Empresas ainda confundem segurança com antivírus

Brasileiros ainda enxergam segurança cibernética como commodity. “Costumo dizer: você consegue sair do supermercado com uma caixa de leite e uma caixa de antivírus na mão”, brinca diretor-geral de empresa de segurança no Brasil.

“Não que tenha acabado, mas antivírus são apenas um pedaço pequeno do que é a segurança atualmente. Ainda confundem segurança com antivírus”, alerta o executivo, que há um ano e meio lidera as operações da companhia russa de segurança cibernética no Brasil.

O executivo lembra que a segurança da informação vai muito além da simples proteção contra vírus e malware. Um exemplo é o ataque phishing, que não é um malware, mas simplesmente uma estratégia hacker para convencer internautas a clicarem em links maliciosos, normalmente com falsas campanhas como “isca”. “Você precisa ter uma segurança embarcada que diz que esse site não é verdadeiro”, defende.

Uma das principais causas da vulnerabilidade de organizações, para ele, são estratégias inadequadas. “Empresas faturam como companhias mas têm mentalidade de proteção como usuários caseiros: (produtos) grátis. Elas ainda usam proteção grátis que vem embarcada nos dispositivos”, comenta. “E o grátis sai caro”, alerta.

Origem do problema

Diretor-geral recorre a sua experiência no início da carreira para lembrar uma das origens da falta de cultura de segurança em organizações. “Fui gestor de TI em banco e o que acontece é que TI geralmente é uma área sem faturamento dentro de empresas. Por isso, é difícil conseguir verba para investimentos em segurança. De maneira geral, quando é pedido para reduzir gastos, significa gastar menos. Por isso a empresa vai comprar algo mais barato.”

Entra por um ouvido e sai pelo outro

O devastador caso do ransomware WannaCry, que derrubou milhões de máquinas em todo o mundo no ano passado, foi tratado por muitas pessoas como um verdadeiro alerta para companhias. O diretor concorda com a afirmação, mas diz que esse boom durou não mais que seis meses. “O WannaCry acordou muita gente, mas infelizmente temos mentalidade de que nada vai acontecer conosco. É como dizer que um raio não cairá duas vezes no mesmo lugar. Com segurança é ao contrário. Se você foi atacado uma vez, será de novo. E até com mais certeza porque o mercado sabe que você é inseguro”, diz.

O mega ataque criou preocupação, mas caiu no esquecimento em meio a tantas outras preocupações do dia a dia.

Segurança no core

O fato é que empresas estão mais avançadas no quesito segurança da informação, inclusive com o avanço da figura do CISO (Chief Information Security Officer), mas ainda há barreiras a serem quebradas.

O executivo cita como bons exemplos os casos de empresas como bancos e seguradoras, que têm criado o papel do arquiteto de segurança, profissional responsável por pensar a segurança em cada projeto desenvolvido. E é justamente esse ponto que ele defende: colocar a segurança da informação no início de cada discussão, senão pode ser tarde demais.

“É como projetar um carro. A montadora cria todas as peças e no fim vai colocar banco, cinto de segurança e airbag? Pode ser que não caiba no veículo. É preciso pensar tudo desde o começo de cada produção. Da mesma forma a segurança da informação, que tem de ser by design e pensada antes de qualquer processo.”

O diretor, por fim, diz também que vê uma postura mais avançada, mas organizações ainda continuam pensando que a aquisição de uma única tecnologia resolve o problema. “Não existe segurança default em dispositivos”, finaliza.

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Fonte: ComputerWorld

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Polícia espanhola prende suspeito de liderar quadrilha hacker que roubou € 1 bilhão

A força policial espanhola prendeu um suspeito de liderar uma quadrilha de cibercriminosos que roubou mais de € 1 bilhão, o que equivale a cerca de R$ 4 bilhões. Após cooperação entre policiais dos EUA, Ásia de Europa, o suspeito, identificado como Denis K., foi detido em Alicante, uma cidade portuária localizada na costa sudeste da Espanha.

Segundo pronunciamento da Europol, o grupo aplicava golpes desde 2013, com membros em mais de 40 países e tendo lesado o patrimônio de mais de 100 instituições financeiras.

O método utilizado pelos cibercriminosos eram malwares enviados por e-mail para funcionários dos bancos e, com as máquinas infectadas, o grupo conseguia controle da rede e dos servidores do banco. “Com esse nível de acesso, os elementos autorizaram transferências bancárias fraudulentas, aumentaram os saldos das contas de mula ou controlaram os caixas eletrônicos afetados para liberar o dinheiro para eles”, comunicou a Europol.

Estavam com Denis K., no momento da apreensão, outros três homens, que supostamente fazem parte do grupo criminoso e teriam nacionalidades russas e ucranianas. A polícia da Ucrânia não comentou o caso. Com o grupo foram também apreendidos dois carros de luxo e mais de € 500 mil (ou cerca de R$ 2 bilhões) em jóias. As contas bancárias dos acusados e duas casas avaliadas em cerca de € 1 milhão (pouco mais de R$ 4 milhões) estão bloqueadas pela Justiça espanhola.

Segundo detalhes fornecidos pelos investigadores, Denis K. utilizou plataformas financeiras em Gibraltar e no Reino Unido para carregar cartões de crédito pré-pagos com bitcoins para usufruir das quantias na Espanha, além de usar a criptomoeda para lavagem de dinheiro.

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Fonte: CanalTech

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Grupo hacker do Irã é acusado de roubar trabalhos científicos

Um grupo de nove hackers identificados pelas autoridades americanas encontra-se formalmente acusado de roubar trabalho científico e propriedade intelectual de diversas individualidades e instituições. Na medida em que os acusados não residem nos EUA, será complicado levá-los a tribunal.

Os iranianos conduziram ataques cibernéticos em nome da Guarda Revolucionária Iraniana. Entre 2013 e 2017, os hackers teriam atacado mais de 100.000 contas de professores universitários, tendo sucesso em conseguir comprometer as contas de cerca de 8.000. Ao todo, foram atacados professores ou investigadores de 320 universidades, 47 empresas privadas, diversos setores do governo dos EUA e as Nações Unidas.

O objetivo destes ataques teria sido auxiliar as universidades Iranianas no acesso à investigação científica, revelou Rod Rosenstein, procurador-geral americano numa conferência de imprensa na sexta-feira. É referido que o valor monetário da informação roubada pode ascender aos $3,14 biliões de dólares.

Na prática, as acusações formais passam por conspiração para cometer intrusão em computador, fraude, roubo de identidade agravado e acesso não autorizado a computador. Tudo combinado, pode conduzir a quatro décadas na prisão. Os acusados não são residentes dos EUA.

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Fonte: MaisTecnologia

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PF prende grupo hacker por roubar R$ 10 milhões e lavar dinheiro com bitcoin

A Polícia Federal deu início nesta quarta-feira, 21, à Operação Código Reverso, que mira um grupo de cibercriminosos com conexões internacionais, que infectava computadores visando ter acesso a contas bancárias de vítimas para realização de transferências e pagamentos indevidos.

A Operação envolveu mais de 100 policiais cumprindo 43 mandados (sete de prisão preventiva, um de prisão temporária, 11 de intimação e 24 de busca e apreensão) em quatro estados: Tocantins, São Paulo, Goiás e Pernambuco. No total foram seis pessoas presas e duas seguem foragidas.

Segundo a PF, apenas nos últimos 9 meses, os cibercriminosos conseguiram gerar prejuízos na casa dos R$ 10 milhões, burlando mecanismos de segurança dos bancos para realizar suas operações fraudulentas.

A PF também nota que todos os membros da organização viviam uma vida luxuosa como resultado de suas atividades, utilizando empresas de fachada para ocultar a origem do patrimônio. Além disso, eles também investiram boa parte dos recursos roubados em bitcoins, o que a PF considera lavagem de dinheiro.

Também serão investigados empresários suspeitos de procurarem os cibercriminosos, que teriam buscado os serviços para obter vantagens comerciais ilícitas sobre a concorrência, além de receber descontos na quitação de impostos, pagamentos de contas e realização de compras por meio dos pagamentos indevidos realizados pelo grupo, que causavam prejuízos a milhares de contas bancárias de diversas instituições.

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Fonte: OlharDigital

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Hackers roubam dados de 880 mil clientes de empresa de viagens dos EUA

Plataforma digital de reserva de viagens anunciou nesta terça-feira que identificou uma invasão que pode ter afetado informações de cartões de créditos de 880 mil usuários que fizeram compras no serviço entre 2016 e 2017, um problema já corrigido pela companhia.

A empresa estava investigando uma plataforma anterior à utilizada atualmente quando encontrou provas que sugeriam que um hacker invadiu o sistema e teve acesso a informações guardadas em dois sites. Especialistas, uma auditoria externa e a polícia foram chamados para ajudar a corrigir o problema, segundo a empresa.

De acordo com a companhia de viagens, os dados possivelmente roubados foram de clientes que usaram o serviço entre janeiro e a metade de junho de 2016 e a plataforma para parceiros entre janeiro de 2016 e dezembro de 2017. O site atual não foi afetado.

“O hacker pode ter tido acesso às informações pessoais de certas compras feitas nesses dois sites. O número de cartões de crédito envolvidos no incidente é de cerca de 880 mil”, explicou.

Os responsáveis pelo ataque também teriam obtido nomes completos, endereços, datas de aniversário, números de telefone, entre outros, das pessoas que utilizaram a Orbitz no período citado. A empresa, porém, não tem “provas concretas” de que esses dados foram roubados.

A empresa pediu desculpas pelo incidente e garantiu estar comprometida em manter a confiança de seus clientes. Os afetados pela invasão estão sendo notificados.

“Estamos oferecendo aos indivíduos afetados um ano de acompanhamento de crédito gratuito e serviços de proteção de identidade nos países nos quais eles estejam disponíveis”, explicou em nota.

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Fonte: EpocaNegocios

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Ataque hacker mira informações da indústria marítima americana

Empresa de segurança divulgou algumas informações sobre sua investigação a respeito de um grupo de hackers de provável origem chinesa que está mirando as indústrias marítima e de engenharia americanas. Batizado de “TEMP.Periscope” e chamado por algumas outras empresas de “Leviathan”, é provável que o grupo tenha interesse nesses alvos por causa das disputas no Mar da China Meridional.

O TEMP.Periscope é um grupo de “APT” (sigla em inglês para Ameaça Avançada Persistente). São invasores que agem com objetivos específicos e contra alvos direcionados. Eles são diferentes dos criminosos que agem na internet e que visam os internautas em geral.

O grupo vem sendo rastreado desde 2013, mas ficou ocioso após as negociações do ex-presidente norte-americano Barack Obama com o presidente da China Xi Jinping em 2015. Os invasores voltaram à ativa no fim de 2017, com versões atualizadas de suas ferramentas de ataque.

O Mar da China Meridional é uma região disputada. Nele passam anualmente mercadorias avaliadas em bilhões de dólares e acredita-se existir grandes depósitos de gás e petróleo lá. Vietnã, Filipinas, Malásia, Brunei e Taiwan reivindicam algum controle sobre a região, mas a China vem construindo infraestrutura e tentando assumir o controle da área.

Os Estados Unidos voltaram a realizar patrulhas na região em 2007. Os americanos alegam que essa medida visa garantir a “liberdade de navegação”.

De acordo com a empresa de segurança, o tipo de informação buscada pelo TEMP.Periscope permitira a alguém responder perguntas como “qual é o alcance e a eficácia deste sistema de radar marinho?” ou “com quanta precisão um sistema pode detectar e identificar atividades no mar?” Essas informações dariam vantagem em negociações e atividades no Mar da China Meridional.

Além de empresas de engenharia e logística da indústria marítima, o grupo também atacou empresas dos setores de consultoria, alta tecnologia, saúde e imprensa. A maioria das vítimas é dos Estados Unidos, mas algumas também são europeias e uma é de Hong Kong. A empresa não confirma se todas essas empresas chegaram a ser invadidas — apenas que foi possível registrar tentativas de ataque. Também não foi informado o número total de vítimas.

Como outros grupos de APT, o TEMP.Periscope chega às vítimas usando “spear phishing”, ou seja, e-mails direcionados e redigidos especificamente para seus alvos. Esse tipo de mensagem costuma ser bastante convincente e é mais difícil de ser reconhecida como maliciosa. O grupo também tira proveito de brechas para incluir o instalador de vírus em documentos, dando um ar de legitimidade ainda maior para os e-mails.

Uma das ferramentas usadas pelo TEMP.Periscope é chamada de “PHOTO”. Esse vírus é capaz de realizar capturas de tela, gravar vídeo e áudio, listar e finalizar programas em execução, registrar as teclas digitadas, recuperar usuários e senhas em armazenamento protegido e modificar arquivos.

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Fonte: G1

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Vantagens da contratação de serviços gerenciados de Segurança da Informação (MSS)

Os Managed Security Services (MSS), ou em português, serviços gerenciados de segurança, é um modelo de processos operacionais para garantir a segurança dos dados empresariais mais sensíveis. Cada vez mais empresas apostam nesse tipo de solução em seus setores de segurança da informação. Esse segmento se baseia no monitoramento remoto dos ambientes de TI. Isso é alcançado por meio do uso compartilhado de centros de operação de segurança (SOC – Security Operation Center).

O método foi desenvolvido pela Gartner Group, líder americana em pesquisas e consultoria no setor de informação. A partir de três preceitos (Monitoração de Segurança, Resposta a Incidentes e Gerenciamento de Segurança), uma equipe especializada gerencia ambientes de todos os segmentos de mercado de maneira remota.

Neste modelo, em vez de tratar a segurança de dados como uma consultoria pontual ou com foco exclusivo em produtos, prioriza-se uma opção de segurança contínua, com foco sempre em resultados. Isso significa ir além de vender uma solução de antivírus: vende-se uma rede livre de vírus.

Tipos de empresa que oferecem serviços gerenciados de segurança

Conhecidos como MSSP, ou Managed Security Services Providers, as empresas que oferecem serviços gerenciados de segurança são comumente classificadas em 4 tipos:

· Pure Players: tratam-se de empresas especializadas, cujo faturamento vem integralmente de serviços de segurança;
· Generalistas de outsourcing de TI: quando serviços de segurança são um item adicional do portfólio dessas empresas, que costumam ser focadas em TI;
· Operadoras de Telecomunicações: oferecem serviços simplificados que estão focados em proteção para as conexões privadas e com a Internet;
· Fabricantes de produtos de segurança: empresas que tradicionalmente vendem produtos de segurança e
iniciaram, recentemente, unidades de negócio para venda de serviços.

Porque as empresas tem optado pelo MSS

Desde a criação do modelo nos anos 2000, vê-se cada vez mais empresas adotando o MSS como solução de segurança. Porém, terceirizar a proteção dos dados vem com os seus problemas. Uma equipe interna possui um panorama mais completo do negócio e disponibilidade exclusiva para os projetos internos, por exemplo.

No entanto, existem alguns fatores que empurram cada vez mais gestores para a solução remota:

· Segurança não é a especialização da maioria das empresas;
· Manter um setor voltado unicamente para segurança da informação é custoso;
· Obter e reter profissionais especializados é um grande desafio, pois empresas especializadas oferecem um plano de carreira mais sólido;
· O tempo de resposta nesse setor precisa ser muito rápido e exige uma equipe completa.

O modelo MSS traz benefícios que abordam com sucesso esses problemas:

Segurança é um problema contínuo

A abordagem do MSS de oferecer segurança como uma solução contínua é uma das principais características que tornaram o modelo tão popular. Esse setor está sempre mudando, com novos vírus, novos ataques e novas vulnerabilidades surgindo a todo o momento. Portanto, é impossível aplicar uma medida pontual que solucione as necessidades de segurança de uma empresa.

Tecnologia de ponta não é o suficiente

O modelo MSS parte do princípio de que não adianta focar a segurança em produtos e software. É claro, um antivírus atualizado e moderno é importante, mas nunca será o suficiente. Por mais que a tecnologia esteja chegando a níveis impressionantes de desenvolvimento, o fator humano ainda é um dos pontos mais importantes da segurança. Existem pessoas por trás dos novos vírus e novas técnicas de ataque. Portanto, também precisam existir pessoas especializadas nisso para defender as empresas deles.

Gerir segurança exige conhecimento específico e experiência

Adquirir o conhecimento necessário para realizar uma gestão de segurança eficiente pode demorar. Além das formações específicas, essa é uma área em que a experiência no mercado é extremamente valiosa.

Com dados sensíveis e necessidade de respostas rápidas a ameaças, as empresas não especializadas não possuem tempo hábil para montar uma solução de segurança do zero. Inegavelmente, é mais rápido contratar um MSSP. Essas empresas, além de já possuírem profissionais habituados com o ritmo desse mercado, também têm acesso a mais amostras e mais experiência com falhas e ataques.

Comprar MSS é mais barato

Os custos associados com o modelo MSS são muito menores, em especial para empresas de pequeno e médio porte. Manter um setor específico de segurança em uma empresa que não tem essa área como foco pode ser extremamente custoso. A gestão deve considerar que serão necessários gastos com licenças, hardware e software, profissionais altamente especializados, treinamentos e cursos de atualização, SOC, datacenter e sistemas. Além disso, é necessário desenhar novos processos e diretrizes.

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Fonte: EXAME

 

Ataques de ransomware caem 70%, mas ainda trazem riscos

Relatório de ciberameaças elaborado por empresa especializada em segurança da informação, aponta que, ao contrário de previsões de diversos especialistas, ataques de ransomware caíram em 2017: foram 638 milhões em 2016 e, no ano passado, o número ficou em 184 milhões – queda de 71,2%.

Regionalmente, as Américas foram as mais afetadas, recebendo 46% de todas as tentativas de ataque por ransomware em 2017. Por outro lado, a variedade dos ataques por ransomware aumentou em 101,2%, o que, juntamente com o volume de ataques ainda alto, faz com que o ransomware seja uma ameaça predominante, alerta a empresa.

“A ciberguerra afeta cada governo, negócio e pessoa. Ela não pode ser vencida por qualquer um de nós”, alerta CEO de empresa responsável pelo estudo. “Nossos dados e conclusões mais recentes mostram que não param de aumentar uma série de ataques estratégicos. Ao compartilhar inteligência orientada a ações, pretendemos melhorar a postura de segurança contra as ameaças maliciosas e também contra os criminosos de hoje.”

Panorama

Em 2017 mais de 9,32 bilhões ataques por malware foram registrados e mais de 12,5 mil novas vulnerabilidades comuns durante o ano passado.

“Os riscos para a privacidade dos negócios e o crescimento de seus dados crescem a cada dia, principalmente porque a cybersegurança está superando algumas das mais tradicionais preocupações empresariais”, comenta.

Uso de SSL/TLS cresce novamente

O tráfego web criptografado por padrões SSL/TLS registraram salto significativo em 2017, de 24%. Essa mudança vem apontando uma oportunidade para cibercriminosos, que vêm escondendo constantemente ameaças em tráfego criptografado. O tráfego SSL/TLS representou 68% do tráfego total de internet em 2017, aponta o estudo.

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Fonte: ComputerWorld

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Malware brasileiro ataca bancos e cartões de créditos na América Latina

O malware Prilex, anteriormente relacionado a ataque em caixas eletrônicos no Brasil, foi reinventado por cibercriminosos para atingir vítimas em outros países da América Latina.

Segundo empresa, no Brasil, os criminosos usavam um dispositivo blackbox configurado com um modem USB 4G para controlar remotamente a máquina. Ao abrir um backdoor para o atacante, eles tiveram a possibilidade de sequestrar a conexão sem fio da instituição e controlar outros caixas eletrônicos à vontade.

Com o passar do tempo, o grupo migrou seus esforços para sistemas de pontos de venda desenvolvidos por fornecedores brasileiros usando cartões de crédito roubados que permitiam a criação de um novo totalmente funcional, habilitado inclusive para transações protegidas pelas funcionalidades de chip e senha. Isso permite realizar as transações fraudulentas em qualquer loja, on-line ou off-line.

Um especialista explica que trata-se de um novo tipo de malware que oferece suporte para os criminosos em suas operações, tudo com uma interface gráfica de usuário e modelos bem elaborados para criar diferentes estruturas de cartões de crédito. “Apesar da clonagem de cartões protegidos por PIN já terem sido discutidas no passado, cremos que a ameaça do Prilex e seu modelo de negócios são importantes para serem compartilhados com a comunidade; já que esses ataques estão se tornando cada vez mais fáceis de realizar e a implementação do padrão EMV não conseguiu acompanhar os criminosos”, comenta.

O cartão de crédito clonado funciona em qualquer sistema de ponto de venda no Brasil devido a uma implementação incorreta do padrão EMV (especificação criada pela Europay, MasterCard e Visa, para pagamentos eletrônicos seguros de débito e crédito), em que nem todos os dados são verificados durante o processo de aprovação. Embora esses ataques tenham acontecido no passado, é a primeira vez que um conjunto tão completo de utilitários é encontrado nesse âmbito, ainda mais visando apenas comerciantes brasileiros – até o momento. Todo o processo que envolve desde o roubo da informação até a criação do cartão falso é cuidado pelo Prilex, de forma fácil e direta.

Atualmente, a evidência da investigação indicou que o malware está sendo distribuído por meio de um e-mail convencional, que convence as vítimas a baixar uma atualização de um servidor remoto – na qual é controlada por criminosos. As vítimas tendem a ser lojas tradicionais, como postos de gasolina, supermercados e mercados típicos de varejo; e, todos eles, localizados em diferentes estados do Brasil.

Fonte: Computer World

Segurança da informação: gastos mundiais chegarão a US$ 96,3 bilhões este ano

Os gastos mundiais das empresas com segurança da informação devem chegar a US$ 96,3 bilhões em 2018, um crescimento de 8% em relação ao ano anterior, de acordo com projeção do Gartner. Segundo a consultoria, as organizações estão gastando mais com a proteção de dados por conta das exigências regulatórias e da preocupação com ameaças emergentes. Ataques cibernéticos, como WannaCry e NotPetya, por exemplo, contribuem para o aumento dos gastos. Veja, a seguir, as principais percepções e o que esperar para este ano:

  • Até 2020, mais de 60% das empresas irão investir em múltiplas ferramentas de segurança, como prevenção de perda de dados, criptografia e ferramentas de proteção de auditoria centradas em informação. Atualmente, esse número é de aproximadamente 35%.
  • A escassez de profissionais da área, a complexidade técnica e o aumento das ameaças continuarão a impulsionar a automação e serviços de terceirização de segurança, que irão totalizar US$ 18,5 bilhões em despesas, um crescimento de 11% em relação a 2017.
  • Até 2019, 75% das despesas com as empresas terceirizadas serão em produtos de software e hardware de segurança, em comparação a 63% em 2016.
  • 53% das organizações citaram os riscos de segurança como o fator número 1 para as despesas gerais do setor. Para elas, uma possível violação é o principal risco que influencia as despesas.
  • Os testes de segurança, a terceirização de TI e o gerenciamento de eventos (SIEM) estão entre os subsegmentos de proteção com crescimento mais rápido, impulsionando os setores de proteção de infraestrutura e serviços de segurança.
  • O Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), que entra em vigor em maio deste ano e conta com novas regras e obrigações impostas aos cidadãos, empresas e outras companhias privadas e públicas, impulsiona o aumento dos gastos. Para implementar os recursos adicionais, será preciso mudar a forma de fazer negócio e estar ciente dos possíveis aumentos de custos para a gestão de dados. Todas as empresas europeias (bancos, seguradoras etc.) com presença ou operação no Brasil deverão segui-lo.

Fonte: itforum365

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