Facebook: novo vazamento expõe informação de 3 milhões de utilizadores

A informação de mais do que 3 milhões de pessoas foi comprometida em mais um escândalo de utilização de informação do Facebook por terceiros, de acordo com o New Scientist. Este vazamento de informação está relacionado com uma aplicação de perguntas e respostas que visava descobrir o “tipo de personalidade” do utilizador.

O que aconteceu?

As informações recolhidas por esta aplicação são obviamente muito pessoais. Em teoria, a base de dados acumulada pelos investigadores por trás da aplicação apenas poderia ser acedida por investigadores aprovados num site colaborativo. Porém, segundo a New Scientist, o username e a password para essa base de dados poderia ser encontrada em “menos do que um minuto” com uma pesquisa online. Assim sendo, a segurança da informação não poderia ser mais baixa.

Qual é a aplicação em questão?

O nome da aplicação chama-se myPersonality. Mais do que 6 milhões de pessoas já responderam às perguntas do myPersonality, mas apenas metade deu autorização para que as respostas fossem partilhadas de forma anónima para utilização de investigadores. Em teoria, cerca de 280 pessoas tinham acesso à informação, incluindo investigadores do Facebook e outras empresas digitais.

Que informação é que estava disponível para toda a gente?

Os nomes não se encontravam associados às respostas. Encontrava-se a idade, o sexo e o estado de relação. Porém, para 150.000 pessoas, estavam incluídas publicações no mural (o que poderá permitir identificar a pessoa). O New Scientist refere também que existem outras formas técnicas de voltar a associar a informação do teste de personalidade à informação extra do Facebook.

Semelhante ao Cambridge Analytica

As semelhanças com o caso Cambridge Analytica são óbvias. A informação foi recolhida através de uma aplicação e utilizada por terceiros. Outro dado curioso é que ambos os casos partiram inicialmente de investigadores da universidade de Cambridge. Assim sendo, apesar deste caso em particular se consideravelmente mais pequeno que o caso de Cambridge, serve como mais um aviso para os potenciais riscos da nova era da informação.

Fonte: New Scientist, MaisTecnologia.

Read More

Roteadores são principais alvos em internet das coisas no Brasil

Com o avanço da internet das coisas (IoT), em português, casos envolvendo dispositivos conectados comprometidos têm se tornado cada vez mais comuns. Segundo a Trend Micro, o alvo desses ataques consecutivos tem se repetido nos últimos meses: roteadores. Somente em abril, três dos seus estudos apontam esse risco.

Roteadores MikroTik

O roteador talvez seja o dispositivo mais importante para toda a infraestrutura. Se um hacker compromete o roteador, todos os dispositivos conectados a ele podem ser afetados. É assim que foi percebida a atuação de um grupo de hackers no Brasil, com foco em IoT.

Em março, a empresa obteve uma amostra de um malware na forma de um script projetado para ser executado no RouterOS. Este sistema operacional é desenvolvido pela MikroTik, fabricante de roteadores. Após tomar posse do aparelho, a rede por trás do roteador fica infectada com este malware, que redireciona o usuário de sites legítimos para outros falsos. A Trend Micro suspeita que o foco seja domínios bancos.

Como os roteadores são infectados

É provável que o primeiro estágio deste malware esteja infectando outros dispositivos da MikroTik e difundindo a infecção entre os roteadores. Como qualquer outro dispositivo IoT, os dispositivos MikroTik não estão livres de falhas de segurança. A Trend Micro acredita que o grupo de hackers também utilizou os dispositivos infectados para infectar outros similares na mesma rede e também outros conectados na Internet. Assim, além de infectar as configurações DNS (direcionando usuários para sites falsos), esta campanha também pretende usar os dispositivos como proxies para outros ataques como parte da botnet.

A empresa de segurança acredita que essas infecções aparentam ter dois objetivos claros: mudar as configurações DNS dos roteadores infectados e usá-los como proxies, provavelmente para dar suporte às outras campanhas de malware, além de realizar ataques phishing usando resoluções DNS maliciosas. Isso afeta todos os dispositivos conectados aos roteadores, incluindo telefones, notebooks, dispositivos IoT, além de outros roteadores. Portanto, é preciso ficar alerta.

Como boas práticas, a Trend Micro recomenda que os roteadores (MikroTik ou de outras marcas) e todos os dispositivos conectados sejam mantidos atualizados com as versões mais recentes de firmware e que a exposição indesejada seja evitada por meio das seguintes práticas:

  • Ativar a proteção de senha em roteadores e dispositivos conectados;
  • Substituir as senhas padrões de fábrica por senhas sólidas;
  • Ativar o firewall para proteção adicional e usar o protocolo de segurança Acesso Protegido de Wi-Fi II (WPA2);
  • Verificar regularmente as configurações DNS para identificar qualquer atividade suspeita na rede.

A Future possui Soluções que podem auxiliar você e sua empresa na verificação, detecção e remoção de ameaças em sua rede. Para conhecer nossas Soluções de Segurança, clique aqui.

Fonte: IT Forum 365.

Read More

Maioria das empresas brasileiras já rastreou um incidente de malware vindo da nuvem

A McAfee – parceira da Future, realizou pesquisa com executivos de TI de onze países, incluindo o Brasil, sobre adoção e segurança da nuvem; e o resultado mostrou que a confiança do brasileiro no modelo continua crescendo. Quase todos os entrevistados (95%) disseram que sua empresa confia mais na computação em nuvem atualmente do que confiava há 12 meses.

A nuvem híbrida, combinação de nuvem pública e privada, é a arquitetura preferida dos brasileiros; 71% dos entrevistados usam este modelo, enquanto 20% usam apenas nuvem privada e 9% usam apenas nuvem pública no ambiente corporativo. A maior parte das empresas (81%) também conta com uma estratégia formal ‘Cloud First’, ou seja, devem priorizar soluções em nuvem sempre que forem comprar e implantar aplicativos.

A pesquisa abordou também a questão da segurança de dados e a maioria dos entrevistados (76%) afirmou que já rastreou um incidente de malware vindo de um aplicativo na nuvem. O conteúdo malicioso foi entregue principalmente por e-mail de um remetente conhecido (31%) ou e-mail de phishing (26%).

Dados confidenciais

Apenas um em cada quatro entrevistados afirmou ter total confiança em manter os dados confidenciais da empresa na nuvem pública. No entanto, a metade deles (51%) diz que armazena alguns dados confidenciais da empresa na nuvem pública e um terço (33%) armazena todos os dados confidenciais da empresa na nuvem pública. Entre esses dados estão: informações pessoais de clientes (58%); documentação interna como atas de reuniões confidenciais (52%); dados bancários da equipe e registros de funcionários (45%); propriedade intelectual (43%); informações de cartões de pagamento (37%) e senhas de rede (28%).

Os entrevistados destacaram também quais foram os problemas de segurança já enfrentados pelo uso de softwares como serviço (SaaS). Eles relataram a falta de visibilidade sobre quais dados estão dentro dos aplicativos em nuvem (36%); a falta de pessoal com habilidades para gerenciar a segurança de aplicativos em nuvem (27%); ameaças e ataques avançados contra o provedor de aplicativos em nuvem (26%); falta de controle sobre quem pode acessar dados confidenciais (25%) e o roubo de dados de um aplicativo na nuvem (19%).

Mesmo com esses problemas, os investimentos voltados para a segurança na nuvem no Brasil ainda são bastante baixos. Um terço dos entrevistados disse que a empresa dedica de 10 a 20% do orçamento geral de segurança de TI para a segurança na nuvem. E apenas 3% dedicam mais de 50% do orçamento para este fim.

No Brasil, a pesquisa foi realizada com 100 executivos em cargos de diretoria ou gerencia de TI e/ou segurança, em empresas com mais de 500 funcionários, de setores como finanças, saúde, varejo, governo, telecomunicações e outros.

Quer manter sua nuvem segura? Conheça nossas Soluções e entre em contato com a Future!

Fonte: IT Forum 365.

Read More

Um em cada cinco sites de e-commerce no Brasil não está seguro, mostra estudo

Um mapeamento da internet brasileira feito por empresa aponta que 30% dos sites do país não estão seguros. Estes sites não possuem o certificado de segurança (SSL – Secure Socket Layer), que promove uma conexão segura utilizando a criptografia entre o servidor e os dados trafegados. Esta ferramenta é importante principalmente em casos de websites que transacionam dados pessoais e números de cartão de crédito, por exemplo. Com o SSL, as informações inseridas não podem ser roubadas por hackers.

Quando avaliados somente os sites de comércio eletrônico, aproximadamente um em cada cinco sites (19%) não está seguro, ou seja, não possui o certificado SSL. O percentual é ainda maior quando analisados sites corporativos (76%), blogs (28%) e outros (46%). O levantamento avaliou também que, até o final de abril, 45% dos sites que possuem o certificado e estão atualmente seguros estarão com estes certificados vencidos e precisarão renová-los.

Phishing on-line

Uma prática muito utilizada pelos golpistas no ambiente on-line é a de phishing, na qual os criminosos copiam as informações trocadas durante uma transação. Dados pessoais roubados, como nome, endereço, CPF etc., podem ser coletados para fraude de identidade, que acontece quando dados pessoais de um consumidor são usados por terceiros para firmar negócios sob falsidade ideológica ou obter crédito sem a intenção de honrar os pagamentos.

De acordo com o Indicadores, o Brasil encerrou 2017 com 1,964 milhão de tentativas, representando alta de 8,2% em relação a 2016 e o maior resultado desde 2015. O primeiro bimestre do ano já totalizou 305.480 tentativas, ou seja, a cada 17 segundos um criminoso tentou roubar dados para efetivar uma fraude.

Além disso, os golpistas também podem roubar dados de transações financeiras, como as informações do cartão de crédito, para realizar fraude. Segundo uma pesquisa feita nessa mesma empresa em novembro do ano passado, com cerca de 5 mil pessoas, 13% afirmaram já ter sofrido uma fraude e, deste total, a maioria (36%) afirmou que a fraude foi relacionada ao cartão de crédito.

Para verificar se o site possui o certificado SSL e, portanto, os dados trafegados estão sendo criptografados, sem risco de roubo, basta checar se há um cadeado na barra de status, ou se há um “s” após o http (https), indicando segurança. Em alguns casos, a barra de endereço do navegador fica verde. Atualmente alguns navegadores incluem para todos os sites a indicação de “Seguro” e “Não Seguro” também na barra de endereço. Normalmente também há um selo de segurança, atribuído pelo fornecedor do certificado, que pode ser encontrado no próprio site.

A Future possui soluções de segurança para proteger seu site, com uma equipe certificada e reconhecida no mercado. Saiba mais clicando aqui.

Fonte: Computer World

Read More

A importância de monitorar a segurança da informação em uma empresa

Com novas tecnologias chegando ao mercado dia após dia, praticamente todas as operações e processos realizados dentro de uma empresa hoje, são feitos por sistemas digitais. O objetivo da segurança da informação é monitorar e proteger esses dados armazenados, implementando mecanismos que anulem qualquer ameaça ou vulnerabilidade do sistema, falhas que podem crescer juntamente com o avanço digital. As ameaças podem ser externas, das mais diversas modalidades, ou internas, por erro técnico ou humano. Além desses mecanismos de defesa, a segurança da informação gerencia os principais ativos que suportam o negócio, minimiza riscos e aumenta o retorno dos investimentos. Não se trata apenas de proteger os dados, é necessário expandir a visão sobre a importância desse tipo ação, a fim de evitar problemas de gestão.

Controle de acesso

Controle de acesso é a habilidade de negar ou permitir a utilização de sistemas ou arquivos por um colaborador. A produtividade de uma equipe pode ser aumentada – e muito -, com este monitoramento, pois ele evita a perda de tempo pelo uso indevido da internet, assim como aumenta a segurança da empresa contra vírus e malwares. Como consequência, reduz o período de manutenção ou recuperação após falhas do sistema.

Proteção de dados

Ter um sistema de segurança da informação bem implementado também gera confiabilidade. Os dados dos clientes devem ser protegidos sob qualquer circunstância, e quanto melhor for realizado esse trabalho, maior será o destaque da empresa em relação à concorrência. O sistema adequado cria melhores estratégias de prevenção, simplificação de processos, eficiência nas operações e, somado ao aumento da produtividade, consequentemente, há redução de custos. No cenário atual, para que uma empresa cresça e fortaleça sua imagem no mercado, além de todas as outras funções, é de extrema relevância que haja um monitoramento de segurança eficiente.

Entenda mais sobre segurança da informação

A segurança da informação possui três fundamentos básicos: a confidencialidade, referente ao sigilo e restrição do acesso à informação; a integridade, que assegura a manutenção de todos os dados armazenados em sua forma original, evitando qualquer tipo de violação; e a disponibilidade, que garante que a informação estará disponível sempre que o usuário necessitar. Independentemente do planejamento de segurança que for estabelecido na empresa, ele deve ser regido por esses princípios. Após implementado, precisa ser mantido e monitorado com o máximo de atenção.

A importância do monitoramento da segurança da informação

É fundamental que toda empresa execute o monitoramento da segurança da informação, por meio de aplicação de patch, controle de vulnerabilidade e disponibilidade. Há ainda a possibilidade de instalar um SOC (Security Operanting Center), ou seja, Centro de Operação de Segurança. Trata-se de uma plataforma que detecta incidentes relacionados à segurança digital em uma empresa, fazendo a coleta de dados, análise e propondo uma reação da TI.

A Future possui equipe capacitada para monitorar a Segurança de sua empresa. Saiba mais clicando aqui!

Fonte: Terra

Read More

Arbitration leaks: a segurança da informação no procedimento arbitral

Atualmente, a cyber segurança é extremamente relevante no contexto da arbitragem, a qual ainda é o método de resolução de disputa mais popular quando os conflitos são complexos, sensíveis e têm abrangência internacional. Em disputas comerciais, costumeiramente, há o manejo de informações confidenciais como, por exemplo, segredos industriais e demonstrativos financeiros.

A confidencialidade é princípio implícito da arbitragem e, sem o sigilo, o instituto pode implodir do ponto de vista estrutural. A inteligência da confidencialidade, além de proteger informações delicadas, vem da necessidade de preservação da imagem da empresa perante os mercados financeiro e consumidor. Dessa maneira, eventual violação ou vazamento desses dados no curso de um procedimento arbitral pode não só comprometê-lo, mas também causar danos irreparáveis ou de difícil reparação às partes ali envolvidas.

A questão torna-se ainda mais crítica quando vemos um uso cada vez maior da tecnologia da informação na prática jurídica como um todo e também no curso de procedimentos arbitrais a fim de dotá-la de maior eficiência e menor custo. A contrapartida dessa digitalização é o aumento exponencial da vulnerabilidade e a exposição dos dados a terceiros oportunistas. Nas palavras do criptógrafo Bruce Schneier, se você acha que a tecnologia pode resolver seus problemas de segurança, então você não entende os problemas e não entende a tecnologia. O ano passado foi abarrotado de ataques, extorsões e vazamentos digitais. Estima-se que, em 2017, mais de US$ 130 bilhões foram roubados de consumidores por meio de crimes cibernéticos; é, no mínimo, ingenuidade acreditar que o instituto da arbitragem não é um alvo óbvio para estes criminosos. Neste contexto de cyber insegurança, o Brasil está na preocupante posição de país mais vulnerável da América Latina e em quarto lugar no mundo.

A segurança cibernética, por definição, consiste em manter dados eletrônicos e sistemas de tecnologia da informação a salvo de acessos ilegais, uso, alteração, destruição e divulgação não autorizada. A prática, antes restrita à profissionais da tecnologia da informação, hoje, é intrínseca à própria ética profissional da advocacia.

Com isso em mente, o International Council for Commercial Arbitration (ICCA) criou um grupo, o qual conta com a New York Bar Association e o CPR Institute, para estudar soluções de cyber segurança na arbitragem por meio do qual pretende-se estabelecer um protocolo voluntário. Os membros do projeto irão elaborar diretrizes práticas para advogados, árbitros, instituições, e partes do conflito.

A questão é ainda mais relevante se lembrarmos que em arbitragens internacionais as partes envolvidas são alvos potenciais de cyber ataques, e.g. multinacionais, governos ou entidades estatais, figuras públicas e organizações não governamentais (ONG’s).

Para que se entenda esses ataques virtuais, vale observar as diferentes motivações dos hackers, as quais, para fins didáticos, podem ser divididos em três principais categoriais: (i) hacktivists, (ii) agentes estatais, e (iii) criminosos motivados por questões financeiras.

Hacktivists é um termo construído a partir das palavras hacker e ativistas em inglês. Os cyber ataques realizados por essa categoria estão ligados a causas sociais e políticas. Esses hackerspodem utilizar informações pessoais para envergonhar ou denegrir a imagem pública de seus alvos com o intuito de chamar a atenção para determinados atos e posturas.

Quanto aos agentes estatais, vale lembrar que as partes podem eventualmente compartilhar documentos de interesse para estados que conduzem espionagem. Parece estranho, mas todos se lembram quando Edward Snowden, ao desertar da National Security Agency (NSA), permitiu que determinadas informações viessem à tona e, entre elas, estava a famigerada espionagem americana na petroleira brasileira Petrobras.

Há, ainda, os criminosos que pretendem auferir ganhos econômicos com as invasões. Assim, dado que a arbitragem envolve frequentemente a transmissão de informações comerciais sensíveis, as partes devem ser particularmente conscientes da ameaça dessa categoria de hackers.

Sobre o tema, é importante lembrar que, no ano de 2015, a Permanent Court of Arbitration (PCA), instituição que administra um número significativo de arbitragens de investimento e interestatais, foi atacada. Durante a audiência de uma disputa sensível sobre a fronteira marítima entre a China e as Filipinas, hackers colocaram códigos maliciosos no sítio eletrônico da PCA infectando computadores de diplomatas, advogados e outros que o visitavam no momento, resultando em sua retirada temporária do ar temporariamente do ar.

Em arbitragens internacionais, as partes são tipicamente representadas por equipes grandes e, muitas vezes, transnacionais. Executivos jurídicos, advogados terceirizados, árbitros e suas respectivas equipes costumam viajar extensivamente e trabalhar em vários lugares, incluindo hotéis, lounges de aeroportos ou escritórios particulares. Esses fatores aumentam o risco de ocorrerem violações aos dados compartilhados por meios eletrônicos.

Atualmente, a preocupação não deve ser se um novo cyber ataque vai acontecer, mas quando. E as Câmaras de Arbitragem necessitam modificar os seus protocolos internos com o intuito de proteger informações sensíveis para as partes envolvidas nas disputas, as quais estão sob sua custódia.

Para se protegerem da ameaça de cyber ataques, é necessário que elas estabeleçam um protocolo rigoroso para o armazenamento e transferência de informações sensíveis, limitem a divulgação de informações sensíveis, e, em caso de violação ou ataque, tenham um procedimento para notificar a(s) parte(s) envolvida(s) de forma a corrigir ou mitigar a violação ou ataque.

Uma outra questão a ser observada diz respeito aos participantes de arbitragens internacionais, os quais muitas vezes tem que se deslocar com frequência e, assim, arquivam dados em mídias portáteis (drives e HDs externos) e computadores. Eventualmente, esses aparelhos podem ser extraviados, furtados ou roubados. Assim, é aconselhável que os arquivos sejam criptografados e os aparelhos protegidos por senhas. Assim, mesmo diante de um infortúnio, as informações ali contidas poderão permanecer seguras e confidenciais.

Ademais, diante do nível estratégico da informação que se pretende armazenar ou transferir, as partes podem escolher banir completamente o armazenamento local desses documentos, optando por armazenamento em nuvem (cloud storage), serviço oferecido de empresas para empresas (B2B), mediante cláusulas próprias de confidencialidade das informações em que estão explícitas as políticas de manutenção, destruição e atualização de informações lá inseridas.

Outra atitude que pode encorajar o furto ou roubo de dados é o uso pelas partes envolvidas no conflito de redes públicas de WiFi. Poucas pessoas sabem, mas o uso de redes WiFi públicas é extremamente arriscado. Por isso, as partes devem considerar a proibição do uso e acesso de redes públicas de WiFi, ao menos que sejam tomadas medidas de segurança, como, por exemplo o uso de uso de uma VPN, o que nada mais é do que uma rede privada construída sobre a infraestrutura de uma rede pública.

Outra medida possível para mitigar vazamentos é limitar a divulgação de informações sensíveis. Uma das formas de proteção é revelar as informações apenas para as pessoas estritamente necessárias. Limitar o número de pessoas que podem acessar os dados reduz o potencial de violação. Quando se fala em adotar protocolos de segurança é imperioso que se considere a vulnerabilidade dos sistemas à luz da falha humana, tendo em vista que esse representa o maior risco em termos de segurança no ambiente cibernético.

A responsabilidade pela segurança das informações não cabe apenas a equipe de tecnologia da informação, mas cada indivíduo dentro da organização ou instituição envolvida deve ser treinado e conscientizado a fim de se proteger, por exemplo, de ataques realizados por meio de mecanismos de engenharia social.

Não só escritórios de advocacia, mas instituições arbitrais devem adquirir softwares de firewalls e antivírus, bem como estabelecerem planos de ação em caso de possível ataque cibernético, diminuindo os efeitos colaterais da invasão, e.g. backup dos dados e notificação das partes cujos dados foram atacados.

Além disso, é importante que os documentos de casos já solucionados não sejam armazenados pelas Câmaras por prazo indeterminado. Como ocorre nos processos judiciais, alguns documentos, pela sua irrelevância para os casos futuros ou para a coisa julgada, devem ser destruídos após o término da arbitragem. Para se ter uma ideia da gravidade disso, vale trazer um exemplo: no ano de 2013, a empresa Affiniti Health Plan Inc. viu-se obrigada a pagar multa no valor de aproximadamente US$ 1,2 milhão em razão da violação de política de confidencialidade após retornar máquinas copiadoras ao seu locador sem antes apagar os dados inseridos nos discos rígidos das máquinas.

Compreender a ameaça e tomar as medidas necessárias para evitar a exposição de documentos relevantes é crucial. A existência de protocolos de segurança cibernética, inclusive, será, muito em breve, um critério decisivo de escolha do centro de arbitragem pelas partes. Afinal, parafraseando Stephane Nappo, demoram vinte anos para construir uma reputação e poucos minutos de incidentes cibernéticos para arruiná-la. De olho no futuro, o Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), com sede na cidade do Rio de Janeiro, criará, nas próximas semanas, um grupo de trabalho interdisciplinar para estudar possíveis soluções em cyber segurança e proteção de dados a fim de aprimorar suas atividades em marca de compasso com essa forte tendência.

Fonte: Jota

Read More

Pentest: uma abordagem ofensiva em segurança da informação

Nos últimos anos, os ataques cibernéticos cresceram absurdamente e têm causado prejuízos milionários às empresas de todos os portes. Os hackers conseguem acessar toda a infraestrutura, de endpoints a servidores e nuvem, onde roubam tudo, desde senhas até informações financeiras e dados estratégicos.

Para combater esse mal é importante que as empresas disponham de processos alinhados, tecnologias avançadas e pessoas competentes na área de Segurança da Informação e, principalmente, que conheçam suas fraquezas e vulnerabilidades.

Hoje, já é possível testar a eficiência da segurança dos dados da sua empresa por meio do Pentest, um Teste de Penetração que examina fraquezas e vulnerabilidades da infraestrutura de TI.

Essas vulnerabilidades podem ser encontradas em softwares nos mais diversos pontos de entrada, tais como: backdoors em sistemas operacionais; falhas não intencionais na arquitetura do código de software; falhas na configuração e na gestão de softwares.

O Pentest utiliza um mix de operações automatizadas e manuais e geralmente tem como alvo os servidores, endpoints de rede, redes wireless, dispositivos de segurança de rede, dispositivos móveis e wireless e outras áreas de exposição, tais como aplicações e códigos

Contudo, devemos ressaltar que o Pentest não se mantém apenas nesse nível, o primeiro objetivo é ir o mais longe possível dentro da infraestrutura de TI para acessar dados, informações estratégicas e senhas.

Atualmente, existem três tipos de Pentest: Black Box, Gray Boxe White Box. Para que as empresas escolham o teste ideal é importante que saibam quais são as minúcias e diferenciais de cada um.

Os benefícios com a aplicação do Pentest são vários, dentre eles a validação da postura de segurança da empresa e de seus colaboradores, neste caso o Pentest irá testar suas defesas em todos os aspectos: tecnologia, processos e pessoas, e quando bem feito, utilizará técnicas avançadas de ataque, da mesma forma que os hackers o fariam. Colocando à prova a segurança dos dados e demonstrando eventuais brechas que ainda possam existir.

O segundo benefício é o da segurança na prática, pois um teste de penetração deve ser feito sem que as equipes internas de TI da companhia tenham conhecimento. Isso permitirá que a empresa teste com veracidade se os controles implantados oferecem proteção necessária, e se, uma vez vazados os dados, os procedimentos corretos de resposta a incidentes irão funcionar de maneira adequada.

Outro resultado positivo do Pentest é o feedback sobre as rotas com mais risco na organização. O profissional Pentester tentará entrar no sistema por qualquer meio possível, reproduzindo as ações de um invasor do mundo real. Isso pode revelar muitas das principais vulnerabilidades que a equipe de segurança e desenvolvimento nunca consideraram. Os relatórios gerados pelos testes de penetração fornecerão um feedback alinhado sobre a priorização de qualquer investimento futuro em Segurança da Informação.

Os resultados obtidos através do Pentest auxiliam os desenvolvedores a cometerem menos erros, já que poderão compreender como um atacante externo entrou no sistema que eles desenvolveram, com isso estarão mais motivados a melhorar seus conhecimentos em Segurança da Informação, evitando erros semelhantes no futuro.

Por fim, o Pentest pode ajudar na questão orçamentária, quesito de extrema importância para qualquer companhia.

Por meio dos resultados obtidos com os testes de penetração, os gestores podem analisar o cenário de ameaças e avaliar onde precisam investir mais verba, com isso novas invasões serão evitadas e, consequentemente, novos prejuízos financeiros também!

A Future possui várias soluções de testes de invasão. Saiba mais sobre as soluções Future de teste de invasão clicando aqui.

Fonte: Computer World

Read More

Tráfego de rede não identificado ameaça empresas

Gerentes de TI não conseguem identificar 45% do tráfego de rede das organizações, sendo que cerca de um em quatro não consegue identificar 70% do tráfego. Os números são de estudo da Sophos, que abrange mais de 2,7 mil tomadores de decisão de empresas de médio porte em dez países – EUA, Canadá, México, França, Alemanha, Reino Unido, Austrália, Japão, Índia e África do Sul.

A pesquisa conclui que a falta de visibilidade cria desafios significativos de segurança para os negócios atuais e impactos no gerenciamento eficiente da rede.

Considerando o impacto que os ataques cibernéticos podem ter em um negócio, 84% dos entrevistados concordam que a falta de visibilidade no tráfego das aplicações é um problema sério de segurança. Sem a capacidade de identificar o que está sendo executado na rede, os gerentes de TI ficam na mira de ransomwares, malwares desconhecidos, violações de dados e outras ameaças avançadas, bem como atividades potencialmente mal-intencionados e usuários desonestos.

De acordo com o estudo, as organizações gastam em média cerca de sete dias úteis corrigindo por volta de 16 máquinas infectadas por mês. As empresas menores (entre 100 e 1.000 usuários) levam uma média de cinco dias úteis na remediação de cerca de 13 máquinas, enquanto as maiores organizações (entre 1.001 e 5.000 usuários) dedicam uma média de 10 dias úteis na remediação de 20 máquinas por mês.

Fonte: Computer World

Read More

Em meio a grandes escândalos, segurança de dados é peça-chave para empresas

Recentemente tiveram falhas ligadas a uma rede social com vazamento de dados pessoais de usuários e o mesmo também aconteceu em um aplicativo de relacionamento LGBT.

A falha na segurança de dados já é uma das maiores preocupações atuais. As vulnerabilidades de segurança e o vazamento de dados aumentaram consideravelmente nos últimos anos e só no ano passado mais de 40 empresas tiveram brechas reportadas.

Qualquer indústria está sujeita a violações de dados. Como resultado deste tipo de incidente, elas podem experimentar não só impactos financeiros, como também penalidades previstas na lei, queda na fidelização de clientes e na sua reputação. Mas, para implementar as políticas e controles de segurança adequados, as organizações enfrentam sérios obstáculos para proteger os dados.

Para alavancar o sucesso na proteção de dados, o avanço das políticas corporativas de segurança é mandatório. Qualquer organização que esteja lidando com a privacidade de seus clientes deve investir em eficiência de segurança, isto é, em políticas mais rigorosas e tecnologias avançadas.

As políticas de segurança bem planejadas são estratégicas para qualquer organização. Elas devem definir quem gere o programa de segurança, o que é prioritário em termos de prevenção e proteção, quando e onde acionar as medidas necessárias e quais são estas medidas.

É necessário prestar atenção especial em:

– Métodos aceitáveis de compartilhamento de arquivos
– Diretrizes de uso da Internet
– Uso adequado de dispositivos sem fio
– Uso adequado de tecnologias criptografadas
– Políticas de senha
– Aplicações proibidas
– Serviços proibidos
– Políticas de Privacidade
– Políticas de backup
– Acesso remoto aceitável
– Descarte adequadamente os dados (sensíveis e não sensíveis)
– Políticas de spam

Para começar a desenvolver políticas de segurança, deve-se realizar uma avaliação de segurança nas operações atuais. Isso é instrumental para identificar as lacunas e os pontos fortes. Depois disso, é hora de identificar quais as tecnologias e ferramentas ainda são necessárias na estratégia de segurança para proteger melhor os dados. Usar um framework, como NIST, ISO, PCI DSS, SANS ou outros, deve facilitar a avaliação.

Quando se trata de proteger dados confidenciais, algumas das ferramentas-chave são a criptografia, o monitoramento regular, os backups e as soluções de endpoint. A criptografia é focada inteiramente em dados, no seu armazenamento, proteção e transmissão. As soluções de endpoint podem usar criptografia para evitar perda de dados e vazamento, impor políticas de proteção de dados unificadas em todos os seus servidores, redes e dispositivos, reduzindo assim o risco de violação de dados.

Ferramentas como IDS/IPS e SIEM são importantes no monitoramento de atividades mal-intencionadas na rede e para alertar a equipe apropriada para responder ao evento. Por fim, uma solução de backup pode ajudar a restaurar a perda de dados por erro humano, durante um ataque de ransomware, por exemplo.

Fonte: Computer World

Read More

Tentativas de fraude no e-commerce crescem 14% no Brasil

A cada R$100 gastos em lojas on-line no Brasil em 2017, R$3,42 sofreram tentativas de fraude, um aumento de 14% em relação ao ano retrasado. É o que mostra o Mapa da Fraude 2018, estudo de empresa que contempla informações sobre tentativas de fraude no e-commerce brasileiro

Gerente de Inteligência Estatística de empresa, explica que o aumento nas tentativas de fraude não possui um motivo específico. “Os fraudadores são muito criativos e criam novas formas de fraudar todos os dias. As compras pela internet são cada vez mais comuns e os fraudadores estão cientes disso. No ano de 2017 um número maior de vazamento de dados foi identificado, mostrando que os fraudadores estão encontrando novas formas de cometer fraudes”.

Segmentos

O setor de bebidas aparece pela primeira vez como um dos segmentos mais visados pelos fraudadores. Isso pode ocorrer por conta do aumento de bloqueio de fraudes nos outros setores, o que consequentemente faz o fraudador buscar novas alternativas de produtos com um alto valor e fácil revenda. O setor de celulares e de vídeo games estão, respectivamente, em primeiro e segundo lugar entre as tentativas de fraude.

“O Mapa da Fraude nos permite entender quais os momentos que os fraudadores agem e quais são os produtos que procuram. Um dos grandes desafios do lojista é identificar e diminuir as fraudes impulsionando as boas compras. E o consumidor pode usar das novas tecnologias do mercado para manter seus dados protegidos”, completa.

Fonte: Computer World

Read More

Receba conteúdos exclusivos