcionários, e ainda possibilitar que os administradores de TI tenham mais controle sobre o ambiente de e-mail”, afirma Patrick Gardner, vice-presidente sênior de Segurança de E-mail e Proteção Avançada Contra Ameaças da Symantec. “Desenvolvemos esta nova solução como parte da nossa missão de disponibilizar uma plataforma integrada de segurança, oferecemos proteção avançada contra phishing para todas as empresas, quer elas utilizem o Symantec Email Security, ou qualquer outra solução de segurança de e-mail de terceiros.”

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Fonte: SEGS.

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Ucrânia diz ter impedido ataque do vírus VPNFilter em estação de tratamento de água

O Serviço de Segurança da Ucrânia informou que seus agentes bloquearam um ataque do vírus em uma estação de tratamento de água na aldeia de Auly na região de Dnipropetrovsk. A informação é da agência de notícias ucraniana Interfax.

O vírus VPNFilter atraiu a atenção de especialistas por seu meio de ataque incomum – ele ataca roteadores domésticos – e pela sua capacidade de até “destruir” esses equipamentos apagando o software de fábrica. O vírus atingiu dispositivos em dezenas de países, o que levou o FBI a emitir um alerta sobre a praga. A sofisticação técnica do ataque e semelhança com códigos anteriores levou alguns especialistas a apontarem envolvimento de um governo na elaboração do ataque — possivelmente o governo russo.

Em seu anúncio sobre o ataque, o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) também apontou a Rússia como origem do ataque, mas não chegou a culpar o governo em Moscou. O SBU é o sucessor do serviço secreto soviético no país e foi formado em 1991.

Ainda de acordo com o SBU, o objetivo do ataque era interromper o funcionamento normal da estação, que é responsável pelo fornecimento de cloro para o tratamento de água.

A Ucrânia já acusou o governo russo de ter organizado diversos ataques contra os sistemas eletrônicos do país. Dois deles teriam causado apagões elétricos.

Outro ataque teria atingido diversas empresas privadas na Ucrânia com ataques semelhantes a vírus de resgate em 2017 no caso NotPetya.

Fonte: G1.

Exchange Brasileira de Criptomoedas é Hackeada; Fundos estão Seguros

Esta terça-feira não amanheceu muito bem. Após já estarem rolando os boatos de usuários pelas redes sociais, antes das seis horas da manhã, a corretora de criptomoedas NegocieCoins se pronunciou e confirmou o problema.

O hacker teve acesso ao domínio da empresa e deixou uma mensagem com um endereço de uma carteira de bitcoin e solicitando 20 BTC para devolver o acesso ao domínio, ”caso contrário, adeus negocie coins”.

Em um post no facebook, a corretora disse que a empresa responsável pelo registro do domínio ”www.negociecoins.com.br” recebeu e acatou um documento falso, em que a propriedade do domínio foi trocada.

A NegocieCoins disse que ataques como esses são comuns mas a equipe utiliza-os como aprendizado para tornar impossível que qualquer dado ou informação seja alterada ilegalmente.

Além disso, reiterou que os dados e os fundos dos usuários continuam seguros e que medidas como manter equipe de TI 24/7, resetar pin, desligar servidores e demais outras medidas garantem que a NegocieCoins mantenha uma plataforma robusta e segura.

Neste momento, a corretora brasileira está aguardando contato com a empresa responsável pelo domínio e disse já estar ”com um batalhão de advogados e colaboradores com o telefone na mão” prontos para resolver o problema.

A previsão é que, assim que o domínio for restaurado, a plataforma voltará ao ar e todos os Pins dos usuários serão retesados como uma medida de segurança.

Cuidado ao acessar o site no momento

Enquanto a plataforma não é restaurada e a NegocieCoins não está sob o comando do domínio, o hacker está se aproveitando e, ao acessar o site, é solicitado a instalação de um ”Módulo de Proteção”.
Perguntada, a NegocieCoins informou que esse download não é seguro e recomendou que os clientes não baixem esse arquivo.

Fonte: Portal do Bitcoin.

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Falha no 4G possibilita espionagem de usuários

Além de oferecer velocidades superiores, as redes 4G chegaram para resolver diversos problemas de segurança presentes em tecnologias anteriores, como o 3G. No entanto, falhas descobertas recentemente indicam que hackers podem se apropriar da rede LTE dos celulares conectados para coletar dados sensíveis. Desta forma, o defeito chamado de “aLTEr” permitiria a espionagem dos usuários.

A técnica é possível devido a um aparelho que custa cerca de US$ 4.000 (por volta de R$ 15 mil em conversão direta). A GSMA, representante das operadoras móveis, não acredita no ataque de usuários no futuro.

O site especializado Ars Technica diz que há preocupações importantes. Por exemplo, um hacker poderia redirecionar os clientes de 4G para páginas falsas, mesmo que eles digitem o endereço correto no navegador. A técnica conhecida como phishing utiliza sites fraudulentos para capturar senhas e dados pessoais.

De acordo com os pesquisadores, a falha cria a possibilidade de alterar o DNS de dispositivos conectados em redes 4G e permite o mapeamento da identidade na rede. O histórico de navegação das vítimas também pode ser espionado.

Os cientistas Thorsten Holz e David Rupprecht, da intituição Ruhr-Universität Bochum, afirmam que a ameaça é maior para pessoas públicas. “Em particular, as pessoas que são de interesse especial (políticos, jornalistas, embaixadores, executivos etc) devem se preocupar com esses ataques (veja, por exemplo, os ataques contra políticos descobertos através dos vazamentos de Snowden)”, explicaram ao Ars Technica.

Técnica permite redirecionar o usuário para links maliciosos na rede (Foto: Divulgação/David Rupprecht)

Não há soluções porque a falha está na estrutura do padrão 4G. Ainda assim, o preço elevado dos equipamentos necessários serve de entrave para a expansão da técnica. A necessidade de estar próximo do alvo, a aproximadamente a 1,5 km, também aparece como uma dificuldade.

A GSMA afirma estar trabalhando para proteger a integridade do tráfego e das informações no LTE, e lembra que a futura rede 5G está protegida deste tipo de problema. “Os padrões 5G já incluem suporte para a proteção da integridade do plano do usuário, e a GSMA está apoiando a indústria para garantir que ela seja totalmente implementada conforme a tecnologia for lançada”, informou em nota.

Fontes: Tech Tudo, Betanews e Ars Technica.

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Por que PMEs também devem se preocupar com ciberataques

Não se engane se você pensa que a onda do ramsonware acabou. A análise anual da Online Trust Alliance (OTA) revela que os ataques cibernéticos dirigidos às empresas quase duplicaram no último ano – de 82 mil registrados em 2016, para 159,7 mil em 2017.

Esse ataque tem se mostrado tão efetivo, que uma parte considerável das empresas atingidas por ele acaba por encerrar as operações. Um estudo realizado pela Malwarebytes junto a 1.054 empresas na América do Norte, França, Reino Unido, Alemanha, Austrália e Singapura mostrou que os mais prejudicados com esse tipo de ciberataque são os donos de pequenas e médias empresas, já que 22% delas, quando atingidas, precisam fechar as portas imediatamente.

Portanto, se você tem um comércio ou outro tipo de negócio de pequeno e médio porte não se iluda achando que não é o alvo desse tipo de ameaça. Os criminosos virtuais sempre encontram uma maneira de se beneficiarem dos ataques e a sua empresa pode sim ser a próxima vítima.

A melhor saída para não perder dinheiro e manter sua operação funcionando é se protegendo. Quando se fala na aquisição de soluções de segurança da informação, quem é PME, logo pensa que esse tipo de investimento não é para o seu bolso – o que não é verdade.

No ano passado, por exemplo, 93% de todos os registros de cyberataques poderiam ter sido evitados com a adoção de medidas simples, como a atualização periódica e regular de software e o bloqueio de mensagens falsas de e-mail com autenticação e treinamento de pessoal para reconhecimento de ataques de phishing.

Hoje em dia, você pode implementar uma política de monitoramento inteligente e gestão de backup de acordo com a necessidade da sua empresa e ainda pagar como serviço, ou seja, desembolsar o valor equivalente somente àquilo que usar.

O ideal é buscar por uma solução que possua processos, modelo de gestão e sistema inteligente, capazes de compreender a rotina das empresas e trabalhar para garantir a continuidade do negócio diante a um desastre.

O resultado desta iniciativa será mais segurança na gestão de informações, maior eficiência dos processos, garantia de disponibilidade dos dados, transparência e redução de custos.

Não ignore a necessidade de proteger as informações da sua empresa, mesmo que ela seja de pequeno porte. A preservação dos dados corporativos é essencial para o seu crescimento e para a continuidade do seu negócio.

Quer manter seus dados protegidos e aumentar a segurança de suas informações? Entre em contato com a Future. Não importa o tamanho de sua empresa. Nós podemos ajudar!

Fonte: ComputerWorld.

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WiFi começa a receber hoje (26) o novo protocolo de segurança WPA3

As conexões sem fio devem ficar mais seguras de agora em diante. Isso porque o grupo de companhias responsável por definir padrões no setor, Wi-Fi Alliance, lança hoje (26) o WPA3 e comea a certificar modems roteadores que suportam o novo padrão de segurança. É a maior atualização do tipo em 14 anos.

O WPA3 vem com a promessa de reforçar as proteções e, com isso, evitar danos da maioria das vulnerabilidades identificadas nas conexões sem fio à internet nos últimos meses. A atualização do protocolo de segurança era bastante esperada e mira todos os públicos em suas duas versões, uma doméstica (WPA3-Personal) e outra comercial (WPA3-Enterprise).

Novidades

Entre os novos recursos do WPA3 estão o Protected Management Frames (PMF), que evita vazamento de dados a partir de dentro da rede, e o novo protocolo de segurança chamado Simultaneos Authentication of Equals (SAE), que reforça o sistema de autenticação na rede sem fio mesmo quando a senha escolhida para a conexão é fraca. O SAE protege o WiFi de acessos indevidos por meio de tentativa e erro na hora de fazer o login.

Outra novidade é o Easy Connect, pensado especialmente para o âmbito da Internet das Coisas. A ideia é facilitar as conexões de dispositivos à rede e isso é especialmente útil para aparelhos com interfaces navegação limitadas, portanto, basta escanear um QR-Code com um telefone celular para realizar a conexão.

O WPA3 também promete mais segurança em conexões abertas, como a internet oferecidas em cafés, praças, shoppings e bibliotecas. Isso é possível graças ao WiFi Enhanced Open, responsável por reforçar a proteção contra possíveis ameaças típicas desse ceário sem criar novos obstáculos para a conexão do usuário.

Para o mercado industrial, o WPA3-Enterprise promete segurança equivalente à criptografia de 192-bits. Com isso, garante a WiFi Alliance, as transmissões de dados sensíveis estão mais protegidas graças a uma combinação de ferramentas de criptografia implementadas em todas as redes com o WPA3 ativado.

Certificação

Além de lançar oficialmente o WPA3, a WiFi Alliance começa hoje a certificar os modems com suporte para o novo protocolo. Além de peças novas que já sairão de fábrica com esse suporte, modems mais atuais e até mesmo alguns mais antigos podem receber essa novidade por meio de uma atualização de firmware disponibilizada pela fabricante. Confira aqui uma lista de produtos certificados.

Fonte: Boa Informação.

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Symantec denuncia operação hacker que comprometeu satélites de comunicação

A Symantec denunciou nesta terça-feira (19) uma gigantesca operação de espionagem contra empresas e órgãos governamentais nos Estados Unidos e sudeste da Ásia, com o objetivo de interceptar comunicações e até interromper seu funcionamento nos países atingidos. Os ataques teriam comprometido até mesmo satélites de importância fundamental para o funcionamento global da internet e redes de telefonia móvel, o que levou a uma associação com o governo chinês, mas sem atribuição de responsabilidade a ele.

De acordo com o relatório da empresa de segurança, casos desse tipo são raros, mas não incomuns. A Symantec não soube dizer exatamente a extensão da operação, mas afirmou que os hackers foram capazes de acessar os computadores que controlam satélites em órbita da Terra, e, entre outras atividades, conseguiram modificar sua posição, algo que traria efeitos bastante danosos para a comunicação em escala global, além de afetar serviços de posicionamento e mapeamento.

Os especialistas também não divulgaram uma lista de órgãos afetados, mas disse que os ataques poderiam ser realizados tanto contra instituições militares ou governamentais quanto na direção da sociedade civil. Os golpes, entretanto, estariam relacionados a interesses políticos, envolvendo a espionagem internacional e uma tentativa de obter dados e informações trafegadas pelas linhas de comunicação comprometida.

A ameaça foi descoberta pela primeira vez em janeiro, após indícios de mau uso de softwares comuns em computadores de clientes da Symantec, bem como comportamento anormal de outras soluções cotidianas. A partir daí, seguiu adiante uma investigação que levou à descoberta de uma série de alvos da operação de espionagem, bem como mais informações sobre seu funcionamento. As informações foram compartilhadas com o FBI e o Departamento de Segurança Nacional do governo dos EUA, bem como com órgãos equivalentes na Ásia e Europa, além de outras empresas que trabalham com cibersegurança.

A operação foi atribuída a um grupo hacker conhecido como Thrip, que está agindo desde 2013 e tem a extensão de suas atividades desconhecida, pois utiliza diferentes nomes e pode ser reconhecido, também, por alcunhas diferentes em relatos de outras companhias de segurança da informação. O time ficou “desaparecido entre 2016 e 2017, não tendo casos registrados até meados do ano passado, quando começou a trabalhar no esquema revelado agora.

Entretanto, ainda de acordo com a Symantec, o período de sumiço não foi necessariamente ocioso, mas sim, utilizado pelos hackers para o desenvolvimento de ferramentas de intrusão e também a aprimoração de recursos já existentes. Isso resultou nos ataques sofisticados revelados nesta semana, cuja origem ainda não pôde ser determinada com exatidão.

No passado, o Thrip tinha os e-mails falsos e mensagens de phishing como seu principal vetor de infecção. Desta vez, entretanto, o caminho da praga aconteceu de servidor a servidor, o que dificultou a detecção e permitiu o funcionamento da operação durante todo o tempo. Segundo a Symantec, o esquema já foi desativado e todos os computadores comprometidos foram limpos de forma posterior à divulgação da ameaça.

Ainda, a Symantec afirma que os ataques tiveram sua origem em três computadores localizados na China, mas evitou responsabilizar o país sobre eles ou criar relações entre o Thrip e o governo asiático. A companhia diz que essa possibilidade sempre existe, é claro, assim como a de que as máquinas tenham sido comprometidas por terceiros, seja como forma de burlar investigações sobre as intrusões ou realizar operações de false-flag, com os responsáveis originais agindo de forma a fazer parecer que outros agentes estão por trás das ações.

A Future é parceira Symantec e possui soluções para proteger seus dados e de sua empresa contra ataques. Para saber mais, entre em contato conosco!

Fonte: Canal Tech, Reuters.

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Segurança: usando IA para o mal

A inteligência artificial (IA) está impactando positivamente nosso mundo de maneiras antes inimagináveis em muitos setores diferentes. O uso da IA é particularmente interessante no setor de segurança cibernética por sua capacidade única de dimensionar e prevenir ataques inéditos, também conhecidos como ataques de dia zero.

Mas – lembre-se – da mesma forma que cartéis de drogas construíram seus próprios submarinos e torres de celular para fugir da lei, os cibercriminosos também construirão seus próprios sistemas de inteligência artificial para realizar contra-ataques maliciosos.

Uma pesquisa de agosto de 2017, encomendada pela Cylance, descobriu que 62% dos especialistas em cibersegurança acreditam que ataques armados com IA começarão a ocorrer em 2018. A IA tem sido muito discutida na indústria nos últimos anos, mas a maioria das pessoas não percebe que a IA não é uma coisa única, mas composta de muitos subcampos diferentes.

Este artigo abordará o que é IA e o que não é, como funciona, como é construída, como pode ser usada para o mal e até defraudada, e como os “mocinhos” podem manter a indústria um passo à frente nessa luta.

O que é IA?

Devemos primeiro desenvolver um entendimento básico de como a tecnologia IA funciona. A primeira coisa a entender é que a IA é composta de vários subcampos. Um desses subcampos é o aprendizado de máquina (ML), que é como o aprendizado humano, só que em uma escala muito maior e mais rápida.

Para alcançar esse tipo de aprendizagem profunda, grandes conjuntos de dados devem ser coletados para treinar a IA para desenvolver um algoritmo de alta qualidade, que é basicamente uma equação matemática que reconhecerá com precisão um resultado ou característica. Esse algoritmo pode ser aplicado a texto, fala, objetos, imagens, movimento e arquivos. Fazer isso com qualidade requer muito tempo, habilidade e recursos.

Então, o que não é? A IA é realmente um termo errôneo de marketing que soa incrível e futurista, e é por isso que a expressão é atualmente aplicada a tudo para aumentar as vendas, de carros a cafeteiras automáticas. O que não é atualmente, é uma tecnologia consciente e automotivada como muitos pensam, então não há cenário de Matrix ou O Exterminador do Futuro a temer (não no momento de qualquer maneira).

Se alguém criar isso no futuro, teremos de revisitar essa declaração. Mas, por enquanto, cada produto de IA lançado é simplesmente uma ferramenta realmente útil e poderosa, que é feita para ter um propósito muito restrito. Como toda ferramenta, a IA tem o potencial de ser usada tanto para o mal quanto para o bem.

Aqui estão os possíveis passos que os criminosos podem dar para construir sua própria IA:

Vamos construir algo para o mal

O passo 1 na criação de “IA para o mal” é desenvolver a infraestrutura. É mais difícil para os criminosos obterem o hardware necessário para criar sua própria solução de IA. Isso ocorre devido à importância e à escassez de componentes específicos, como as GPUs, que são recursos-chave para o desenvolvimento de um algoritmo.

Para contornar esse problema, é provável que eles adotem a abordagem tradicional e roubem poder de computação de hosts e datacenters existentes, o que conseguem ao infectar essas máquinas com malware. A partir daqui, eles podem roubar informações de cartão de crédito, máquinas de controle ou criar um botnet.

O passo 2 na criação de IA é começar a desenvolver algoritmos. Como falamos anteriormente, isso demanda muito tempo, dinheiro e talento. Mas o esforço será feito se a recompensa valer a pena. Quando há US$ 1,5 trilhão em jogo, por exemplo, o prêmio vale o empenho para o aspirante a cibercriminoso.

O passo 3 é o lucro com a dimensão. Agora que os bandidos têm um algoritmo, eles podem trabalhar para realizar seus objetivos, permitindo que sua criação de IA seja executada constantemente. Seus fins podem ser qualquer coisa, seus fins podem ser qualquer coisa, desde ter acesso a uma organização para roubar segredos comerciais até fazer uma chantagem de milhões de dólares, passando por qualquer outra coisa desejada e lucrativa.

Aqui estão alguns exemplos de cenários a serem considerados.

Exemplos de IA do mal

Os CAPTCHAs de imagem fazem com que seres humanos ensinem a uma máquina o que é uma imagem. Quando você clica nas imagens CAPTCHA e escolhe as caixas onde as letras são mostradas ou quais contêm veículos, você está realmente ajudando a rede neural a aprender como reconhecer uma carta ou veículo. Os maus atores da Dark Web podem aproveitar essa mesma ideia para que seus fóruns desenvolvam seus próprios algoritmos de inteligência artificial, que reconhecerão com precisão como são as letras e os veículos, a fim de criar seus próprios serviços de inteligência artificial CAPTCHA.

Na verdade, pesquisadores criaram seu próprio robô de desmantelar imagens CAPTCHA, com até 90% de precisão. Isso será expansivo e lucrativo, pois a máquina será capaz de enganar efetivamente o CAPTCHA para categorizá-lo como humano e, assim, poderá ignorar facilmente esse tipo de autenticação de dois fatores (2FA). Há CAPTCHAs mais difíceis, como peças de quebra-cabeça deslizantes e letras dinâmicas, mas estas ainda não são tão populares ou difundidas.

Outro ataque conduzido por IA pode estar na busca de vulnerabilidades. As vulnerabilidades são rotuladas por números de CVE (common vulnerabilities and exposures, ou vulnerabilidades e exposições comuns, em português) e descrevem as explorações existentes em um software ou hardware. Como mencionamos, a leitura dessas vulnerabilidades cai no campo da IA. Um agente mal-intencionado poderia treinar a IA para se tornar eficiente na leitura dos detalhes da vulnerabilidade e, a partir daí, automatizar a exploração em grande escala dessas vulnerabilidades nas organizações.

As soluções de IA também podem ser fraudadas, se você entender o que essa IA em particular está procurando. Por exemplo, existem soluções de IA que são muito boas para determinar se o tráfego para seu site é ou não um tráfego humano legítimo. Ele baseia isso em vários fatores, como tipo de navegador da Internet, geografia e distribuição de tempo. Uma ferramenta de inteligência artificial criada para fins malignos poderia coletar todas essas informações ao longo do tempo e usá-las com um lote de credenciais comprometidas da empresa.

Por que há esperança?

A boa notícia é que, pela primeira vez, os mocinhos estão anos à frente dos bandidos por já terem suas próprias soluções de IA prontas para enfrentar essas ameaças.

Mas se você está se perguntando como proteger a si e sua empresa contra esse tipo de ameaça, a primeira coisa que precisa fazer é começar a se informar sobre o que a IA e o ML realmente são e comprometer-se a olhar mais fundo um produto do que apenas lendo o folheto de marketing. Se você fizer sua devida diligência, aprenderá rapidamente que há muitos produtos de segurança por aí alegando que “têm IA” – mas a pergunta que você precisa fazer às equipes técnicas é “Que tipo de IA e como o produto a usa?” Ainda que canoas e navios de guerra possam tecnicamente ser comercializados como barcos, eles não são a mesma coisa.

O mesmo conselho também se aplica a qualquer peça de hardware ou software comercializada com as palavras “inteligência artificial” e “aprendizado de máquina”, que você encontra nas descrições de muitos produtos antivírus tradicionais. Certifique-se de sempre fazer sua própria pesquisa, ler as letras miúdas, fazer perguntas aos clientes anteriores e, finalmente, testar por si próprio, usando amostras de malware de sua própria escolha.

Os mocinhos precisam continuar criando e melhorando suas ferramentas de IA. Se nos apoiarmos em nossos louros, os bandidos não apenas nos alcançarão como também sairão na frente.

Fonte: E-Commerce News.

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Relatório da McAfee aponta novos riscos de cibersegurança associados ao blockchain

A McAfee publicou um relatório que detalha os inúmeros riscos de cibersegurança associados a criptomoedas que usam o blockchain e ressalta a necessidade de tratar a cibersegurança como um das maiores prioridades à medida que o setor se prepara para a ampla adoção das tecnologias de blockchain.

A demanda pela tecnologia de blockchain continua crescendo em todo o mundo entre alguns dos setores mais tradicionais, incluindo os setores governamental, financeiro, automotivo, de varejo e de serviços de saúde. Na realidade, praticamente todos os setores já investiram, adquiriram ou implementaram o blockchain de alguma maneira. Porém, ainda que o mercado da tecnologia de blockchain esteja previsto para chegar aos US$ 9,6 bilhões até 2024, a McAfee prevê um imenso potencial de riscos de cibersegurança que podem ameaçar o crescimento acelerado dessa tecnologia revolucionária e sua comunidade de adeptos em rápido crescimento. A empresa chama a atenção às questões de segurança associadas às criptomoedas, a área em que a tecnologia de blockchain vem sendo mais implementada e utilizada em grande escala por milhões de pessoas.

Segundo o relatório da McAfee, os criminosos vêm utilizando táticas audaciosas para aproveitar-se da rápida adoção das criptomoedas e daqueles que já estão começando a utilizá-las. A McAfee detectou essas atividades em quatro principais vetores de ataque: esquemas de phishing ou fraude, malware, exploração de implementações e vulnerabilidades da tecnologia. Muitos ataques nessas categorias empregam técnicas novas e antigas de crime cibernético e têm sido lucrativos para os criminosos cibernéticos.

Os pesquisadores da McAfee também apresentam exemplos de como a proliferação das criptomoedas beneficiou os criminosos cibernéticos que utilizam malware. A explosão do ransomware nos últimos anos foi operacionalmente possível em grande parte devido ao uso das criptomoedas, que ocultam a identidade dos criminosos cibernéticos nas transferências dos pagamentos de resgate.

A pesquisa da McAfee mostra as tendências de aumento no número de mineradores mal-intencionados e nos casos de “cryptojacking” (apropriação de computadores para minerar criptomoedas), o que cria um novo vetor de infecções (por meio de malwares) e de monetização (por meio da mineração). Uma pesquisa recente do McAfee Labs sobre essa categoria de crime cibernético revelou que o número total de malwares de mineração de moedas teve um crescimento surpreendente de 629% no primeiro trimestre de 2018, aumentando de aproximadamente 400 mil amostras no quarto trimestre de 2017 para mais de 2,9 milhões de amostras no primeiro trimestre deste ano.

Por fim, os próprios mercados de criptomoedas sofreram ataques, sugerindo que as medidas de cibersegurança devem ser uma prioridade no desenvolvimento das tecnologias de blockchain e dos principais processos de operação e implementação dos quais elas dependem. No início deste ano, o Coincheck, um dos mercados mais populares do Japão, perdeu US$ 532 milhões, prejudicando 260 mil investidores. Os pesquisadores da McAfee ressaltam que pode haver prejuízos financeiros quando as empresas priorizam a rapidez da implementação das tecnologias de blockchain em detrimento das medidas de cibersegurança adequadas.

“Como muitas outras dessas novas tecnologias sofisticadas, o blockchain pode ter um impacto revolucionário para ajudar na resolução de problemas comerciais concretos, desde que a segurança não seja atropelada pela pressa de adotar a tecnologia”, afirma Raj Samani, cientista-chefe da McAfee. “Em virtude da grande capacidade de agregar valor do blockchain e do enorme entusiasmo para implementá-lo, os criminosos cibernéticos buscarão todas as oportunidades possíveis para aproveitar-se de todas as vulnerabilidades técnicas e humanas nesse novo ecossistema de blockchain. As entidades governamentais, os fornecedores de cibersegurança e as empresas devem tomar as medidas necessárias para entender as ameaças e minimizar os riscos.

Sem a conscientização adequada dos usuários e do setor, práticas recomendadas de implementação segura e sólidas normas de segurança técnica, a ampla adoção do blockchain por parte das indústrias e dos governos pode terminar gerando prejuízos de bilhões de dólares e prejudicando milhões de pessoas.”

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Fonte: TI Inside.

Cinco tendências de Segurança e Gerenciamento de Riscos

O Gartner, Inc., especializado em pesquisa e aconselhamento imparcial em tecnologia, alerta que notícias sobre violação de dados são recorrentes nos dias atuais. Uma única falha pode resultar em perdas significativas, tanto de dinheiro quanto de boa reputação. Os preços das ações tendem a despencar, consumidores se revoltam e as metas do negócio são colocadas em perigo.

“Os executivos de Segurança e Gerenciamento de Riscos têm operado nas sombras por um longo período. Agora é a oportunidade deles de brilharem”, diz Peter Firstbrook, Vice-Presidente de Pesquisa do Gartner. “Se explorarem as novas tendências e criarem um robusto programa de segurança, eles podem manter sua organização segura e elevar seu padrão significativamente”.

O departamento de segurança – antes uma parte menor em um empreendimento de IT- passou a ter função significativa, crucial para o sucesso da organização. Essa condição elevou o papel dos executivos de Segurança e Gerenciamento de Riscos (SRM), os quais atualmente enfrentam a difícil tarefa de proteger suas organizações de prejudiciais ciberataques e regulações ainda mais rígidas.

O Gartner fornecerá novas pesquisas sobre o tema em agosto, na Conferência Gartner Segurança e Gestão de Risco 2018. Segundo os analistas, existem cinco principais tendências para a Segurança e Gerenciamento de Riscos. São elas:

Tendência Nº 1 – O foco

A violação da segurança ameaça posições C-level e custa milhões de dólares para as organizações, como comprovado em ciberataques como os que aconteceram com empresas como Equifax e Maersk. Como resultado, executivos agora focam muito mais no que está acontecendo no departamento de segurança. Executivos de TI devem capitalizar o aumento da atenção e trabalhar estreitamente com acionistas do mercado para vincular estratégias de segurança às iniciativas do negócio. Essa é também uma oportunidade perfeita para identificar carências de determinadas competências e fomentar o desenvolvimento profissional da força de trabalho da segurança interna.

“No relacionamento com executivos, um aspecto importante, porém negligenciado, é a barreira da linguagem”, diz o analista. “Falar a linguagem do negócio e não se perder em termos técnicos ao tratar com alguém com cargo C-level é fundamental.”

Tendência Nº 2 – Regulações impõem mudanças

O aumento das violações de dados tem forçado companhias a consentirem com um ambiente de crescente complexidade legal e regulatória, incluindo o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), nova lei de proteção de dados sancionada pela União Europeia. O dado é tanto um ativo quanto um potencial risco. Negócios digitais precisam incluir em seu planejamento ambos aspectos e buscar soluções inovadoras para reduzir custos e potenciais ameaças. “Organizações líderes estão focadas em como um programa de compliance pode atuar como um facilitador de negócios”, explica Firstbrook. “A mensagem que executivos de SRM devem comunicar aos CEOs é que a proteção dos dados possui custos e riscos, mas também pode ser usada para diferenciar o negócio”.

Tendência Nº 3 – Segurança movida para a Nuvem

Iniciativas de segurança nas organizações estão escondidas sob o fardo da manutenção de soluções de segurança herdadas. Produtos de segurança entregues pela Nuvem são mais ágeis uma vez que é possível implementar novos métodos de identificação e serviços mais rápidos que as soluções presenciais. No entanto, nem todos os serviços na Nuvem são criados da mesma forma. Explorá-la é mais do que mover serviços de gerenciamento herdados. Executivos de Segurança e Gerenciamento de Riscos devem atentar para soluções que incorporam as vantagens como um todo na escala da Nuvem, aumentando dados de telemetria, staff, Aprendizado de Máquina, acesso baseado na Interface de Programação e Aplicações (API) e outros serviços e produtos que são disruptivos ao status quo.

Tendência Nº 4 – Aprendizado de Máquina se torna meio de fiscalização

O Aprendizado de Máquina (ML) será um procedimento normal de toda prática de segurança até 2025 e irá compensar a escassez de algumas habilidades e de staff. Em seu estado atual, o Aprendizado de Máquina é melhor em endereçar problemas de configuração mais específicos, como a classificação de arquivos executáveis. Não é possível escapar do fato de que seres humanos e máquinas complementam um ao outro e, juntos, podem superar um as limitações um do outro. O Aprendizado de Máquina alcança os humanos com a assistência no endereçamento de situações incertas e os ajuda ao apresentarem informações relevantes. Atualmente, é difícil distinguir as diferenças entre marketing e bom uso do Aprendizado de Máquina. Por isso, executivos de TI deveriam focar em como a Inteligência Artificial cria seu produto de forma superior em termos de eficácia e exigências administrativas. É importante ter em mente que o Aprendizado de Máquina requer assistência humana, mas a questão central é de onde vem a cooperação.

Tendência Nº 5 – Origem derrota preço

O recente banimento do governo norte-americano contra produtos baseados em padrões de segurança russos e contra smartphones chineses é apenas um dos últimos resultados de uma crescente desconfiança com relação a influência das potências mundiais no mercado cibernético. Organizações que lidam com agências governamentais devem estar especialmente sensíveis às demandas geopolíticas que permeiam seus relacionamentos de negócios. Todas as decisões sobre segurança e compras de produtos são baseadas na confiança e integridade do fornecedor. Executivos de SRM deveriam começar a incorporar riscos geopolíticos a todos os programas de negócio crítico, hardware, decisões sobre aquisições de serviços e, quando necessário, considerar alternativas locais.

Quer proteger seus dados e de sua empresa? Entre em contato conosco e saiba como a Future pode ajudar!

Fonte: E-Commerce News.

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