11 problemas comuns de segurança da informação das empresas

Empresas de todo mundo passaram a adotar um discurso sobre a questão da cibersegurança, no qual defendem uma padronizações e maior segurança, no entanto, pouco elas têm agido para criar e manter padrões significativos que evitem ou que respondam de forma eficientes esses ataques cibernéticos. A tese foi defendida pelo Purveyor Dark Intelligence e professor da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, John Walker, durante o Cyber Security Summit Brasil 2018, que aconteceu na última semana, em São Paulo.

“Precisamos de menos compliance e mais segurança. Também é preciso adotar Red Teaming, ou seja, se autoatacar para testar suas capacidades e vulnerabilidades”, defendeu o especialista que possui um extenso currículo em Crimes Cibernéticos. John passou pelas Operações de Inteligência, Investigações e Contra-Inteligência da Royal Air Force, atuou como GCHQ e CESG nas Agências dos EUA e do Reino Unido, e foi ITSO e Segurança de Sistemas Gestor dos Sistemas Credenciados pela CIA.

O especialista também ressaltou que possuir um plano de ação em casos de ataques é tão importante quanto prever os riscos. “A indústria de cibersegurança é ruim. As empresas têm dificuldades ao tratar as ameaças hoje em dia. Resposta a incidentes é a chave e é algo que precisa ser planejado com antecedência”.

Ele ainda lembrou até mesmo empresas que são consideradas modelo em cibersegurança também são alvos de ataques. Ele citou o caso da TalkTalk, no qual o pessoal do TI foi avisado sobre uma vulnerabilidade em seu sistema, mas ignoraram e foram hackeados. “Uma empresa que, em 2018, foi elogiada e considerada exemplo de infraestrutura e segurança”.

Outra empresa citada por ele foi a Tesco Bank, que foi considerada modelo de engenharia reversa. “Em 2016, 20 mil clientes tiveram suas contas invadidas por hackers em um sábado de manhã. Por que em um sábado? Porque poucas pessoas trabalham nesse dia”, explicou.

Walker elencou, ainda, os problemas mais comuns nas empresas.

Self Survival

Muitas empresas acreditam que não precisam se importar com ciberataques, bem como o cibercrime, e acham que são suficientes e acima de tudo.

Falta de conhecimento em novos motores de ameaça

Falta de imaginação sobre as novas ameaças. É preciso pensar mais em defesa. Não podemos ter medo de inversão.

Certificação

Apenas a certificação em segurança não é suficiente, é preciso também ter junto com a certificação habilidades para atuar com segurança cibernética.

Falsificação de credenciais

Infelizmente esse problema também é recorrente, de pessoas que conseguem certificação, mas depois usam isso para o cibercrime.

Falta de liderança e habilidades

Hoje, ouvimos que a segurança não é apenas uma questão de quem atua na área, mas de todas as pessoas. O público é o maior vetor desse assunto. Por isso, é sempre importante estar em contato com as pessoas para procurar entender o que acontece ao redor.

Pequenas empresas

Muitos ignoram pequenas empresas, mas elas também podem ser fontes de ciberataques. Isso não pode ser negligenciado.

Crime cibernético de ponta

O cibercrime está cada vez mais arrojado e ataca diversos tipos de sistemas como infosegurança, carros, hotéis, developement.

Resposta é a chave

A resposta a incidentes é a chave, e é algo que precisa ser planejado antes. Não pode ser de última hora.

Red Team

Testar suas capacidades e vulnerabilidades, treinar as pessoas.

Minority Reporting

É preciso ser proativo com si mesmo, atacar a si mesmo.

Tocar o intocável

É preciso conversar com quem está em risco.

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Fonte: IT Forum 365.

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5 descobertas sobre cibersegurança da WatchGuard

A WatchGuard Technologies, empresa de soluções de segurança, publicou o seu mais recente relatório de segurança – Internet Security Report. A inteligência de ameaças do primeiro trimestre de 2018 revelou que 98,8% das variantes de malware aparentemente comuns do Linux/Downloader foram, na verdade, projetadas para entregar um popular minerador de criptomoedas baseado em Linux.

Esse é apenas um dos diversos sinais que o malware malicioso de mineração de criptografia está se tornando uma das principais táticas entre os criminosos cibernéticos. O relatório completo detalha os mecanismos de distribuição para esses ataques, e explora outras ameaças predominantes de segurança que visam pequenos e médios negócios (SMBs) e empresas distribuídas.

As descobertas da empresa são baseadas em dados milhares de dispositivos Firebox UTM ativos em todo o mundo. Os principais tópicos do relatório incluem:

1. Mineradores de criptomoedas estão em alta

Vários mineradores de criptomoeda apareceram pela primeira vez na lista da WatchGuard das 25 principais variantes de malware. Os appliances Firebox têm uma regra chamada Linux/Downloader, que captura vários programas “dropper” e “downloader” de Linux que fazem o download e executam malware.

Geralmente, esses droppers baixam uma ampla variedade de malwares, mas no Q1 de 2018, 98.8% deles estavam tentando fazer o download do mesmo minerador de criptografia baseado em Linux. As evidências do segundo trimestre até agora indicam que o malware de mineração de criptografia permanecerá na lista dos 25 principais da WatchGuard e pode até chegar ao top 10 até o final do trimestre.

2. Trojan Ramnit retorna à Itália

A única amostra de malware na lista do Top 10 da WatchGuard que não apareceu em um relatório anterior foi o Ramnit, um trojan que surgiu pela primeira vez em 2010 e reapareceu brevemente em 2016. Quase todas (98,9%) as detecções do Ramnit pela WatchGuard vieram da Itália, indicando uma campanha de ataque direcionado.

Como as versões anteriores do Ramnit tinham como alvo credenciais bancárias, a WatchGuard aconselha os italianos a tomarem precauções extras com suas informações bancárias e permitir a autenticação multifator para quaisquer contas financeiras.

3. Pela primeira vez, APAC relata maior volume de malware

Em relatórios anteriores, a APAC ficou atrás da EMEA e da AMER no número de acessos de malware reportados por uma ampla margem. No Q1 de 2018, a APAC recebeu o maior número de malware em geral. A grande maioria desses ataques foram malwares baseados em Windows e 98% foram destinados à Índia e a Cingapura.

4. Quase metade de todo o malware escapa das soluções básicas de antivírus (AV)

​​ Os appliances UTM da WatchGuard bloqueiam o malware usando técnicas de detecção baseadas em assinaturas legadas e uma solução de detecção comportamental proativa e moderna – APT Blocker. Quando o APT Blocker captura uma variante de malware, isso significa que as assinaturas AV legadas deixaram ela escapar.

Esse malware de dia zero (termo usado para o malware que é capaz de evitar os AVs tradicionais baseados em assinatura) foi responsável por 46% de todo o malware no primeiro trimestre. Este nível de malware de dia zero sugere que os criminosos continuam a usar técnicas de ofuscação para superar os serviços de AVs tradicionais, enfatizando a importância das defesas baseadas em comportamento.

5. Mimikatz visa os Estados Unidos

O malware de roubo de credenciais, Mimikatz Windows, reapareceu na lista da WatchGuard dos 10 principais malware após vários trimestres de ausência. Dois terços da detecção desse malware ocorreu nos Estados Unidos e menos de 0,1% das detecções foram na APAC, possivelmente devido à complexidade dos caracteres de dois bytes em países como o Japão que usam uma linguagem baseada em símbolos para senhas.

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Fonte: IT Forum 365.

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