Governança e monitoramento de dados teriam minimizado danos do caso de agência de créditos americana

Nas últimas semanas, uma violação de dados na agência de crédito americana Equifax expôs dados pessoais de mais de 143 milhões de americanos, incluindo números do seguro social, endereços, licenças de motorista, dados de cartões de crédito de 209 mil consumidores americanos e documentos contendo informações pessoais identificáveis de cerca de 182 mil clientes, além da possibilidade de alguns residentes do Canadá e do Reino Unido também terem sido afetados.

Ainda não está claro se o responsável pelo ataque tinha a intenção de vender esses dados na dark web. A empresa também não deu muitos detalhes de como a violação de dados ocorreu, porém, afirmou que os hackers invadiram os sistemas da empresa por meio da exploração de uma vulnerabilidade de aplicação web para ganhar acesso a certos arquivos.

Apesar de não ter explicado qual aplicação ou qual vulnerabilidade foi a fonte do problema, é possível que os hackers tenham conseguido entrar por meio de alguma vulnerabilidade no website. Em seguida, é provável que os cibercriminosos tenham obtido privilégios e passado semanas (ou meses) despercebidos, comportando-se como um usuário interno comum – algo que podia ter sido minimizado se a empresa contasse com uma estratégia de governança de dados que garantisse o monitoramento de informações de alto valor.

É impossível flagrar o que não se vê

O ataque contra a empresa mostrou que a empresa sofre com um problema comum em diversas organizações do mundo, incluindo o Brasil: poucas monitoram o acesso a seus dados sensíveis. Ou seja, quando um hacker consegue ultrapassar a barreira do perímetro, pode fazer o que quiser durante longos períodos de tempo sem ser notado. O principal problema está em não saber onde estão suas informações de maior valor e quem pode acessá-las.

Os hackers tiveram acesso a dados específicos entre os meses de maio e julho – cerca de dois meses e meio de acesso. É como se um indivíduo entrasse em um banco disfarçado de atendente, fingindo trabalhar lá, e a gerência demorasse dois meses para notar que há um estranho andando pelos corredores e saindo de lá com dinheiro todos os dias.

Uma estratégia focada na base de dados, mas não nos dados do site e nos arquivos, por exemplo, pode deixar as empresas vulneráveis e praticamente cegas em relação ao que acontece com suas informações de maior valor. A Equifax, como uma série de outras empresas, tinha pouca ideia de onde estavam seus dados mais sensíveis e, provavelmente, não estava monitorando o que seus usuários estavam fazendo.

É impossível flagrar o que não se vê, e quando se está cego em relação a quem está acessando quais informações, uma violação de dados é praticamente inevitável.

Vulnerabilidades e violações sempre vão acontecer

Não importa o quanto você se esforce para manter suas aplicações atualizadas ou o número de sistemas que você usa para manter os hackers fora da rede. Existem dezenas de milhares de pessoas buscando novas maneiras de atacar todos os dias. Por isso, o monitoramento das informações de valor é mais importante do que nunca.

Uma estratégia de governança de dados que identifique e monitore os dados sensíveis é essencial para detectar precocemente ataques como o relatado pela empresa e minimizar suas dimensões.

Quanto mais tempo uma empresa demora para identificar uma violação de dados e reagir, maiores são as consequências para o negócio, incluindo os custos de remediação e os danos à reputação. Os dados, quando expostos, podem arruinar vidas e negócios inteiros. É possível que a marca nunca se recupere totalmente.

 

Fonte: Cio

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Site de faculdade é invadido no PI e ‘hacker’ pede R$ 18 mil por sigilo de dados

O site da faculdade Uninovafapi foi retirado do ar nesta quarta-feira (20) “como uma medida de segurança”, segundo a administração do centro de ensino, após ter sido hackeado. O autor da invasão autodenominado Rub3d0 teria, supostamente, tido acesso a dados pessoais de 30 mil alunos e funcionários e pediu R$ 18 mil para não divulgar as informações. A Polícia Civil já foi acionada.

A faculdade não informou de que forma a retirada do site do ar pode garantir segurança aos que têm seus dados no sistema. A administração ainda está avaliando se de fato o banco de dados foi invadido. Antes de ficar indisponível, a página da instituição exibia um texto onde o suposto autor da invasão dizia ter encontrado falhas no sistema de segurança, conseguindo obter dados como nome completo, RG, CPF e endereço de alunos e funcionários.

Além disso, teria conseguido acessar e verificar ser possível alterar dados de boletins, folhas de frequência e até boletos de pagamento da alunos. “Mas está tudo intacto, apenas testei a possibilidade”, diz o autor da mensagem.

O pedido de pagamento seria por meio de bit coin, uma moeda online criptografada, que garante segurança e anonimato em negociações financeiras pela internet. O prazo dado foi de 72 horas, a contar da meia noite desta quarta-feira (20).

Um hacker e membro do Teresina Hacker Clube, disse que a situação é como um “tiro no escuro”, são muitas as variáveis e a obtenção dos dados pode ou não ser real.

“Dependendo do nível de acesso ao sistema, ele pode sim ter tudo. Basicamente, todas as informações estão salvas em bancos de dados. Infelizmente não posso saber como ele fez para dizer como ele conseguiu, mas existem várias maneiras. E pode ainda ser blefe, mas eu contaria com a possibilidade de ele ter conseguido”, declarou.

Ele disse ainda que é complicado conseguir rastrear o autor da invasão. “A depender do caso, se torna inviável. Ainda mais se ele tiver um mínimo de experiência em segurança de informação, ele deve ter tomado precauções tanto pro acesso, quanto pros rastros”, explicou.

Veja nota da faculdade:

O Centro Universitário Uninovafapi comunica que retirou o site do ar como uma medida de segurança, após o mesmo ter sido hackeado.

O Centro de Tecnologia da IES já está trabalhando para bloquear o uso indevido das informações e garantir a segurança do banco de dados.

O Uninovafapi reafirma seu compromisso com a comunidade acadêmica e garante que está tomando todas as medidas cabíveis para resolver esse problema em curto espaço de tempo.

Fonte: G1

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CCleaner foi comprometido por hackers

A empresa responsável comunicou nessa segunda-feira que seu programa utilitário CCleaner v5.33.6162 e CCleaner Cloud v1.07.3191 para 32-bit foram comprometidos por hackers não-identificados.

As duas versões foram disponibilizadas para download em Agosto e possuíam um módulo que coletava informações do sistema e mandava para um servidor nos Estados Unidos com propósitos desconhecidos.

A estimativa da empresa é de que cerca de 2.27 milhões de usuários tenham sido afetados pelo incidente e as consequências não são previsíveis. A recomendação é que todos os usuários façam o download imediato da versão mais recente do produto, que não contém o código malicioso. A empresa garante que outras ferramentas de seu portfólio não foram comprometidas.

Segundo o comunicado oficial, apenas informações de baixa prioridade eram coletadas, como lista de programas instalados, endereço de IP e nome da máquina. Trabalhando em conjunto com as autoridades, foi possível fazer com que o servidor que recebia os dados fosse desligado, mas as investigações continuam para rastrear os responsáveis pela operação de monitoramento. Embora tenha sido publicado correções tão logo detectou o incidente, foi obrigada a manter sigilo até agora enquanto o caso estava sendo analisado pela polícia.

São muitas perguntas sem resposta, mas, por enquanto, a empresa informa que “nós não queremos especular como o código não-autorizado apareceu no programa CCleaner, de onde o ataque se originou, por quanto tempo ele foi preparado e quem está por trás disso”. E completa: “a investigação continua”. A empresa também pediu desculpas aos seus usuários e assegurou que irá tomar todas as medidas necessárias internamente para que esse tipo de risco de segurança não aconteça novamente.

Fonte: Código Fonte

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Quase meio milhão de marcapassos poderiam ser hackeados

A FDA, espécie de “Anvisa dos Estados Unidos”, enviou uma notificação para os consumidores norte-americanos alertando que 465 mil marcapassos estão vulneráveis a ataques hackers e precisam de uma atualização de software.

Conforme foi relatado, os dispositivos são da empresa de saúde Abbott (anteriormente St. Jude Medical) e os modelos afetados incluem o Accent, Anthem, Accent MRI, Accent ST, Assurance e Allure.

Na verdade, o maior problema não está nos marcapassos, mas sim nos transmissores que enviam as informações cardíacas do paciente para uma plataforma em nuvem que pode ser acessada por médicos.

Com o acesso certo, um hacker poderia fazer algo para acabar com a bateria do dispositivo ou alterar o batimento cardíaco do usuário.

O crescente número de dispositivos de saúde conectados à internet aumenta a preocupação com a segurança dos pacientes e, embora, os pesquisadores de segurança tenham avisado sobre os riscos há anos, esta é a primeira vez que um governo reconhece os dispositivos médicos como uma ameaça.

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Fonte: Olhar Digital

 

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Hacker chinês é preso sob acusação de atacar redes de empresas nos EUA

O Departamento de Justiça dos EUA acusou o hacker chinês Yu Pingan, de 36 anos, de conspirar com outros dois conterrâneos para piratear as redes de três empresas norte-americanas, cujos nome não foram revelados.

Yu foi acusado de usar, entre outras ferramentas de hacking, código malicioso que mais tarde foi usado em um ataque contra a rede de computadores do Escritório de Gestão de Pessoal do governo americano, que abriga informações de todos os funcionários federais e sobre dezenas de milhares de trabalhadores que solicitam autorizações de documentos ultrassecretos. Além disso, ele teria violado uma série de companhias, incluindo uma das maiores empresas de seguro saúde dos EUA.

O caso é a primeira acusação formal contra um chinês, desde que em 2015 o presidente Barack Obama e o presidente Xi Jinping da China firmaram um acordo para troca de informações sobre roubo de segredos comerciais industriais. À época, Obama advertiu Xi Jinping que os Estados Unidos puniriam os criminosos com a aplicação da lei tradicional e poderia recorrer a sanções contra o país asiático.

A ação, impetrada na terça-feira, 22, desta semana em um tribunal federal de San Diego, na Califórnia, não revelou o nome das empresas vítimas do ciberataque, mas disse que elas tinham sede em Los Angeles, São Diego e Massachusetts, segundo o jornal The New York Times.

Yu foi acusado de usar o software malicioso conhecido como Sakula, descoberto em dezembro de 2012. O FBI havia identificado o uso do malware apenas em novembro de 2012, sugerindo que o chinês faz parte de um pequeno grupo de hackers que usam esse código malicioso. O Sakula foi detectado depois em uma série de outros ataques cibernéticos contra computadores do governo dos EUA. A mesma técnica foi usada pelos hackers chineses nos ataques a Anthem e outras seguradoras de saúde.

Yu foi preso segunda-feira, 21, no Aeroporto Internacional de Los Angeles e fez sua primeira aparição pública na terça-feira, 22, no Tribunal Federal de San Diego. O chinês, que mora em Xangai, é especialista em segurança de redes e programação de computadores. Seu advogado disse que ele também era professor de informática.

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Fonte: ComputerWorld

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Descoberto vírus que pode roubar dados bancários de usuários do Android

Pesquisadores de uma empresa de segurança descobriram um novo vírus chamado Fakedtoken, capaz de roubar os detalhes bancários de usuários de smartphones com sistema operacional Android. Surpreendente por sua sofisticação, o programa lembra que é importante estar sempre atento: nunca digite seus dados bancários em aplicações e sites de fontes desconhecidas ou a sua conta pode ficar vazia rapidamente.

Infelizmente, parece que mesmo na loja Google Play as aplicações não são necessariamente confiáveis. Os pesquisadores não apenas descobriram que o programa pode roubar dados bancários dos correntistas, mas também monitorar suas mensagens de texto e chamadas telefônicas.

O vírus foi criado no ano passado e aprimorado ao longo de tempo. Inicialmente era um cavalo de Tróia capaz de interceptar mensagens de texto para roubar identidades bancárias. Agora, ele se propaga em mensagens via SMS enviadas em ondas para roubar o acesso bancário ao oferecer aos usuários a possibilidade de colocar suas fotos.

Para Michael Magrath, diretor mundial de Regulamentações e Padrões da Vasco Data Security, muitos aplicativos móveis são infectados e os usuários precisam aprender rapidamente que seus dados pessoais, incluindo os bancários, podem estar em risco. “Fakedtoken é um vírus impressionante, mas controlável. Programas criminosos como ele podem ser inibidos quando as aplicações móveis empregam a tecnologia Runtime Application Self-Protection [RASP]”, comenta Magrath, destacando que ela reúne um conjunto de tecnologias que agregam uma camada adicional de segurança diretamente nas aplicações móveis detectando e prevenindo os ataques criminosos.

“As aplicações moveis são mais vulneráveis durante a execução, quando estão abertas e desprotegidas contra-ataques realizados em tempo real. A tecnologia RASP mantém a sua integridade mesmo se o usuário inadvertidamente baixa um programa criminoso em seu aplicativo”, conclui o especialista.

Fonte: ComputerWorld.

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Especialista faz alerta para que empresas se antecipem a ciberataque maciço

O especialista em segurança cibernética Rodrigo Fragola, CEO e vice-presidente de três entidades da indústria de TI, lançou um “alerta vermelho” para a comunidade de segurança digital. Segundo ele, a indústria de segurança não está conseguindo acompanhar a rápida evolução tecnológica do cibercrime, nem o aumento dos riscos ocasionados pela expansão da chamada “terceira plataforma”, que é o cruzamento da computação em nuvem com a mobilidade digital interativa e o big data.

“Não faz muito tempo, o mundo inteiro assistiu à avalanche virtual provocada pelo WannaCry, um tipo de ameaça baseada em técnicas de invasão elementares, mas que, ainda assim, foi capaz de sequestrar os servidores de grandes empresas globais. E isto acontece porque o cibercrime vem aprofundando a automação dos ataques e empregando, cada vez melhor as estratégias de uso e reuso de artefatos lógicos para enganar as defesas”, comenta.

Ele observa que, embora uma falha do Windows tenha sido apontada como o vetor primário para o sucesso do WannaCry, o ataque deixou clara a existência de um grande número de empresas ainda sem processos preventivos para varredura, detecção e correção de vulnerabilidades, que as permitam se antecipar a um ataque maciço.

“Mesmos as empresas mais preparadas ainda utilizam conceitos de gestão de risco estruturados em práticas muito lentas. Este é o caso dos ‘pentests’ periódicos, ataques controlados e levados a efeito pelos chamados hackers éticos. São práticas envolvendo o topo do conhecimento hacker, mas hoje podemos dizer que são excelentes apenas para efeito de compliance, isto é, para garantir a auditoria e o cumprimento de formalidades regulatórias.”

“No que diz respeito à segurança em si, em muitos casos, estes testes funcionam quase como uma autópsia, e não como instrumentos para se antecipar e coibir o risco”, comenta Fragola. Ele destaca que, há cerca de 20 anos, a indústria de segurança vem se debatendo de forma semelhante com problemas já bastante conhecidos, como é o caso dos ataques Zero-Day —exploração e uso criminoso de vulnerabilidades do tipo backdoor.

O especialista observa que, em geral, os técnicos de segurança conseguem encontrar e mapear os pontos vulneráveis, mas a janela de tempo até a correção do problema acaba se convertendo, ela mesma, no maior calcanhar de Aquiles, pois viabiliza que a informação da vulnerabilidade seja publicamente exposta, podendo ser explorada por um grande número de agentes. No caso do WannaCry, lembra o executivo, houve uma janela em torno de três meses, entre a descoberta da brecha e o ataque em massa.

Automatizar os testes

Fragola propõe que tecnologias de gestão de vulnerabilidades e de testes automatizados devem ser empregadas, tanto nos ambientes em produção quanto nos processos de DevOps (desenvolvimento e testes de software). Esta prática, considera ele, permite atingir uma maior abrangência na varredura e maior periodicidade dos testes. “Diferente de um pentest, que é geralmente restrito, lento e caro, os testes automatizados são mais baratos, podem ser usados em todos os ativos do cliente e podem ser repetidos várias vezes.”

Na visão do especialista, as varreduras automáticas mantêm o usuário constantemente informado sobre os riscos, mitigando os níveis de exposição, principalmente para os ativos mais importantes do negócio, e submetendo-os à política de gestão de risco (GRC) da companhia. Com isso, argumenta ele, é possível levar a termo estratégias mais eficazes de correção e ainda diminuir a janela de risco.

“Para as aplicações web, podemos empregar o conceito de “virtual patch”, pelo qual aplicamos um filtro no sistema de proteção da aplicação e evitamos que um bug possa ser explorado antes de ser detectado e corrigido, diminuindo, também aí, a taxa de exposição a ataques.

“Na sociedade multiconectada e regida por inteligência artificial, não há mais lugar para soluções excessivamente artesanais e lentas como é o caso dos pentest”, conclui Fragola.

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Fonte: ComputerWorld.

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Sete principais tendências da Segurança de TI segundo pesquisa

A automação e a Inteligência Artificial (IA) oferecem inúmeras possibilidades para os negócios digitais, mas também criam complexidades. Grande parte delas, relacionadas com a segurança. É o que afirma uma empresa de consultoria, entre as previsões para a Segurança de TI em 2017. Confira!

1 . Até 2020, os investimentos em ferramentas de inteligência artificial e aprendizagem de máquina para automação (focadas na orquestração da flexibilidade de TI) irão mais do que triplicar, ajudando a reduzir panes nos negócios decorrentes de problemas de TI.


As companhias aéreas perdem mais tempo com falhas e têm mais interrupções em suas operações causadas por TI do que por condições meteorológicas. “Em parte, isso acontece porque os ecossistemas emergentes trazem mais interdependências, ou seja, há falhas em cascata. A recuperação também precisa acontecer assim. A automação é personalizada para identificar onde as falhas podem estar, onde poderão acontecer e para criar estratégias para recuperação. Para essa automação ser aceita pelas empresas, é preciso vincular o problema na segurança ao impacto direto nos negócios”, diz o diretor de Pesquisas da empresa.

 

  1. Ainda até 2020, as vulnerabilidades no dia zero estarão presentes em menos de 0,1% dos ataques em geral, excluindo os alvos públicos confidenciais. 


É fácil se enganar com a história de ataque do dia zero (feito na própria data de divulgação da falha, antes de poder ser corrigida), mas a grande maioria dos ataques bem-sucedidos exploram suscetibilidades bem conhecidas. As pessoas tendem a se preocupar com esses ataques, mas eles não são casos comuns. É importante que as equipes de segurança combatam as vulnerabilidades existentes e garantam uma segurança básica eficaz.

 

3.Até 2020, 10% dos testes de penetração serão realizados por máquinas inteligentes baseadas na aprendizagem de máquina, o que não acontecia em 2016.

Hoje, os testes de penetração usam certo nível de automação, mas ainda há muito envolvimento humano. Entretanto, a aprendizagem de máquina evoluiu para aplicações práticas. Isso significa que os testes podem ser feitos na velocidade de um robô, em vez de ficarem limitados ao ritmo do pensamento humano.

 

  1. Até 2020, mais de 20% dos planos de negócios das empresas vão usar a infonomia (gestão inteligente da informação) para fazer uma análise financeira dos ativos e passivos dos dados.

Essa previsão está relacionada à conexão dos resultados de segurança ao desempenho da empresa e à aplicação de valor ao trabalho das equipes de segurança em termos de mitigação de risco e capacitação da função de negócios. Quando se pensa em proteger informações, surge a pergunta sobre o valor líquido dos dados em comparação com o custo da proteção. Qual é o valor dos dados para a empresa? Qual é o custo de proteger esses dados? É viável? Analise o investimento e possíveis responsabilidades e tome as decisões.

 

  1. Até 2020, pelo menos um incidente importante associado à segurança será causado por falha na segurança de TI, levando a sérios danos. 


Por exemplo, uma queda temporária de energia causada por um problema na rede elétrica é inconveniente. A perda de controle de um aparelho para administração automatizada de um medicamento pode ser perigosa. É fácil imaginar um cenário em que um problema de TI poderia ter uma consequência física relacionada à segurança. A crescente complexidade das conexões mostra que coisas e infraestruturas com diferentes níveis de segurança agora estão interagindo. É difícil prever os riscos que vão surgir.

 

  1. 60% das empresas que implementarem as ferramentas apropriadas para controle e visibilidade da Nuvem terão um terço a menos de problemas de segurança até 2018.

A inclusão de telemetria às cargas de trabalho em Cloud será importante para gerenciar as falhas de segurança. Mesmo se o fabricante estiver protegido, a telemetria e os testes documentados permitirão que as equipes de segurança comprovem que a Nuvem está funcionando e é segura. Essa tecnologia possibilita que a empresa identifique sinais de perigo para que consiga dar uma resposta rápida e possivelmente preventiva.

  1. Até 2020, os programas de segurança da informação criados por TI terão três vezes mais brechas significativas do que os dos líderes das empresas. 


Segundo a consultoria, está aumentando o interesse dos executivos em risco e segurança. Isso aumenta o ônus sobre a segurança de levar o trabalho que está sendo feito para o contexto dos negócios. Sem comunicação, há um problema de alinhamento entre a segurança e o que está acontecendo no resto da organização. É nesse contexto que surgem coisas como a Shadow IT. Quando a companhia está alinhada, fica em melhor posição para se defender do que se estiver separada em silos.

 

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Fonte: CIO.

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Grande parte das empresas ignora o risco de ameaças cibernéticas

Pelo menos um terço das empresas no mundo ignora o grau de risco oferecido aos seus negócios por ameaças cibernéticas. É o que aponta pesquisa realizada pela Control Risks, consultoria global especializada em gestão de riscos políticos, de segurança e de integridade. Dos 482 executivos de negócios e tecnologia da informação ouvidos pelo levantamento, 32% afirmaram que as empresas nas quais atuam não realizaram no último ano uma avaliação dos riscos oferecidos por ameaças cibernéticas a seus negócios.

Com o objetivo de entender como as organizações se relacionam com a segurança cibernética, a pesquisa questionou sobre a estrutura interna das corporações e suas condições de lidar com crises, ameaças e crimes virtuais.

Os dados da pesquisa mostram que 46% dos entrevistados acreditam que o alto escalão de executivos de suas empresas não dão a devida importância ao tema “segurança cibernética”. Além disso, 45% afirmam que avaliar e gerenciar riscos cibernéticos são seus maiores desafios em relação à segurança cibernética.

O levantamento aponta ainda que 35% dos entrevistados admitem que sua empresa já sofreu com uma brecha de segurança cibernética; 43% afirmam que ataques cibernéticos resultaram na utilização indevida de dados sigilosos e 41% afirmaram que informações de clientes foram perdidas.

Outro dado que chama atenção no estudo é o de que 53% das organizações avaliam as medidas de segurança cibernéticas de parceiros e provedores apenas por meio de cláusulas contratuais.

O relatório ressalta que os ataques cibernéticos aumentaram 11% no último ano, na América. A América Latina, em especial, ainda aparece como um alvo crítico de ameaças virtuais, segundo a pesquisa. Só no México, os ataques aumentaram 30%.

Para a pesquisa foram ouvidos executivos nas Américas, Europa, Ásia, Oriente Médio e África no início deste ano e deu origem ao relatório Cyber Security Landscape 2017. O levantamento mostrou que a maioria das empresas não dá à área a devida importância: apesar de 77% dos entrevistados acreditarem que a diretoria da empresa é a principal responsável pela gestão de segurança cibernética, 46% acreditam que o tema ainda não recebe sua devida atenção.

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Fonte: ComputerWorld.

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Cientistas invadem computador usando malware codificado em cadeia de DNA

Pesquisadores da Universidade de Washington conseguiram infectar um computador usando um malware codificado em uma cadeia de DNA. Os resultados foram publicados em um artigo recente.

A equipe explorou uma vulnerabilidade de segurança conhecida e a incluiu em um programa de processamento de DNA antes de criar uma cadeia sintética de DNA incorporando nela o código malicioso.

Um computador, então, analisou o fio de DNA infectado e, consequentemente, os pesquisadores conseguiram explorar remotamente o computador.

As unidades estruturais básicas do DNA são chamadas nucleotídeos e são armazenadas como letras A, C, G e T. O sequenciamento permite aos cientistas determinar a ordem dos nucleotídeos, o que, por sua vez, significa que é possível analisar a informação genética transmitida.

Programas de computador entram em cena para processar e analisar os dados sequenciados do DNA. A tecnologia conseguiu não só baratear o processo todo, como agilizá-lo. Centenas de milhões de cadeias de DNA podem ser processados ​​ao mesmo tempo.

No artigo, os pesquisadores escrevem que o objetivo da pesquisa era entender quais são os possíveis novos riscos de cibersegurança na interação entre informações biomoleculares e os sistemas que os analisam.

O experimento bem-sucedido não indica, entretanto e – isso, segundo os autores do artigo -, que há motivo para preocupação.

“Não temos evidências para acreditar que a segurança do sequenciamento do DNA ou dados de DNA em geral está atualmente sob ataque. Em vez disso, consideramos esses resultados como um primeiro passo para pensar sobre a cibersegurança no ecossistema de sequenciamento de DNA”, escreveram os cientistas.

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Fonte: ComputerWorld.

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