Hackers roubam bitcoins e empresa declara falência

Hackers atacaram uma empresa de compra e venda de bitcoins na Coreia do Sul e roubaram uma quantia não informada de unidades da criptomoeda, avaliada em mais de 18 mil dólares cada. A companhia declarou falência nesta terça-feira (19), de acordo com agência de notícias britânicas.

Esse foi o segundo ataque hacker à empresa de que se tem notícia. O primeiro, realizado em abril deste ano, resultou no roubo de 4 mil bitcoins. Uma agência governamental ligou o ataque à Coreia do Norte.

O novo ataque causou perda de 17% dos recursos da empresa de compra e venda de criptomoeda da Corea do Sul.

As criptomoedas dos clientes da empresa serão remarcadas para 75% do valor anterior ao ataque, e as trocas de bitcoins foram interrompidas para evitar mais perdas.

No Brasil, uma empresa de compra e venda de criptomoeda enfrenta problemas com cadastros de novos usuários, enquanto a rival, já avisa nos termos de serviço que ataques de hackers podem acontecer e dados pessoais podem ser acessados ilegalmente por terceiros.

Fonte: Exame

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Bancos e bolsas de bitcoins serão os novos alvos de hackers

No ano que vem, o principal foco de perdas para os bancos causadas por ciberataques não será o roubo de dinheiro, mas a destruição de sua infraestrutura de TI durante os estágios finais de um ataque hacking. Os bancos estão habituados a serem alvos apenas de ataques de cibercriminosos. Mas, hoje, os hackers ligados a governos estão fazendo isso de forma muito mais frequente.

É o que mostra relatório do Group-IB intitulado “Hi-Tech Crime Trends Report”, divulgado recentemente. Segundo o estudo, ao destruir a infraestrutura de TI dos bancos, os cibercriminosos tentam cobrir seus rastros durante os furtos, enquanto o objetivo dos hackers patrocinados por governos é o de maximizar o dano às instituições financeiras e interromper as operações bancárias. Nos dois casos, os danos causados podem ser até maiores do que a quantidade de dinheiro roubado devido a interrupções de serviço com impacto reputacional e regulatório.

O estudo revela também que os hackers agora vão conseguir atacar com sucesso instalações industriais, pois aprenderam como trabalhar com a “lógica” da infraestrutura crítica. Essas instalações usam sistemas de TI complexos e únicos: mesmo se alguém tiver acesso a elas, é necessário conhecimento específico sobre os princípios de sua operação para realizar ataques.

Durante o ano passado, o Group-IB observou que a competência dos hackers aumentou junto com suas capacidades de causar impacto em infraestruturas críticas. Portanto, a consultoria prevê novos incidentes em grande escala visando a infraestrutura industrial e central.

O estudo também constatou que os hackers estão mudando o foco dos bancos para a chamada indústria de criptografia (ICO, wallets, bolsas de criptomoedas e fundos), que acumulou grandes capitalizações e recursos.

Em termos técnicos, os ataques contra prestadores de serviços neste setor não são mais difíceis do que contra os bancos, no entanto, a segurança da informação em questão e a maturidade das empresas blockchain é significativamente menor. Outra motivação para os criminosos é que as tecnologias de blockchain são mais anônimas e desreguladas — isso reduz consideravelmente o risco de serem pegos durante a retirada do dinheiro.

Fonte: IDGNow

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