Segurança de dados: uma questão de direitos humanos

A ampliação do uso de dados traz consequências diretas para a segurança. Segundo a pesquisa Antes da TI, a Estratégia, realizada pela IT Mídia em 2018, embora as empresas possuam estruturas de TI, existem planilhas em pen drives ou similares em mais de 50% das empresas com faturamento maior do que R$ 2 bilhões.

Esses arquivos paralelos, distribuídos pela empresa sem um controle centralizado representam um risco à privacidade dos usuários, e agora um potencial risco jurídico para muitas empresas.

O tema foi discutido no workshop Trend Talks – Governança e Privacidade de Dados, como ficar em linha? No IT Forum 2018 que acontece de 27 de abril a 1º de maio. A apresentação reuniu Mendel Szlej, ex-CIO e agora advisor, Patrícia Peck especialista em direito digital e fundadora da Peck Advogados e Sergio Lozinsky, sócio-fundador da Lozinsky Consultoria.

Lozinsky explicou que existe toda uma infraestrutura de segurança que precisa ser constantemente revista e checada. Em um cenário onde Business Intelligence (BI) e Analytics aparecem no topo dos orçamentos das principais empresas do país, qualquer ajuste regulatório impacta a forma como são tratados os dados.

Segurança de dados: uma questão de direitos humanos

Ferir os princípios de transparência quanto à privacidade de dados é o mesmo que ferir os direitos humanos. Com essa diretriz foi formulada a General Data Privacity Regulamentation (GDPR), regulamentação da União Europeia a respeito de proteção de dados. Ela entrou em vigência em 2016, porém a fiscalização e emissão de multas, cujo valor mínimo é de 10 milhões de euros, se inicia em 25 de maio de 2018, conforme esclareceu Peck.

Essa regulamentação que tem força de lei se aplica a qualquer empresa que tenha clientes, funcionários ou acionistas cidadãos da comunidade europeia. Assim, além das multinacionais, grande parte das empresas brasileiras que tem negócios com a Europa pode ser afetada.

Impacto em TI

De acordo com Szlejf, será necessário às áreas de TI encaixarem a GDPR em seus roadmaps de projeto, bem como discutir o tema com as áreas de negócio que também serão diretamente impactadas. Surgirá uma nova figura nas estruturas organizacionais, o Data Protection Office, que terá algumas de suas atribuições ditadas por lei e será um grande vigilante de proteção aos dados pessoais. Ele poderá reportar diretamente ao CEO ou estar alocado em áreas como TI ou Risco, porém necessitará de autonomia para reportar rapidamente à alta direção, e responder a fiscalização.

De uma maneira geral, a importância dos dados está alterando as tarefas e a cultura de TI e mesmo a jurídica. Enquanto advogados tem de lidar com termos técnicos e check-lists em seus regulamentos, executivos de TI devem se preocupar com todos os processos e fornecedores que tem contato com dados pessoais.

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Fonte: ComputerWorld.

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Um em cada cinco sites de e-commerce no Brasil não está seguro, mostra estudo

Um mapeamento da internet brasileira feito por empresa aponta que 30% dos sites do país não estão seguros. Estes sites não possuem o certificado de segurança (SSL – Secure Socket Layer), que promove uma conexão segura utilizando a criptografia entre o servidor e os dados trafegados. Esta ferramenta é importante principalmente em casos de websites que transacionam dados pessoais e números de cartão de crédito, por exemplo. Com o SSL, as informações inseridas não podem ser roubadas por hackers.

Quando avaliados somente os sites de comércio eletrônico, aproximadamente um em cada cinco sites (19%) não está seguro, ou seja, não possui o certificado SSL. O percentual é ainda maior quando analisados sites corporativos (76%), blogs (28%) e outros (46%). O levantamento avaliou também que, até o final de abril, 45% dos sites que possuem o certificado e estão atualmente seguros estarão com estes certificados vencidos e precisarão renová-los.

Phishing on-line

Uma prática muito utilizada pelos golpistas no ambiente on-line é a de phishing, na qual os criminosos copiam as informações trocadas durante uma transação. Dados pessoais roubados, como nome, endereço, CPF etc., podem ser coletados para fraude de identidade, que acontece quando dados pessoais de um consumidor são usados por terceiros para firmar negócios sob falsidade ideológica ou obter crédito sem a intenção de honrar os pagamentos.

De acordo com o Indicadores, o Brasil encerrou 2017 com 1,964 milhão de tentativas, representando alta de 8,2% em relação a 2016 e o maior resultado desde 2015. O primeiro bimestre do ano já totalizou 305.480 tentativas, ou seja, a cada 17 segundos um criminoso tentou roubar dados para efetivar uma fraude.

Além disso, os golpistas também podem roubar dados de transações financeiras, como as informações do cartão de crédito, para realizar fraude. Segundo uma pesquisa feita nessa mesma empresa em novembro do ano passado, com cerca de 5 mil pessoas, 13% afirmaram já ter sofrido uma fraude e, deste total, a maioria (36%) afirmou que a fraude foi relacionada ao cartão de crédito.

Para verificar se o site possui o certificado SSL e, portanto, os dados trafegados estão sendo criptografados, sem risco de roubo, basta checar se há um cadeado na barra de status, ou se há um “s” após o http (https), indicando segurança. Em alguns casos, a barra de endereço do navegador fica verde. Atualmente alguns navegadores incluem para todos os sites a indicação de “Seguro” e “Não Seguro” também na barra de endereço. Normalmente também há um selo de segurança, atribuído pelo fornecedor do certificado, que pode ser encontrado no próprio site.

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Fonte: Computer World

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A importância de monitorar a segurança da informação em uma empresa

Com novas tecnologias chegando ao mercado dia após dia, praticamente todas as operações e processos realizados dentro de uma empresa hoje, são feitos por sistemas digitais. O objetivo da segurança da informação é monitorar e proteger esses dados armazenados, implementando mecanismos que anulem qualquer ameaça ou vulnerabilidade do sistema, falhas que podem crescer juntamente com o avanço digital. As ameaças podem ser externas, das mais diversas modalidades, ou internas, por erro técnico ou humano. Além desses mecanismos de defesa, a segurança da informação gerencia os principais ativos que suportam o negócio, minimiza riscos e aumenta o retorno dos investimentos. Não se trata apenas de proteger os dados, é necessário expandir a visão sobre a importância desse tipo ação, a fim de evitar problemas de gestão.

Controle de acesso

Controle de acesso é a habilidade de negar ou permitir a utilização de sistemas ou arquivos por um colaborador. A produtividade de uma equipe pode ser aumentada – e muito -, com este monitoramento, pois ele evita a perda de tempo pelo uso indevido da internet, assim como aumenta a segurança da empresa contra vírus e malwares. Como consequência, reduz o período de manutenção ou recuperação após falhas do sistema.

Proteção de dados

Ter um sistema de segurança da informação bem implementado também gera confiabilidade. Os dados dos clientes devem ser protegidos sob qualquer circunstância, e quanto melhor for realizado esse trabalho, maior será o destaque da empresa em relação à concorrência. O sistema adequado cria melhores estratégias de prevenção, simplificação de processos, eficiência nas operações e, somado ao aumento da produtividade, consequentemente, há redução de custos. No cenário atual, para que uma empresa cresça e fortaleça sua imagem no mercado, além de todas as outras funções, é de extrema relevância que haja um monitoramento de segurança eficiente.

Entenda mais sobre segurança da informação

A segurança da informação possui três fundamentos básicos: a confidencialidade, referente ao sigilo e restrição do acesso à informação; a integridade, que assegura a manutenção de todos os dados armazenados em sua forma original, evitando qualquer tipo de violação; e a disponibilidade, que garante que a informação estará disponível sempre que o usuário necessitar. Independentemente do planejamento de segurança que for estabelecido na empresa, ele deve ser regido por esses princípios. Após implementado, precisa ser mantido e monitorado com o máximo de atenção.

A importância do monitoramento da segurança da informação

É fundamental que toda empresa execute o monitoramento da segurança da informação, por meio de aplicação de patch, controle de vulnerabilidade e disponibilidade. Há ainda a possibilidade de instalar um SOC (Security Operanting Center), ou seja, Centro de Operação de Segurança. Trata-se de uma plataforma que detecta incidentes relacionados à segurança digital em uma empresa, fazendo a coleta de dados, análise e propondo uma reação da TI.

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Fonte: Terra

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Arbitration leaks: a segurança da informação no procedimento arbitral

Atualmente, a cyber segurança é extremamente relevante no contexto da arbitragem, a qual ainda é o método de resolução de disputa mais popular quando os conflitos são complexos, sensíveis e têm abrangência internacional. Em disputas comerciais, costumeiramente, há o manejo de informações confidenciais como, por exemplo, segredos industriais e demonstrativos financeiros.

A confidencialidade é princípio implícito da arbitragem e, sem o sigilo, o instituto pode implodir do ponto de vista estrutural. A inteligência da confidencialidade, além de proteger informações delicadas, vem da necessidade de preservação da imagem da empresa perante os mercados financeiro e consumidor. Dessa maneira, eventual violação ou vazamento desses dados no curso de um procedimento arbitral pode não só comprometê-lo, mas também causar danos irreparáveis ou de difícil reparação às partes ali envolvidas.

A questão torna-se ainda mais crítica quando vemos um uso cada vez maior da tecnologia da informação na prática jurídica como um todo e também no curso de procedimentos arbitrais a fim de dotá-la de maior eficiência e menor custo. A contrapartida dessa digitalização é o aumento exponencial da vulnerabilidade e a exposição dos dados a terceiros oportunistas. Nas palavras do criptógrafo Bruce Schneier, se você acha que a tecnologia pode resolver seus problemas de segurança, então você não entende os problemas e não entende a tecnologia. O ano passado foi abarrotado de ataques, extorsões e vazamentos digitais. Estima-se que, em 2017, mais de US$ 130 bilhões foram roubados de consumidores por meio de crimes cibernéticos; é, no mínimo, ingenuidade acreditar que o instituto da arbitragem não é um alvo óbvio para estes criminosos. Neste contexto de cyber insegurança, o Brasil está na preocupante posição de país mais vulnerável da América Latina e em quarto lugar no mundo.

A segurança cibernética, por definição, consiste em manter dados eletrônicos e sistemas de tecnologia da informação a salvo de acessos ilegais, uso, alteração, destruição e divulgação não autorizada. A prática, antes restrita à profissionais da tecnologia da informação, hoje, é intrínseca à própria ética profissional da advocacia.

Com isso em mente, o International Council for Commercial Arbitration (ICCA) criou um grupo, o qual conta com a New York Bar Association e o CPR Institute, para estudar soluções de cyber segurança na arbitragem por meio do qual pretende-se estabelecer um protocolo voluntário. Os membros do projeto irão elaborar diretrizes práticas para advogados, árbitros, instituições, e partes do conflito.

A questão é ainda mais relevante se lembrarmos que em arbitragens internacionais as partes envolvidas são alvos potenciais de cyber ataques, e.g. multinacionais, governos ou entidades estatais, figuras públicas e organizações não governamentais (ONG’s).

Para que se entenda esses ataques virtuais, vale observar as diferentes motivações dos hackers, as quais, para fins didáticos, podem ser divididos em três principais categoriais: (i) hacktivists, (ii) agentes estatais, e (iii) criminosos motivados por questões financeiras.

Hacktivists é um termo construído a partir das palavras hacker e ativistas em inglês. Os cyber ataques realizados por essa categoria estão ligados a causas sociais e políticas. Esses hackerspodem utilizar informações pessoais para envergonhar ou denegrir a imagem pública de seus alvos com o intuito de chamar a atenção para determinados atos e posturas.

Quanto aos agentes estatais, vale lembrar que as partes podem eventualmente compartilhar documentos de interesse para estados que conduzem espionagem. Parece estranho, mas todos se lembram quando Edward Snowden, ao desertar da National Security Agency (NSA), permitiu que determinadas informações viessem à tona e, entre elas, estava a famigerada espionagem americana na petroleira brasileira Petrobras.

Há, ainda, os criminosos que pretendem auferir ganhos econômicos com as invasões. Assim, dado que a arbitragem envolve frequentemente a transmissão de informações comerciais sensíveis, as partes devem ser particularmente conscientes da ameaça dessa categoria de hackers.

Sobre o tema, é importante lembrar que, no ano de 2015, a Permanent Court of Arbitration (PCA), instituição que administra um número significativo de arbitragens de investimento e interestatais, foi atacada. Durante a audiência de uma disputa sensível sobre a fronteira marítima entre a China e as Filipinas, hackers colocaram códigos maliciosos no sítio eletrônico da PCA infectando computadores de diplomatas, advogados e outros que o visitavam no momento, resultando em sua retirada temporária do ar temporariamente do ar.

Em arbitragens internacionais, as partes são tipicamente representadas por equipes grandes e, muitas vezes, transnacionais. Executivos jurídicos, advogados terceirizados, árbitros e suas respectivas equipes costumam viajar extensivamente e trabalhar em vários lugares, incluindo hotéis, lounges de aeroportos ou escritórios particulares. Esses fatores aumentam o risco de ocorrerem violações aos dados compartilhados por meios eletrônicos.

Atualmente, a preocupação não deve ser se um novo cyber ataque vai acontecer, mas quando. E as Câmaras de Arbitragem necessitam modificar os seus protocolos internos com o intuito de proteger informações sensíveis para as partes envolvidas nas disputas, as quais estão sob sua custódia.

Para se protegerem da ameaça de cyber ataques, é necessário que elas estabeleçam um protocolo rigoroso para o armazenamento e transferência de informações sensíveis, limitem a divulgação de informações sensíveis, e, em caso de violação ou ataque, tenham um procedimento para notificar a(s) parte(s) envolvida(s) de forma a corrigir ou mitigar a violação ou ataque.

Uma outra questão a ser observada diz respeito aos participantes de arbitragens internacionais, os quais muitas vezes tem que se deslocar com frequência e, assim, arquivam dados em mídias portáteis (drives e HDs externos) e computadores. Eventualmente, esses aparelhos podem ser extraviados, furtados ou roubados. Assim, é aconselhável que os arquivos sejam criptografados e os aparelhos protegidos por senhas. Assim, mesmo diante de um infortúnio, as informações ali contidas poderão permanecer seguras e confidenciais.

Ademais, diante do nível estratégico da informação que se pretende armazenar ou transferir, as partes podem escolher banir completamente o armazenamento local desses documentos, optando por armazenamento em nuvem (cloud storage), serviço oferecido de empresas para empresas (B2B), mediante cláusulas próprias de confidencialidade das informações em que estão explícitas as políticas de manutenção, destruição e atualização de informações lá inseridas.

Outra atitude que pode encorajar o furto ou roubo de dados é o uso pelas partes envolvidas no conflito de redes públicas de WiFi. Poucas pessoas sabem, mas o uso de redes WiFi públicas é extremamente arriscado. Por isso, as partes devem considerar a proibição do uso e acesso de redes públicas de WiFi, ao menos que sejam tomadas medidas de segurança, como, por exemplo o uso de uso de uma VPN, o que nada mais é do que uma rede privada construída sobre a infraestrutura de uma rede pública.

Outra medida possível para mitigar vazamentos é limitar a divulgação de informações sensíveis. Uma das formas de proteção é revelar as informações apenas para as pessoas estritamente necessárias. Limitar o número de pessoas que podem acessar os dados reduz o potencial de violação. Quando se fala em adotar protocolos de segurança é imperioso que se considere a vulnerabilidade dos sistemas à luz da falha humana, tendo em vista que esse representa o maior risco em termos de segurança no ambiente cibernético.

A responsabilidade pela segurança das informações não cabe apenas a equipe de tecnologia da informação, mas cada indivíduo dentro da organização ou instituição envolvida deve ser treinado e conscientizado a fim de se proteger, por exemplo, de ataques realizados por meio de mecanismos de engenharia social.

Não só escritórios de advocacia, mas instituições arbitrais devem adquirir softwares de firewalls e antivírus, bem como estabelecerem planos de ação em caso de possível ataque cibernético, diminuindo os efeitos colaterais da invasão, e.g. backup dos dados e notificação das partes cujos dados foram atacados.

Além disso, é importante que os documentos de casos já solucionados não sejam armazenados pelas Câmaras por prazo indeterminado. Como ocorre nos processos judiciais, alguns documentos, pela sua irrelevância para os casos futuros ou para a coisa julgada, devem ser destruídos após o término da arbitragem. Para se ter uma ideia da gravidade disso, vale trazer um exemplo: no ano de 2013, a empresa Affiniti Health Plan Inc. viu-se obrigada a pagar multa no valor de aproximadamente US$ 1,2 milhão em razão da violação de política de confidencialidade após retornar máquinas copiadoras ao seu locador sem antes apagar os dados inseridos nos discos rígidos das máquinas.

Compreender a ameaça e tomar as medidas necessárias para evitar a exposição de documentos relevantes é crucial. A existência de protocolos de segurança cibernética, inclusive, será, muito em breve, um critério decisivo de escolha do centro de arbitragem pelas partes. Afinal, parafraseando Stephane Nappo, demoram vinte anos para construir uma reputação e poucos minutos de incidentes cibernéticos para arruiná-la. De olho no futuro, o Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), com sede na cidade do Rio de Janeiro, criará, nas próximas semanas, um grupo de trabalho interdisciplinar para estudar possíveis soluções em cyber segurança e proteção de dados a fim de aprimorar suas atividades em marca de compasso com essa forte tendência.

Fonte: Jota

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Pentest: uma abordagem ofensiva em segurança da informação

Nos últimos anos, os ataques cibernéticos cresceram absurdamente e têm causado prejuízos milionários às empresas de todos os portes. Os hackers conseguem acessar toda a infraestrutura, de endpoints a servidores e nuvem, onde roubam tudo, desde senhas até informações financeiras e dados estratégicos.

Para combater esse mal é importante que as empresas disponham de processos alinhados, tecnologias avançadas e pessoas competentes na área de Segurança da Informação e, principalmente, que conheçam suas fraquezas e vulnerabilidades.

Hoje, já é possível testar a eficiência da segurança dos dados da sua empresa por meio do Pentest, um Teste de Penetração que examina fraquezas e vulnerabilidades da infraestrutura de TI.

Essas vulnerabilidades podem ser encontradas em softwares nos mais diversos pontos de entrada, tais como: backdoors em sistemas operacionais; falhas não intencionais na arquitetura do código de software; falhas na configuração e na gestão de softwares.

O Pentest utiliza um mix de operações automatizadas e manuais e geralmente tem como alvo os servidores, endpoints de rede, redes wireless, dispositivos de segurança de rede, dispositivos móveis e wireless e outras áreas de exposição, tais como aplicações e códigos

Contudo, devemos ressaltar que o Pentest não se mantém apenas nesse nível, o primeiro objetivo é ir o mais longe possível dentro da infraestrutura de TI para acessar dados, informações estratégicas e senhas.

Atualmente, existem três tipos de Pentest: Black Box, Gray Boxe White Box. Para que as empresas escolham o teste ideal é importante que saibam quais são as minúcias e diferenciais de cada um.

Os benefícios com a aplicação do Pentest são vários, dentre eles a validação da postura de segurança da empresa e de seus colaboradores, neste caso o Pentest irá testar suas defesas em todos os aspectos: tecnologia, processos e pessoas, e quando bem feito, utilizará técnicas avançadas de ataque, da mesma forma que os hackers o fariam. Colocando à prova a segurança dos dados e demonstrando eventuais brechas que ainda possam existir.

O segundo benefício é o da segurança na prática, pois um teste de penetração deve ser feito sem que as equipes internas de TI da companhia tenham conhecimento. Isso permitirá que a empresa teste com veracidade se os controles implantados oferecem proteção necessária, e se, uma vez vazados os dados, os procedimentos corretos de resposta a incidentes irão funcionar de maneira adequada.

Outro resultado positivo do Pentest é o feedback sobre as rotas com mais risco na organização. O profissional Pentester tentará entrar no sistema por qualquer meio possível, reproduzindo as ações de um invasor do mundo real. Isso pode revelar muitas das principais vulnerabilidades que a equipe de segurança e desenvolvimento nunca consideraram. Os relatórios gerados pelos testes de penetração fornecerão um feedback alinhado sobre a priorização de qualquer investimento futuro em Segurança da Informação.

Os resultados obtidos através do Pentest auxiliam os desenvolvedores a cometerem menos erros, já que poderão compreender como um atacante externo entrou no sistema que eles desenvolveram, com isso estarão mais motivados a melhorar seus conhecimentos em Segurança da Informação, evitando erros semelhantes no futuro.

Por fim, o Pentest pode ajudar na questão orçamentária, quesito de extrema importância para qualquer companhia.

Por meio dos resultados obtidos com os testes de penetração, os gestores podem analisar o cenário de ameaças e avaliar onde precisam investir mais verba, com isso novas invasões serão evitadas e, consequentemente, novos prejuízos financeiros também!

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Fonte: Computer World

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Tráfego de rede não identificado ameaça empresas

Gerentes de TI não conseguem identificar 45% do tráfego de rede das organizações, sendo que cerca de um em quatro não consegue identificar 70% do tráfego. Os números são de estudo da Sophos, que abrange mais de 2,7 mil tomadores de decisão de empresas de médio porte em dez países – EUA, Canadá, México, França, Alemanha, Reino Unido, Austrália, Japão, Índia e África do Sul.

A pesquisa conclui que a falta de visibilidade cria desafios significativos de segurança para os negócios atuais e impactos no gerenciamento eficiente da rede.

Considerando o impacto que os ataques cibernéticos podem ter em um negócio, 84% dos entrevistados concordam que a falta de visibilidade no tráfego das aplicações é um problema sério de segurança. Sem a capacidade de identificar o que está sendo executado na rede, os gerentes de TI ficam na mira de ransomwares, malwares desconhecidos, violações de dados e outras ameaças avançadas, bem como atividades potencialmente mal-intencionados e usuários desonestos.

De acordo com o estudo, as organizações gastam em média cerca de sete dias úteis corrigindo por volta de 16 máquinas infectadas por mês. As empresas menores (entre 100 e 1.000 usuários) levam uma média de cinco dias úteis na remediação de cerca de 13 máquinas, enquanto as maiores organizações (entre 1.001 e 5.000 usuários) dedicam uma média de 10 dias úteis na remediação de 20 máquinas por mês.

Fonte: Computer World

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Em meio a grandes escândalos, segurança de dados é peça-chave para empresas

Recentemente tiveram falhas ligadas a uma rede social com vazamento de dados pessoais de usuários e o mesmo também aconteceu em um aplicativo de relacionamento LGBT.

A falha na segurança de dados já é uma das maiores preocupações atuais. As vulnerabilidades de segurança e o vazamento de dados aumentaram consideravelmente nos últimos anos e só no ano passado mais de 40 empresas tiveram brechas reportadas.

Qualquer indústria está sujeita a violações de dados. Como resultado deste tipo de incidente, elas podem experimentar não só impactos financeiros, como também penalidades previstas na lei, queda na fidelização de clientes e na sua reputação. Mas, para implementar as políticas e controles de segurança adequados, as organizações enfrentam sérios obstáculos para proteger os dados.

Para alavancar o sucesso na proteção de dados, o avanço das políticas corporativas de segurança é mandatório. Qualquer organização que esteja lidando com a privacidade de seus clientes deve investir em eficiência de segurança, isto é, em políticas mais rigorosas e tecnologias avançadas.

As políticas de segurança bem planejadas são estratégicas para qualquer organização. Elas devem definir quem gere o programa de segurança, o que é prioritário em termos de prevenção e proteção, quando e onde acionar as medidas necessárias e quais são estas medidas.

É necessário prestar atenção especial em:

– Métodos aceitáveis de compartilhamento de arquivos
– Diretrizes de uso da Internet
– Uso adequado de dispositivos sem fio
– Uso adequado de tecnologias criptografadas
– Políticas de senha
– Aplicações proibidas
– Serviços proibidos
– Políticas de Privacidade
– Políticas de backup
– Acesso remoto aceitável
– Descarte adequadamente os dados (sensíveis e não sensíveis)
– Políticas de spam

Para começar a desenvolver políticas de segurança, deve-se realizar uma avaliação de segurança nas operações atuais. Isso é instrumental para identificar as lacunas e os pontos fortes. Depois disso, é hora de identificar quais as tecnologias e ferramentas ainda são necessárias na estratégia de segurança para proteger melhor os dados. Usar um framework, como NIST, ISO, PCI DSS, SANS ou outros, deve facilitar a avaliação.

Quando se trata de proteger dados confidenciais, algumas das ferramentas-chave são a criptografia, o monitoramento regular, os backups e as soluções de endpoint. A criptografia é focada inteiramente em dados, no seu armazenamento, proteção e transmissão. As soluções de endpoint podem usar criptografia para evitar perda de dados e vazamento, impor políticas de proteção de dados unificadas em todos os seus servidores, redes e dispositivos, reduzindo assim o risco de violação de dados.

Ferramentas como IDS/IPS e SIEM são importantes no monitoramento de atividades mal-intencionadas na rede e para alertar a equipe apropriada para responder ao evento. Por fim, uma solução de backup pode ajudar a restaurar a perda de dados por erro humano, durante um ataque de ransomware, por exemplo.

Fonte: Computer World

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Tentativas de fraude no e-commerce crescem 14% no Brasil

A cada R$100 gastos em lojas on-line no Brasil em 2017, R$3,42 sofreram tentativas de fraude, um aumento de 14% em relação ao ano retrasado. É o que mostra o Mapa da Fraude 2018, estudo de empresa que contempla informações sobre tentativas de fraude no e-commerce brasileiro

Gerente de Inteligência Estatística de empresa, explica que o aumento nas tentativas de fraude não possui um motivo específico. “Os fraudadores são muito criativos e criam novas formas de fraudar todos os dias. As compras pela internet são cada vez mais comuns e os fraudadores estão cientes disso. No ano de 2017 um número maior de vazamento de dados foi identificado, mostrando que os fraudadores estão encontrando novas formas de cometer fraudes”.

Segmentos

O setor de bebidas aparece pela primeira vez como um dos segmentos mais visados pelos fraudadores. Isso pode ocorrer por conta do aumento de bloqueio de fraudes nos outros setores, o que consequentemente faz o fraudador buscar novas alternativas de produtos com um alto valor e fácil revenda. O setor de celulares e de vídeo games estão, respectivamente, em primeiro e segundo lugar entre as tentativas de fraude.

“O Mapa da Fraude nos permite entender quais os momentos que os fraudadores agem e quais são os produtos que procuram. Um dos grandes desafios do lojista é identificar e diminuir as fraudes impulsionando as boas compras. E o consumidor pode usar das novas tecnologias do mercado para manter seus dados protegidos”, completa.

Fonte: Computer World

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Web Application Firewall está presente em 70% das empresas, diz estudo

Levantamento realizado pela F5 Networks aponta que o WAF (Web Application Firewall) já está presente em 70% das empresas. Em 2015, apenas 56% das corporações contavam com esta tecnologia em seus ambientes, o que mostra o forte avanço deste tipo de aplicação.

O estudo mostra também que, em meio à era da transformação digital, quatro em cada cinco novos serviços de aplicação são soluções de segurança.

Em outro resultado expressivo, 43% dos entrevistados disseram que o pior cenário que poderia acontecer às suas empresas seria implementar uma nova aplicação sem os corretos recursos de segurança.

Roberto Ricossa, Vice-Presidente de vendas e marketing da F5 América Latina e Caribe, ressalta que esses profissionais sabem que a inovação precisa da infraestrutura de segurança para ser bem-sucedida.

WAF

Solução cada vez mais estratégica para as empresas que vivem plenamente a transformação digital, o WAF protege a camada 7 – a das aplicações – de ataques de hackers. Para isso, “aprende” o funcionamento da aplicação que deve ser protegida e filtra os acessos a esse sistema, identificando com precisão o que é um acesso legítimo, o que é um malware.

Essa plataforma atua, também, como uma alavanca de inovação corporativa. “O WAF demanda que os times de desenvolvimento de aplicações e de infraestrutura juntem suas forças e atualizem processos e práticas de TI”, observa Ricossa. “O resultado é algo buscado por todas as empresas: a garantia de que as políticas de segurança da empresa serão minuciosamente seguidas pelas aplicações – seja um Internet Banking, seja o sistema que controla milhares de devices IoT em uma planta industrial”.

Avança na América Latina e no mundo

Entre os 177 questionários respondidos na América Latina, 19% dos profissionais disseram usar WAF para proteger 100% de suas aplicações Web. O maior número, 27%, empregam WAF para defender entre 1 e 24 aplicações corporativas.

No caso dos CISOs globais, o quadro é ligeiramente diferente: 13% disseram contar com WAF para proteger todas as suas aplicações Web. O maior número (34%) emprega WAF para garantir a integridade de um grupo que inclui de 1 a 24 aplicações corporativas. 2% disseram não usar WAF.

Fonte: Computer World

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Hackers: entenda suas principais estratégias e motivações

Seja qual for a ameaça, ela está chegando ao seu computador de duas maneiras: adversário humano ou malware. Os invasores humanos podem usar qualquer uma das centenas de milhares de explorações de computador conhecidas e metodologias de ataque para comprometer um computador ou dispositivo. As pessoas devem executar rotinas de patches, e muitos dispositivos e programas de software tentam atualizar-se automaticamente, mas muitos computadores e dispositivos ficam vulneráveis ​​por longos períodos de tempo, mesmo depois de os patches estarem disponíveis, um fato que os hackers adoram.

Os programas originais de malware chegam a centenas de milhões, com dezenas de milhares de novos programas criados e lançados a cada dia. As três principais categorias de malware são vírus (auto-replicantes), worms (auto-viagem) e programas cavalo de tróia (que exigem uma ação do usuário final para executar). O malware de hoje, geralmente chegando via página da web ou e-mail, é uma combinação de várias classes de malware. Muitas vezes, o primeiro programa de malware a explorar um sistema é apenas um programa de “stub downloader”, que obtém acesso inicial e depois “telefones de casa” para obter mais instruções e para baixar e instalar malwares mais sofisticados.

Muitas vezes, o programa irá baixar mais de uma dúzia de novas variações de malware, cada uma projetada para evitar a detecção e remoção de antimalware. Os criadores de malware mantêm seus próprios serviços de detecção de malware, semelhantes ao VirusTotal legítimo do Google, que é vinculado a um serviço de atualização automatizado que modifica seu malware para que não seja detectado pelos mecanismos antimalware atuais. É essa atualização quase instantânea que faz com que muitos programas de malware “exclusivos” sejam criados e distribuídos.

O escritor ou distribuidor de malware também pode ser pago para infectar dispositivos de pessoas com tipos completamente diferentes de malware. É um mercado de locatários e, se o controlador de malware conseguir ganhar mais dinheiro alugando os dispositivos comprometidos do que conseguirá sozinho, eles farão isso. Além disso, é muito menos risco para o controlador no final.

Muitos hackers (e grupos de hackers) usam malware para obter acesso em uma empresa ou uma variedade muito maior de vítimas-alvo e, em seguida, selecionam individualmente algumas das metas já comprometidas para gastar mais esforços. Outras vezes, como acontece com a maioria dos ransomwares, o programa de malware é toda a bola de cera, capaz de comprometer e extorquir dinheiro sem qualquer interação de seu líder malicioso. Uma vez liberado, tudo que o hacker tem a fazer é coletar os ganhos ilícitos. O malware é frequentemente criado e depois vendido ou alugado para as pessoas que o distribuem e usam.

Por que hackers hackam?

As razões pelas quais os hackers cometem crimes se enquadram nessas categorias gerais: Motivações financeiras; Estado-nação patrocinado/cyberwarfare; Espionagem corporativa; Hackivistas; Roubo de recursos.

O roubo financeiro e os ataques de estado-nação são facilmente a maior parte do cibercrime. Décadas atrás, o único e solitário hacker jovem alimentado por junk food era uma representação adequada do hacker comum. Eles estavam interessados ​​em mostrar a si mesmos e aos outros que podiam hackear algo ou criar malwares interessantes. Raramente eles causaram danos reais.

Hoje, a maioria dos hackers pertence a grupos profissionais, que são motivados por tomar algo de valor e, muitas vezes, causar danos significativos. O malware que eles usam é projetado para ser o mais encoberto possível e ter o máximo de algo de valor possível antes da descoberta.

Como os hackers hackam?

Independentemente de suas motivações, os hackers ou seus malwares costumam invadir e explorar um sistema de computador da mesma maneira e usam a maioria dos mesmos tipos de explorações e metodologias, incluindo: Engenharia social; Vulnerabilidades de software e hardware não corrigidas; Ataques de dia zero; Ataques do navegador; Ataques de senha; Escutar; Negação de serviço; Ataques físicos.

Esta lista não inclui ameaças internas, vazamentos de dados não intencionais, configuração incorreta, erros de usuários e uma variedade de outras ameaças não conectadas diretamente a invasões intencionais. As formas mais comuns de comprometimento dos dispositivos são software sem patches e engenharia social. Essas ameaças comprometem a grande maioria do risco (mais de 95%) na maioria dos ambientes. Corrigir esses problemas e você se livrar de uma tonelada de risco.

Ataques de dia zero, em que um programa de hackers ou malware explora uma vulnerabilidade desconhecida do público, são sempre interessantes quando ocorrem porque o fornecedor ainda não tem um patch para eles. Geralmente, exploram apenas uma empresa, ou algumas empresas, antes de serem encontradas, analisadas e corrigidas. Muito mais zero dias provavelmente estão sendo usados, especialmente por estados-nação, do que imaginamos, mas como eles são usados ​​com muita parcimônia por esses tipos de hackers, raramente os descobrimos, e eles podem ser usados ​​repetidas vezes quando necessário.

A grande maioria dos exploits maliciosos vem da internet e exige que o usuário faça alguma coisa – clique em um link, baixe e execute um arquivo, ou forneça um nome de logon e uma senha – para que a malícia comece. As melhorias de segurança do navegador tornaram menos comuns os ataques “silenciosos”, em que uma ameaça é executada sem ação do usuário quando um usuário visita uma página da Web ou abre um e-mail.

Proteção contra hackers

A chave para derrotar hackers e malwares, independentemente de sua motivação, é fechar os buracos de exploração de causa raiz que permitem que eles e seus malwares sejam bem-sucedidos. Dê uma olhada nos exploits de causa raiz listados acima, determine quais deles são mais usados ​​em sua organização e crie ou melhore as defesas existentes para minimizá-las. Se você puder fazer isso, você criará uma defesa de segurança sólida e inigualável.

Fonte: Computerworld

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