6 métodos organizacionais para proteger as informações da sua empresa

Segundo o Gartner, os gastos mundiais com segurança da informação superaram os US$ 86 bilhões. E em um ano, as empresas gastarão pelo menos US$ 93 bilhões para proteger seus dados. Os fabricantes têm oferecido aos seus clientes as tecnologias mais modernas com elementos de inteligência artificial e treinamento computadorizado, e os provedores de serviços estão cada vez mais personalizados. Enquanto isso, os métodos básicos de segurança da informação permanecem os mesmos. Vamos descobrir quais são esses métodos e quando sua implantação exige apenas simples ferramentas integradas ao sistema operacional.

1 – Proteção contra riscos “humanos”

Do ponto de vista da segurança da informação, a causa mais provável de vazamento interno é o usuário que acessa regularmente os recursos e dados da rede corporativa. De acordo com uma pesquisa da IBM e do Ponemon Institute, em 74% dos incidentes, a falha do usuário desempenhou um papel decisivo. Portanto, deixaremos fora da análise recusas e avarias de equipamentos, epidemias de vírus, proteção contra ataques de hackers, inspeção de tráfego, análise de registros e outros métodos de combate contra ameaças tecnológicas. Vamos nos concentrar no usuário como o ponto fraco da segurança da informação.

2 – Aumento da capacitação de usuários

Por que os usuários cometem erros? Na maioria das vezes – por falta de conhecimento e imprudência. A estabilidade do sistema de proteção da informação é diretamente proporcional à capacitação e responsabilidade dos usuários. Treine seus funcionários, faça com que eles – literalmente – decorem o regulamento de trabalho com informações confidenciais, exclua a possibilidade de obtenção “não oficial” de privilégios, burlando as regras de segurança. Explique a gravidade das perdas em caso de negligência ou não conhecimento, consolide a responsabilidade pessoal e financeira de cada funcionário.

3 – Monitoramento dos direitos de acesso

Antes de tudo é necessário realizar uma auditoria para determinar os níveis de acesso e o contexto de trabalho dos usuários com documentos e arquivos.

Em pequenas empresas, a compreensão sobre a hierarquia dos usuários e níveis de acesso sempre está ao alcance do administrador de sistemas experiente. Para o qual, ferramentas padrão já serão suficientes para monitorar privilégios e gerenciar os direitos de acesso a todos os recursos e programas.

Para monitorar os direitos em empresas de médio porte, é preferível a utilização de ferramentas centralizadas, que analisam a rede corporativa e determinam automaticamente o excesso de autoridade ou ações potencialmente perigosas do usuário com relação às informações. Essa função pode ser desempenhada, por exemplo, pelos sistemas SIEM.

Em grandes empresas, recomenda-se uma automação da auditoria mais profunda sobre os direitos, com o auxílio de ferramentas especializadas da classe IDM. A implantação e o acompanhamento das soluções IDM é quase sempre, um processo exclusivo que leva em conta as especificidades de um setor em particular e de cada cliente.

O princípio mais importante do monitoramento, seja em um modo “manual” ou automatizado, é a auditoria diária de todos os objetos de acesso. A intenção é limitar a possibilidade de os usuários criarem novos objetos por conta própria e monitorar cuidadosamente a alteração dos privilégios de acesso a objetos já criados. Caso contrário, a qualquer momento aparecerá no computador da secretária uma pasta com acesso público, contendo um relatório financeiro anual.

4 – Limitação dos direitos de acesso

O próximo passo é o “corte” de direitos: quanto menos possibilidades de realizar violações intencionais ou acidentais o usuário tiver, maior o nível de proteção da informação. Dois procedimentos importantes precedem a limitação de direitos.

Primeiro, é necessário fazer uma lista das pessoas com direitos legítimos de posse de informações críticas na empresa. Em segundo lugar – regulamentar claramente as obrigações dos funcionários, definir os recursos e os documentos necessários para um processo de trabalho ininterrupto. Por exemplo, se um contador ficar sem acesso ao gerenciamento de tarefas do departamento de desenvolvimento e não tomar conhecimento sobre quais tarefas estão na lista do departamento de suporte técnico, o trabalho do departamento de contabilidade não será paralisado. Da mesma forma, se tirarmos de um engenheiro o acesso ao site corporativo para edição de notícias, o processo de desenvolvimento dos produtos também não será afetado.

A escolha das ferramentas para a limitação dos direitos de acesso é uma “questão de gosto”. Para isso, também podem ser usadas ferramentas Active Directory, os serviços Web e opções integradas de aplicativos – qualquer produto de TI dos dias de hoje oferece a possibilidade de organizar os níveis de acesso de uma forma ou de outra.

Sendo importante apenas que a limitação dos direitos do usuário no ecossistema corporativo tenha adquirido as qualidades de uma operação cíclica. À medida que a empresa se desenvolve, ocorrem mudanças nos processos empresariais ou nas escalas de pessoal, inevitavelmente surgirão usuários com direitos insuficientes ou o contrário. Portanto, a auditoria e a distribuição de funções devem ser realizadas regularmente.

5 – Criptografia

Em qualquer rede corporativa, sempre existem informações críticas, que não poderão ser protegidas apenas limitando o acesso a elas. Um exemplo simples e óbvio – os dados pessoais de funcionários. Uma proteção adicional para dados vulneráveis é fornecida por meio de criptografia.

A criptografia é um método simples e acessível de proteção de informações, garantindo o movimento seguro dos dados dentro da empresa e através da Internet, quando os funcionários enviam informações pela rede, por exemplo, na troca de documentos através do servidor de arquivos ou quando enviam e-mails. Além disso, a criptografia protege contra ameaças físicas, incluindo roubo ou perda de laptops, de dispositivos conectados e mídias de armazenamento externo. Em qualquer uma dessas situações, os dados criptografados serão inúteis aos invasores.

A linha de ferramentas criptográficas varia desde ferramentas integradas do sistema operacional e dispositivos de rede de hardware para criptografia de tráfego até gateways de criptografia dos canais de comunicação e recursos de criptografia especializados, por exemplo, a criptografia de banco de dados.

Praticamente todos os algoritmos de criptografia usados em produtos de TI são confiáveis e capazes de proteger os dados. Com certeza há diferenças, mas na prática, isso não importa. Os dados, criptografados até pelos meios mais simples de criptografia, na grande maioria dos casos, permanecerão inacessíveis a qualquer intruso.

Outra característica do uso do método de criptografia está relacionada à influência sobre a velocidade dos processos de trabalho. O uso excessivo da criptografia atrasa o trabalho, por exemplo, durante a transmissão de informações para uma unidade flash USB, o uso de algoritmos excessivamente criptografados pode exigir do usuário de 2 a 3 vezes mais tempo do que os algoritmos clássicos.

A medida adequada de criptografia significa optar por um algoritmo rápido e imperceptível, sem riscos objetivos de exposição. Do ponto de vista dos negócios, é absurdo diminuir o ritmo de trabalho da empresa com algoritmos criptográficos complexos, apenas para garantir que invasores não gastem dezenas, mas centenas de anos para decifrá-los. Por isso, as informações nos pontos de extremidade são mais frequentemente criptografadas por um software especializado não muito sofisticado ou por ferramentas integradas do Windows.

Mesmo com todas as vantagens, a criptografia não protege contra o fator humano. Os usuários têm acesso a recursos e “chaves” de arquivos criptografados. Para proteger as informações corporativas das atividades de agentes internos, é preciso ir além – para a análise de conteúdo.

6 – Análise de conteúdo

A análise de conteúdo responde a perguntas como, com quais informações o usuário está trabalhando e se essa informação é (um documento ou arquivo específico) crítica para a empresa.
Para isso, é necessário levantar o “inventário” de arquivos e documentos, que estão armazenados em pastas compartilhadas e nos discos rígidos dos computadores de usuários, em bancos de dados, NAS corporativos (armazenamento em rede), SharePoint, servidores Web e outros objetos do sistema TI. É necessária uma ferramenta que detecte informações de acesso restrito em qualquer “canto negligenciado” da infraestrutura corporativa.

Resultado

A proteção de informações confidenciais é um processo cíclico, que depende em grande parte de métodos organizacionais e não técnicos. O treinamento de usuários quanto às regras de segurança da informação, o monitoramento e a limitação dos direitos de acesso, a criptografia de dados, e a implantação de sistemas de segurança todos estes métodos fornecem proteção confiável apenas diante de uma abordagem lógica e integrada. A combinação correta dos métodos básicos pode aumentar significativamente a segurança dos dados corporativos e impedir a possibilidade de vazamentos acidentais de dados ou a divulgação deliberada de informações confidenciais.

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Fonte: CIO.

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Conheça a estratégia do Metamorfo, malware que mira usuários de internet banking

Os laboratórios da FireEye, empresa de segurança guiada por inteligência, identificaram recentemente várias campanhas massivas de phishing visando usuários brasileiros de internet banking, por meio de Cavalos de Troia. Ao longo dos estágios destas campanhas, a que os especialistas da empresa deram o nome de Metamorfo, inúmeras táticas e técnicas que buscam evitar a detecção e fornecer a carga maliciosa foram observadas.

Os especialistas da FireEye explicam como funcionam as duas principais campanhas, que buscam se aproveitar principalmente do desconhecimento das vítimas e as levam a executar arquivos maliciosos, pensando se tratar de softwares de segurança de bancos, faturas ou comprovantes de transferência eletrônica.

Metamorfo #1

A campanha tem início com um e-mail que contém um simples anexo HTML. Neste anexo, uma atualização utiliza uma URL encurtada como o destino final. Assim que uma vítima clica no anexo, é automaticamente redirecionada para um site legítimo de armazenamento na nuvem, como o Google Drive ou o Dropbox, o que traz maior credibilidade ao processo.

No site de armazenamento, um arquivo no formato ZIP abrange quatro documentos maliciosos, um deles com uma nova aplicação de HTML incorporada (HTA). O usuário precisa descompactar o arquivo e clicar duas vezes neste documento executável para que a cadeia de infecção continue. Ao clicar estas duas vezes no documento, o arquivo malicioso é extraído sem que a vítima saiba.

Uma das principais características da campanha é a persistência, adicionando uma chave de registro na mesma pasta “Administrador”, extraindo documentos, renomeando arquivos e até criando uma nova chave persistente. Caso a vítima apenas delete estes documentos, é importante ressaltar que o malware tem a capacidade de recriar toda a cadeia e fazer o download do mesmo arquivo ZIP.

Com o Cavalo de Troia inserido, softwares de segurança e firewall podem ser impedidos. Uma análise dos programas em execução da vítima é feita rapidamente. O ciberatacante pode até visualizar a tela da vítima e tirar screenshots, por exemplo. Logo depois, traça uma rápida comparação com uma lista de sites de instituições financeiras brasileiras ou de moedas digitais. Caso a vítima esteja utilizando um destes sites no momento, o Trojan derruba o servidor.

Metamorfo #2

A segunda campanha é muito parecida, apesar de mais avançada. Também é iniciada por emails, muitas vezes o phishing, que possuem links redirecionando a vítima para domínios legítimos ou comprometidos, por meio de uma URL encurtada como destino. Novamente, o mesmo processo – o usuário é encaminhado para um site de armazenamento, que hospeda um arquivo ZIP com documentos maliciosos.

O malware é capaz de coletar inúmeras informações das vítimas, como a versão, arquitetura e o nome do sistema operacional; antivírus e firewall instalados; lista de possíveis softwares bancários instalados; endereço de IP; entre outras. Também é capaz de alterar o valor da chave de registro.

Assim como o Trojan da primeira campanha, procura por bancos, instituições financeiras e moedas digitais brasileiras. O malware ainda exibe formulários falsos em sites de bancos, para interceptar as credenciais do usuário. Isso traz maior veracidade ao ataque.

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Fonte: Computer World.

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Novo golpe mira usuários do Uber para roubar dados pessoais e de cartão de crédito

Fique atento, um novo golpe orquestrado por cibercriminosos miram usuários do app de transportes Uber para roubar dados pessoais e financeiros das vítimas. A Norton by Symantec identificou uma campanha de phishing com um suposto desconto de R$ 100 nos serviços da Uber.

Segundo a companhia, ao acessar o link disponibilizado no e-mail, a vítima é redirecionada para uma página na qual é induzida a cadastrar-se na Uber para receber o desconto. Ao clicar no botão de cadastro, o usuário é redirecionado para uma página com layout semelhante a da Uber, onde são requisitados dados como nome, CPF, telefone, além de informações do cartão de crédito.

Ao completar os dados, um pop-up confirmando o “sucesso no cadastro” é apresentado e a vítima é, enfim, redirecionada para a página oficial de login da Uber.

“Este tipo de golpe não é novo, mas ver que uma campanha como essa continua afetando milhares de pessoas reforça a atenção que o usuário deve ter com promoções de empresas populares. Sempre desconfie de promoções muito vantajosas, principalmente se não for capaz de confirmar a procedência”, afirma Nelson Barbosa, especialista em segurança da Norton.

Os consumidores acreditam estar seguros e protegidos online, porém os hackers têm provado o contrário, roubando US$ 172 bilhões de 978 milhões de consumidores em 20 países no último ano, de acordo com o Norton Cyber Security Insights Report 2017.

“As pessoas estão se tornando mais confiantes a medida que vão ganhando experiência no mundo digital e acreditam correr baixo risco de se tornar vítima de crimes virtuais”, finaliza Nelson.

Como prevenir

Em primeiro lugar, é preciso estar atento para identificar e não cair na tentação de abrir e-mails falsos que prometem descontos. Na lista abaixo, a Norton reuniu dicas de segurança:

  • Verifique o remetente: o domínio pode aparentar ser verdadeiro como “@empresa.com”, mas observe se é do endereço utilizado pelo suposto remetente do e-mail;
  • Preste atenção se há destinatários múltiplos, com muitos endereços indicando um envio massivo;
  • No assunto: os e-mails falsos utilizam assuntos que demonstrem urgência para atrais a atenção das vítimas, como pendências de pagamento de serviços populares e atualização ou revisão de uma conta ou serviço;
  • Links: nunca clique no link sem ter certeza de que o mesmo é confiável;
  • Conteúdo: erros de ortografia, ofertas muito vantajosas ou a ameaça de que algo ruim vá acontecer caso não sejam seguidas as instruções do e-mail são indícios que ele pode ser falso.

Fonte: IDG Now.

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O futuro da proteção de dados é desafiador

O segmento de TI sempre teve como base a transformação. Isto é, de todas as áreas virtuais e relacionadas, a Tecnologia da Informação está à frente nas mudanças que o mercado e a tecnologia como um todo passam. E agora, mais uma vez, ela muda de uma forma relativamente abrupta, com a proteção de dados como seu carro-chefe, por mais contraditório que isso possa parecer…

Nas últimas semanas, presenciamos uma mudança imutável na maneira como utilizamos a internet. Com a controverso caso do vazamento de dados do Facebook pela Cambridge Analytica, não apenas o governo, as empresas, mas o público, certamente estarão mais atentos às formas com que compartilham seus dados.

Com esse detalhe pertinente, é um ótimo momento para analisar nosso cenário atual, as possibilidades e os inevitáveis desafios que teremos pela frente. A Era da Informação começa a ter nuances de um novo estágio, e cabe aos mais sábios e atentos se anteciparem a ele.

O Caso “Cambridge Analytica” e a proteção de dados

Antes de entrarmos no tópico que reacendeu a discussão sobre a privacidade e a proteção de informações para um escopo maior, cabe lembrar que a questão sobre a proteção de dados já existe há alguns anos, tanto nos Estados Unidos e na União Europeia, como aqui no Brasil.

Enquanto por aqui a inclusão do Marco Civil, que mudou de maneira sensível o avanço e a maneira como usamos a internet, as discussões no exterior quanto a neutralidade da web, encontraram seu ápice quanto a votação da mesma no congresso americano, que votou a favor do fim desta neutralidade.

Este panorama é importante, pois o caso envolvendo a Cambridge Analytica trouxe de volta esta e outras questões envolvendo a privacidade dos usuários.

Em um breve resumo, a empresa captava e analisava dados advindos de diversas ferramentas terceirizadas, utilizando como base tanto a API do Facebook, o que por sua vez integrava o Instagram, rede social específica para imagens, bem como ferramentas específicas para rastreamento de dados.

Essas resoluções e automações repercutiram em nada menos do que 87 milhões de contas do Facebook violadas, destas cerca de 447 mil no Brasil. Isso, sem contar o envolvimento ainda que indireto da rede social em casos políticos de peso, como a eleição do atual presidente americano, Donald Trump, e do Brexit, o movimento de separação da Grã-Bretanha da União Europeia. Ambos teriam manipulado pesquisas de opinião pública, baseadas nos dados online.

Enquanto o próprio Mark Zuckerberg responde ao escândalo na corte americana, a rede social já havia mudado muitas de suas diretrizes quanto ao uso de sua API, bem como suas regras de proteção de dados. Entre elas, podemos destacar algumas como:

  • a classificação de ferramentas terceirizadas que não utilizam a APIs nativas do Facebook e Instagram como irregulares. Em outras palavras, seu uso será considerado “proibido”;
  • informações de usuário, como fotos de perfil, não mais aparecerão em fluxos de dados;
  • Impossibilidade de acompanhar informações de usuários sem as devidas autorizações dos mesmos;
  • não será possível receber ou enviar mensagens por ferramentas terceirizadas.

Como é possível perceber em algumas das alterações acima, uma das mudanças mais diretas em tudo que discutimos aqui é praticamente o encerramento dos processos automatizados nas redes sociais, utilizando outras ferramentas que não as de automação das próprias redes sociais.

Este aspecto impacta diretamente o setor não apenas de TI, como profissionais de marketing digital, programação, e todos aqueles que, de alguma forma, precisam lidar com um grande volume de dados, e captação de público para seus negócios.

Como se antecipar e adaptar às mudanças?

Não se engane: estas mudanças não são paliativas ou temporárias. Com os processos judiciais em andamento, bem como as repercussões que ainda estão por vir, na verdade são esperadas ainda mais alterações no Facebook e outras plataformas, a exemplo do próprio Google Analytics 360 (versão paga da solução de análise do Google), que já está alterando seus protocolos de retenção e coleta de dados afim de atender a GDPR (General Data Protection Regulation) para as normativas do EEA (European Economic Area).

É natural que, em um primeiro momento, a precipitação e a preocupação com modelos antes funcionais e eficientes, tenham de ser adaptados “às pressas”. Contudo, manter-se a essa perspectiva é condenar sua posição no mercado. Sobretudo em um período que, restrições à parte, permite inovações com mais facilidade.

A primeira nuance a ser observada é quanto a maneira que os usuários lidam com estas mudanças. De maneira geral, para o grande público, existe uma maior preocupação em proteger seus dados pessoais, o que implica em estarem mais atentos aos meios nos quais empresas buscam saber sobre eles.

Assim, cabe aos profissionais buscarem meios mais diretos, que incentivam o engajamento do público de forma consciente, a entregar tais informações, ou apenas as mais relevantes, e à partir delas trazer novas soluções.

Outra alternativa, igualmente relacionada a questão da proteção de dados, é o desenvolvimento de ferramentas específicas para a segurança dos usuários. Até então, este aspecto era mais comum no segmento de e-commerce, e que agora pode ganhar ainda mais relevância para outros segmentos.

Navegadores cuja função é ser um “intermediário” entre o usuário e as ferramentas de busca, aplicativos que restrinjam buscadores quais os tipos de informações disponíveis, e softwares que bloqueiam diretamente a ação de sites específicos, são apenas algumas ideias e sugestões.

Perceber estas e outras nuances dos meios virtuais é de vital importância para desenvolver novas estratégias para o mercado. quanto menos tempo perdido em questionamentos infundados, melhor para o seu negócio. Contudo, um aspecto de grande importância não pode ser ignorado em qualquer iniciativa para acompanhar o novo momento.

O ponto primordial

Ao acompanhar de perto os escândalos envolvendo a Cambridge Analytica, e outros dos últimos anos, fica bem claro que a proteção de dados, do ponto de vista do usuário, pode ser amenizada e bem restrita. Digamos que é muito difícil esconder completamente os seus dados da web. Para não dizer impossível…

E mesmo tal consciência, embora amarga para os mais céticos, pode ser trabalhada e até mesmo inovada pelo novo mercado.

Se por um lado a restrição de dados podem tornar mais difícil o alcance entre empresas e público de um ponto de vista mais automatizado, por outro, significa uma nova corrida pela inovação e por novos meios de integração virtual. Aproveite esta nova oportunidade!

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Fonte: CIO.

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Facebook: novo vazamento expõe informação de 3 milhões de utilizadores

A informação de mais do que 3 milhões de pessoas foi comprometida em mais um escândalo de utilização de informação do Facebook por terceiros, de acordo com o New Scientist. Este vazamento de informação está relacionado com uma aplicação de perguntas e respostas que visava descobrir o “tipo de personalidade” do utilizador.

O que aconteceu?

As informações recolhidas por esta aplicação são obviamente muito pessoais. Em teoria, a base de dados acumulada pelos investigadores por trás da aplicação apenas poderia ser acedida por investigadores aprovados num site colaborativo. Porém, segundo a New Scientist, o username e a password para essa base de dados poderia ser encontrada em “menos do que um minuto” com uma pesquisa online. Assim sendo, a segurança da informação não poderia ser mais baixa.

Qual é a aplicação em questão?

O nome da aplicação chama-se myPersonality. Mais do que 6 milhões de pessoas já responderam às perguntas do myPersonality, mas apenas metade deu autorização para que as respostas fossem partilhadas de forma anónima para utilização de investigadores. Em teoria, cerca de 280 pessoas tinham acesso à informação, incluindo investigadores do Facebook e outras empresas digitais.

Que informação é que estava disponível para toda a gente?

Os nomes não se encontravam associados às respostas. Encontrava-se a idade, o sexo e o estado de relação. Porém, para 150.000 pessoas, estavam incluídas publicações no mural (o que poderá permitir identificar a pessoa). O New Scientist refere também que existem outras formas técnicas de voltar a associar a informação do teste de personalidade à informação extra do Facebook.

Semelhante ao Cambridge Analytica

As semelhanças com o caso Cambridge Analytica são óbvias. A informação foi recolhida através de uma aplicação e utilizada por terceiros. Outro dado curioso é que ambos os casos partiram inicialmente de investigadores da universidade de Cambridge. Assim sendo, apesar deste caso em particular se consideravelmente mais pequeno que o caso de Cambridge, serve como mais um aviso para os potenciais riscos da nova era da informação.

Fonte: New Scientist, MaisTecnologia.

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Roteadores são principais alvos em internet das coisas no Brasil

Com o avanço da internet das coisas (IoT), em português, casos envolvendo dispositivos conectados comprometidos têm se tornado cada vez mais comuns. Segundo a Trend Micro, o alvo desses ataques consecutivos tem se repetido nos últimos meses: roteadores. Somente em abril, três dos seus estudos apontam esse risco.

Roteadores MikroTik

O roteador talvez seja o dispositivo mais importante para toda a infraestrutura. Se um hacker compromete o roteador, todos os dispositivos conectados a ele podem ser afetados. É assim que foi percebida a atuação de um grupo de hackers no Brasil, com foco em IoT.

Em março, a empresa obteve uma amostra de um malware na forma de um script projetado para ser executado no RouterOS. Este sistema operacional é desenvolvido pela MikroTik, fabricante de roteadores. Após tomar posse do aparelho, a rede por trás do roteador fica infectada com este malware, que redireciona o usuário de sites legítimos para outros falsos. A Trend Micro suspeita que o foco seja domínios bancos.

Como os roteadores são infectados

É provável que o primeiro estágio deste malware esteja infectando outros dispositivos da MikroTik e difundindo a infecção entre os roteadores. Como qualquer outro dispositivo IoT, os dispositivos MikroTik não estão livres de falhas de segurança. A Trend Micro acredita que o grupo de hackers também utilizou os dispositivos infectados para infectar outros similares na mesma rede e também outros conectados na Internet. Assim, além de infectar as configurações DNS (direcionando usuários para sites falsos), esta campanha também pretende usar os dispositivos como proxies para outros ataques como parte da botnet.

A empresa de segurança acredita que essas infecções aparentam ter dois objetivos claros: mudar as configurações DNS dos roteadores infectados e usá-los como proxies, provavelmente para dar suporte às outras campanhas de malware, além de realizar ataques phishing usando resoluções DNS maliciosas. Isso afeta todos os dispositivos conectados aos roteadores, incluindo telefones, notebooks, dispositivos IoT, além de outros roteadores. Portanto, é preciso ficar alerta.

Como boas práticas, a Trend Micro recomenda que os roteadores (MikroTik ou de outras marcas) e todos os dispositivos conectados sejam mantidos atualizados com as versões mais recentes de firmware e que a exposição indesejada seja evitada por meio das seguintes práticas:

  • Ativar a proteção de senha em roteadores e dispositivos conectados;
  • Substituir as senhas padrões de fábrica por senhas sólidas;
  • Ativar o firewall para proteção adicional e usar o protocolo de segurança Acesso Protegido de Wi-Fi II (WPA2);
  • Verificar regularmente as configurações DNS para identificar qualquer atividade suspeita na rede.

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Fonte: IT Forum 365.

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Um em cada cinco sites de e-commerce no Brasil não está seguro, mostra estudo

Um mapeamento da internet brasileira feito por empresa aponta que 30% dos sites do país não estão seguros. Estes sites não possuem o certificado de segurança (SSL – Secure Socket Layer), que promove uma conexão segura utilizando a criptografia entre o servidor e os dados trafegados. Esta ferramenta é importante principalmente em casos de websites que transacionam dados pessoais e números de cartão de crédito, por exemplo. Com o SSL, as informações inseridas não podem ser roubadas por hackers.

Quando avaliados somente os sites de comércio eletrônico, aproximadamente um em cada cinco sites (19%) não está seguro, ou seja, não possui o certificado SSL. O percentual é ainda maior quando analisados sites corporativos (76%), blogs (28%) e outros (46%). O levantamento avaliou também que, até o final de abril, 45% dos sites que possuem o certificado e estão atualmente seguros estarão com estes certificados vencidos e precisarão renová-los.

Phishing on-line

Uma prática muito utilizada pelos golpistas no ambiente on-line é a de phishing, na qual os criminosos copiam as informações trocadas durante uma transação. Dados pessoais roubados, como nome, endereço, CPF etc., podem ser coletados para fraude de identidade, que acontece quando dados pessoais de um consumidor são usados por terceiros para firmar negócios sob falsidade ideológica ou obter crédito sem a intenção de honrar os pagamentos.

De acordo com o Indicadores, o Brasil encerrou 2017 com 1,964 milhão de tentativas, representando alta de 8,2% em relação a 2016 e o maior resultado desde 2015. O primeiro bimestre do ano já totalizou 305.480 tentativas, ou seja, a cada 17 segundos um criminoso tentou roubar dados para efetivar uma fraude.

Além disso, os golpistas também podem roubar dados de transações financeiras, como as informações do cartão de crédito, para realizar fraude. Segundo uma pesquisa feita nessa mesma empresa em novembro do ano passado, com cerca de 5 mil pessoas, 13% afirmaram já ter sofrido uma fraude e, deste total, a maioria (36%) afirmou que a fraude foi relacionada ao cartão de crédito.

Para verificar se o site possui o certificado SSL e, portanto, os dados trafegados estão sendo criptografados, sem risco de roubo, basta checar se há um cadeado na barra de status, ou se há um “s” após o http (https), indicando segurança. Em alguns casos, a barra de endereço do navegador fica verde. Atualmente alguns navegadores incluem para todos os sites a indicação de “Seguro” e “Não Seguro” também na barra de endereço. Normalmente também há um selo de segurança, atribuído pelo fornecedor do certificado, que pode ser encontrado no próprio site.

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Fonte: Computer World

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A importância de monitorar a segurança da informação em uma empresa

Com novas tecnologias chegando ao mercado dia após dia, praticamente todas as operações e processos realizados dentro de uma empresa hoje, são feitos por sistemas digitais. O objetivo da segurança da informação é monitorar e proteger esses dados armazenados, implementando mecanismos que anulem qualquer ameaça ou vulnerabilidade do sistema, falhas que podem crescer juntamente com o avanço digital. As ameaças podem ser externas, das mais diversas modalidades, ou internas, por erro técnico ou humano. Além desses mecanismos de defesa, a segurança da informação gerencia os principais ativos que suportam o negócio, minimiza riscos e aumenta o retorno dos investimentos. Não se trata apenas de proteger os dados, é necessário expandir a visão sobre a importância desse tipo ação, a fim de evitar problemas de gestão.

Controle de acesso

Controle de acesso é a habilidade de negar ou permitir a utilização de sistemas ou arquivos por um colaborador. A produtividade de uma equipe pode ser aumentada – e muito -, com este monitoramento, pois ele evita a perda de tempo pelo uso indevido da internet, assim como aumenta a segurança da empresa contra vírus e malwares. Como consequência, reduz o período de manutenção ou recuperação após falhas do sistema.

Proteção de dados

Ter um sistema de segurança da informação bem implementado também gera confiabilidade. Os dados dos clientes devem ser protegidos sob qualquer circunstância, e quanto melhor for realizado esse trabalho, maior será o destaque da empresa em relação à concorrência. O sistema adequado cria melhores estratégias de prevenção, simplificação de processos, eficiência nas operações e, somado ao aumento da produtividade, consequentemente, há redução de custos. No cenário atual, para que uma empresa cresça e fortaleça sua imagem no mercado, além de todas as outras funções, é de extrema relevância que haja um monitoramento de segurança eficiente.

Entenda mais sobre segurança da informação

A segurança da informação possui três fundamentos básicos: a confidencialidade, referente ao sigilo e restrição do acesso à informação; a integridade, que assegura a manutenção de todos os dados armazenados em sua forma original, evitando qualquer tipo de violação; e a disponibilidade, que garante que a informação estará disponível sempre que o usuário necessitar. Independentemente do planejamento de segurança que for estabelecido na empresa, ele deve ser regido por esses princípios. Após implementado, precisa ser mantido e monitorado com o máximo de atenção.

A importância do monitoramento da segurança da informação

É fundamental que toda empresa execute o monitoramento da segurança da informação, por meio de aplicação de patch, controle de vulnerabilidade e disponibilidade. Há ainda a possibilidade de instalar um SOC (Security Operanting Center), ou seja, Centro de Operação de Segurança. Trata-se de uma plataforma que detecta incidentes relacionados à segurança digital em uma empresa, fazendo a coleta de dados, análise e propondo uma reação da TI.

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Fonte: Terra

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Arbitration leaks: a segurança da informação no procedimento arbitral

Atualmente, a cyber segurança é extremamente relevante no contexto da arbitragem, a qual ainda é o método de resolução de disputa mais popular quando os conflitos são complexos, sensíveis e têm abrangência internacional. Em disputas comerciais, costumeiramente, há o manejo de informações confidenciais como, por exemplo, segredos industriais e demonstrativos financeiros.

A confidencialidade é princípio implícito da arbitragem e, sem o sigilo, o instituto pode implodir do ponto de vista estrutural. A inteligência da confidencialidade, além de proteger informações delicadas, vem da necessidade de preservação da imagem da empresa perante os mercados financeiro e consumidor. Dessa maneira, eventual violação ou vazamento desses dados no curso de um procedimento arbitral pode não só comprometê-lo, mas também causar danos irreparáveis ou de difícil reparação às partes ali envolvidas.

A questão torna-se ainda mais crítica quando vemos um uso cada vez maior da tecnologia da informação na prática jurídica como um todo e também no curso de procedimentos arbitrais a fim de dotá-la de maior eficiência e menor custo. A contrapartida dessa digitalização é o aumento exponencial da vulnerabilidade e a exposição dos dados a terceiros oportunistas. Nas palavras do criptógrafo Bruce Schneier, se você acha que a tecnologia pode resolver seus problemas de segurança, então você não entende os problemas e não entende a tecnologia. O ano passado foi abarrotado de ataques, extorsões e vazamentos digitais. Estima-se que, em 2017, mais de US$ 130 bilhões foram roubados de consumidores por meio de crimes cibernéticos; é, no mínimo, ingenuidade acreditar que o instituto da arbitragem não é um alvo óbvio para estes criminosos. Neste contexto de cyber insegurança, o Brasil está na preocupante posição de país mais vulnerável da América Latina e em quarto lugar no mundo.

A segurança cibernética, por definição, consiste em manter dados eletrônicos e sistemas de tecnologia da informação a salvo de acessos ilegais, uso, alteração, destruição e divulgação não autorizada. A prática, antes restrita à profissionais da tecnologia da informação, hoje, é intrínseca à própria ética profissional da advocacia.

Com isso em mente, o International Council for Commercial Arbitration (ICCA) criou um grupo, o qual conta com a New York Bar Association e o CPR Institute, para estudar soluções de cyber segurança na arbitragem por meio do qual pretende-se estabelecer um protocolo voluntário. Os membros do projeto irão elaborar diretrizes práticas para advogados, árbitros, instituições, e partes do conflito.

A questão é ainda mais relevante se lembrarmos que em arbitragens internacionais as partes envolvidas são alvos potenciais de cyber ataques, e.g. multinacionais, governos ou entidades estatais, figuras públicas e organizações não governamentais (ONG’s).

Para que se entenda esses ataques virtuais, vale observar as diferentes motivações dos hackers, as quais, para fins didáticos, podem ser divididos em três principais categoriais: (i) hacktivists, (ii) agentes estatais, e (iii) criminosos motivados por questões financeiras.

Hacktivists é um termo construído a partir das palavras hacker e ativistas em inglês. Os cyber ataques realizados por essa categoria estão ligados a causas sociais e políticas. Esses hackerspodem utilizar informações pessoais para envergonhar ou denegrir a imagem pública de seus alvos com o intuito de chamar a atenção para determinados atos e posturas.

Quanto aos agentes estatais, vale lembrar que as partes podem eventualmente compartilhar documentos de interesse para estados que conduzem espionagem. Parece estranho, mas todos se lembram quando Edward Snowden, ao desertar da National Security Agency (NSA), permitiu que determinadas informações viessem à tona e, entre elas, estava a famigerada espionagem americana na petroleira brasileira Petrobras.

Há, ainda, os criminosos que pretendem auferir ganhos econômicos com as invasões. Assim, dado que a arbitragem envolve frequentemente a transmissão de informações comerciais sensíveis, as partes devem ser particularmente conscientes da ameaça dessa categoria de hackers.

Sobre o tema, é importante lembrar que, no ano de 2015, a Permanent Court of Arbitration (PCA), instituição que administra um número significativo de arbitragens de investimento e interestatais, foi atacada. Durante a audiência de uma disputa sensível sobre a fronteira marítima entre a China e as Filipinas, hackers colocaram códigos maliciosos no sítio eletrônico da PCA infectando computadores de diplomatas, advogados e outros que o visitavam no momento, resultando em sua retirada temporária do ar temporariamente do ar.

Em arbitragens internacionais, as partes são tipicamente representadas por equipes grandes e, muitas vezes, transnacionais. Executivos jurídicos, advogados terceirizados, árbitros e suas respectivas equipes costumam viajar extensivamente e trabalhar em vários lugares, incluindo hotéis, lounges de aeroportos ou escritórios particulares. Esses fatores aumentam o risco de ocorrerem violações aos dados compartilhados por meios eletrônicos.

Atualmente, a preocupação não deve ser se um novo cyber ataque vai acontecer, mas quando. E as Câmaras de Arbitragem necessitam modificar os seus protocolos internos com o intuito de proteger informações sensíveis para as partes envolvidas nas disputas, as quais estão sob sua custódia.

Para se protegerem da ameaça de cyber ataques, é necessário que elas estabeleçam um protocolo rigoroso para o armazenamento e transferência de informações sensíveis, limitem a divulgação de informações sensíveis, e, em caso de violação ou ataque, tenham um procedimento para notificar a(s) parte(s) envolvida(s) de forma a corrigir ou mitigar a violação ou ataque.

Uma outra questão a ser observada diz respeito aos participantes de arbitragens internacionais, os quais muitas vezes tem que se deslocar com frequência e, assim, arquivam dados em mídias portáteis (drives e HDs externos) e computadores. Eventualmente, esses aparelhos podem ser extraviados, furtados ou roubados. Assim, é aconselhável que os arquivos sejam criptografados e os aparelhos protegidos por senhas. Assim, mesmo diante de um infortúnio, as informações ali contidas poderão permanecer seguras e confidenciais.

Ademais, diante do nível estratégico da informação que se pretende armazenar ou transferir, as partes podem escolher banir completamente o armazenamento local desses documentos, optando por armazenamento em nuvem (cloud storage), serviço oferecido de empresas para empresas (B2B), mediante cláusulas próprias de confidencialidade das informações em que estão explícitas as políticas de manutenção, destruição e atualização de informações lá inseridas.

Outra atitude que pode encorajar o furto ou roubo de dados é o uso pelas partes envolvidas no conflito de redes públicas de WiFi. Poucas pessoas sabem, mas o uso de redes WiFi públicas é extremamente arriscado. Por isso, as partes devem considerar a proibição do uso e acesso de redes públicas de WiFi, ao menos que sejam tomadas medidas de segurança, como, por exemplo o uso de uso de uma VPN, o que nada mais é do que uma rede privada construída sobre a infraestrutura de uma rede pública.

Outra medida possível para mitigar vazamentos é limitar a divulgação de informações sensíveis. Uma das formas de proteção é revelar as informações apenas para as pessoas estritamente necessárias. Limitar o número de pessoas que podem acessar os dados reduz o potencial de violação. Quando se fala em adotar protocolos de segurança é imperioso que se considere a vulnerabilidade dos sistemas à luz da falha humana, tendo em vista que esse representa o maior risco em termos de segurança no ambiente cibernético.

A responsabilidade pela segurança das informações não cabe apenas a equipe de tecnologia da informação, mas cada indivíduo dentro da organização ou instituição envolvida deve ser treinado e conscientizado a fim de se proteger, por exemplo, de ataques realizados por meio de mecanismos de engenharia social.

Não só escritórios de advocacia, mas instituições arbitrais devem adquirir softwares de firewalls e antivírus, bem como estabelecerem planos de ação em caso de possível ataque cibernético, diminuindo os efeitos colaterais da invasão, e.g. backup dos dados e notificação das partes cujos dados foram atacados.

Além disso, é importante que os documentos de casos já solucionados não sejam armazenados pelas Câmaras por prazo indeterminado. Como ocorre nos processos judiciais, alguns documentos, pela sua irrelevância para os casos futuros ou para a coisa julgada, devem ser destruídos após o término da arbitragem. Para se ter uma ideia da gravidade disso, vale trazer um exemplo: no ano de 2013, a empresa Affiniti Health Plan Inc. viu-se obrigada a pagar multa no valor de aproximadamente US$ 1,2 milhão em razão da violação de política de confidencialidade após retornar máquinas copiadoras ao seu locador sem antes apagar os dados inseridos nos discos rígidos das máquinas.

Compreender a ameaça e tomar as medidas necessárias para evitar a exposição de documentos relevantes é crucial. A existência de protocolos de segurança cibernética, inclusive, será, muito em breve, um critério decisivo de escolha do centro de arbitragem pelas partes. Afinal, parafraseando Stephane Nappo, demoram vinte anos para construir uma reputação e poucos minutos de incidentes cibernéticos para arruiná-la. De olho no futuro, o Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), com sede na cidade do Rio de Janeiro, criará, nas próximas semanas, um grupo de trabalho interdisciplinar para estudar possíveis soluções em cyber segurança e proteção de dados a fim de aprimorar suas atividades em marca de compasso com essa forte tendência.

Fonte: Jota

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Pentest: uma abordagem ofensiva em segurança da informação

Nos últimos anos, os ataques cibernéticos cresceram absurdamente e têm causado prejuízos milionários às empresas de todos os portes. Os hackers conseguem acessar toda a infraestrutura, de endpoints a servidores e nuvem, onde roubam tudo, desde senhas até informações financeiras e dados estratégicos.

Para combater esse mal é importante que as empresas disponham de processos alinhados, tecnologias avançadas e pessoas competentes na área de Segurança da Informação e, principalmente, que conheçam suas fraquezas e vulnerabilidades.

Hoje, já é possível testar a eficiência da segurança dos dados da sua empresa por meio do Pentest, um Teste de Penetração que examina fraquezas e vulnerabilidades da infraestrutura de TI.

Essas vulnerabilidades podem ser encontradas em softwares nos mais diversos pontos de entrada, tais como: backdoors em sistemas operacionais; falhas não intencionais na arquitetura do código de software; falhas na configuração e na gestão de softwares.

O Pentest utiliza um mix de operações automatizadas e manuais e geralmente tem como alvo os servidores, endpoints de rede, redes wireless, dispositivos de segurança de rede, dispositivos móveis e wireless e outras áreas de exposição, tais como aplicações e códigos

Contudo, devemos ressaltar que o Pentest não se mantém apenas nesse nível, o primeiro objetivo é ir o mais longe possível dentro da infraestrutura de TI para acessar dados, informações estratégicas e senhas.

Atualmente, existem três tipos de Pentest: Black Box, Gray Boxe White Box. Para que as empresas escolham o teste ideal é importante que saibam quais são as minúcias e diferenciais de cada um.

Os benefícios com a aplicação do Pentest são vários, dentre eles a validação da postura de segurança da empresa e de seus colaboradores, neste caso o Pentest irá testar suas defesas em todos os aspectos: tecnologia, processos e pessoas, e quando bem feito, utilizará técnicas avançadas de ataque, da mesma forma que os hackers o fariam. Colocando à prova a segurança dos dados e demonstrando eventuais brechas que ainda possam existir.

O segundo benefício é o da segurança na prática, pois um teste de penetração deve ser feito sem que as equipes internas de TI da companhia tenham conhecimento. Isso permitirá que a empresa teste com veracidade se os controles implantados oferecem proteção necessária, e se, uma vez vazados os dados, os procedimentos corretos de resposta a incidentes irão funcionar de maneira adequada.

Outro resultado positivo do Pentest é o feedback sobre as rotas com mais risco na organização. O profissional Pentester tentará entrar no sistema por qualquer meio possível, reproduzindo as ações de um invasor do mundo real. Isso pode revelar muitas das principais vulnerabilidades que a equipe de segurança e desenvolvimento nunca consideraram. Os relatórios gerados pelos testes de penetração fornecerão um feedback alinhado sobre a priorização de qualquer investimento futuro em Segurança da Informação.

Os resultados obtidos através do Pentest auxiliam os desenvolvedores a cometerem menos erros, já que poderão compreender como um atacante externo entrou no sistema que eles desenvolveram, com isso estarão mais motivados a melhorar seus conhecimentos em Segurança da Informação, evitando erros semelhantes no futuro.

Por fim, o Pentest pode ajudar na questão orçamentária, quesito de extrema importância para qualquer companhia.

Por meio dos resultados obtidos com os testes de penetração, os gestores podem analisar o cenário de ameaças e avaliar onde precisam investir mais verba, com isso novas invasões serão evitadas e, consequentemente, novos prejuízos financeiros também!

A Future possui várias soluções de testes de invasão. Saiba mais sobre as soluções Future de teste de invasão clicando aqui.

Fonte: Computer World

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