Segurança: usando IA para o mal

A inteligência artificial (IA) está impactando positivamente nosso mundo de maneiras antes inimagináveis em muitos setores diferentes. O uso da IA é particularmente interessante no setor de segurança cibernética por sua capacidade única de dimensionar e prevenir ataques inéditos, também conhecidos como ataques de dia zero.

Mas – lembre-se – da mesma forma que cartéis de drogas construíram seus próprios submarinos e torres de celular para fugir da lei, os cibercriminosos também construirão seus próprios sistemas de inteligência artificial para realizar contra-ataques maliciosos.

Uma pesquisa de agosto de 2017, encomendada pela Cylance, descobriu que 62% dos especialistas em cibersegurança acreditam que ataques armados com IA começarão a ocorrer em 2018. A IA tem sido muito discutida na indústria nos últimos anos, mas a maioria das pessoas não percebe que a IA não é uma coisa única, mas composta de muitos subcampos diferentes.

Este artigo abordará o que é IA e o que não é, como funciona, como é construída, como pode ser usada para o mal e até defraudada, e como os “mocinhos” podem manter a indústria um passo à frente nessa luta.

O que é IA?

Devemos primeiro desenvolver um entendimento básico de como a tecnologia IA funciona. A primeira coisa a entender é que a IA é composta de vários subcampos. Um desses subcampos é o aprendizado de máquina (ML), que é como o aprendizado humano, só que em uma escala muito maior e mais rápida.

Para alcançar esse tipo de aprendizagem profunda, grandes conjuntos de dados devem ser coletados para treinar a IA para desenvolver um algoritmo de alta qualidade, que é basicamente uma equação matemática que reconhecerá com precisão um resultado ou característica. Esse algoritmo pode ser aplicado a texto, fala, objetos, imagens, movimento e arquivos. Fazer isso com qualidade requer muito tempo, habilidade e recursos.

Então, o que não é? A IA é realmente um termo errôneo de marketing que soa incrível e futurista, e é por isso que a expressão é atualmente aplicada a tudo para aumentar as vendas, de carros a cafeteiras automáticas. O que não é atualmente, é uma tecnologia consciente e automotivada como muitos pensam, então não há cenário de Matrix ou O Exterminador do Futuro a temer (não no momento de qualquer maneira).

Se alguém criar isso no futuro, teremos de revisitar essa declaração. Mas, por enquanto, cada produto de IA lançado é simplesmente uma ferramenta realmente útil e poderosa, que é feita para ter um propósito muito restrito. Como toda ferramenta, a IA tem o potencial de ser usada tanto para o mal quanto para o bem.

Aqui estão os possíveis passos que os criminosos podem dar para construir sua própria IA:

Vamos construir algo para o mal

O passo 1 na criação de “IA para o mal” é desenvolver a infraestrutura. É mais difícil para os criminosos obterem o hardware necessário para criar sua própria solução de IA. Isso ocorre devido à importância e à escassez de componentes específicos, como as GPUs, que são recursos-chave para o desenvolvimento de um algoritmo.

Para contornar esse problema, é provável que eles adotem a abordagem tradicional e roubem poder de computação de hosts e datacenters existentes, o que conseguem ao infectar essas máquinas com malware. A partir daqui, eles podem roubar informações de cartão de crédito, máquinas de controle ou criar um botnet.

O passo 2 na criação de IA é começar a desenvolver algoritmos. Como falamos anteriormente, isso demanda muito tempo, dinheiro e talento. Mas o esforço será feito se a recompensa valer a pena. Quando há US$ 1,5 trilhão em jogo, por exemplo, o prêmio vale o empenho para o aspirante a cibercriminoso.

O passo 3 é o lucro com a dimensão. Agora que os bandidos têm um algoritmo, eles podem trabalhar para realizar seus objetivos, permitindo que sua criação de IA seja executada constantemente. Seus fins podem ser qualquer coisa, seus fins podem ser qualquer coisa, desde ter acesso a uma organização para roubar segredos comerciais até fazer uma chantagem de milhões de dólares, passando por qualquer outra coisa desejada e lucrativa.

Aqui estão alguns exemplos de cenários a serem considerados.

Exemplos de IA do mal

Os CAPTCHAs de imagem fazem com que seres humanos ensinem a uma máquina o que é uma imagem. Quando você clica nas imagens CAPTCHA e escolhe as caixas onde as letras são mostradas ou quais contêm veículos, você está realmente ajudando a rede neural a aprender como reconhecer uma carta ou veículo. Os maus atores da Dark Web podem aproveitar essa mesma ideia para que seus fóruns desenvolvam seus próprios algoritmos de inteligência artificial, que reconhecerão com precisão como são as letras e os veículos, a fim de criar seus próprios serviços de inteligência artificial CAPTCHA.

Na verdade, pesquisadores criaram seu próprio robô de desmantelar imagens CAPTCHA, com até 90% de precisão. Isso será expansivo e lucrativo, pois a máquina será capaz de enganar efetivamente o CAPTCHA para categorizá-lo como humano e, assim, poderá ignorar facilmente esse tipo de autenticação de dois fatores (2FA). Há CAPTCHAs mais difíceis, como peças de quebra-cabeça deslizantes e letras dinâmicas, mas estas ainda não são tão populares ou difundidas.

Outro ataque conduzido por IA pode estar na busca de vulnerabilidades. As vulnerabilidades são rotuladas por números de CVE (common vulnerabilities and exposures, ou vulnerabilidades e exposições comuns, em português) e descrevem as explorações existentes em um software ou hardware. Como mencionamos, a leitura dessas vulnerabilidades cai no campo da IA. Um agente mal-intencionado poderia treinar a IA para se tornar eficiente na leitura dos detalhes da vulnerabilidade e, a partir daí, automatizar a exploração em grande escala dessas vulnerabilidades nas organizações.

As soluções de IA também podem ser fraudadas, se você entender o que essa IA em particular está procurando. Por exemplo, existem soluções de IA que são muito boas para determinar se o tráfego para seu site é ou não um tráfego humano legítimo. Ele baseia isso em vários fatores, como tipo de navegador da Internet, geografia e distribuição de tempo. Uma ferramenta de inteligência artificial criada para fins malignos poderia coletar todas essas informações ao longo do tempo e usá-las com um lote de credenciais comprometidas da empresa.

Por que há esperança?

A boa notícia é que, pela primeira vez, os mocinhos estão anos à frente dos bandidos por já terem suas próprias soluções de IA prontas para enfrentar essas ameaças.

Mas se você está se perguntando como proteger a si e sua empresa contra esse tipo de ameaça, a primeira coisa que precisa fazer é começar a se informar sobre o que a IA e o ML realmente são e comprometer-se a olhar mais fundo um produto do que apenas lendo o folheto de marketing. Se você fizer sua devida diligência, aprenderá rapidamente que há muitos produtos de segurança por aí alegando que “têm IA” – mas a pergunta que você precisa fazer às equipes técnicas é “Que tipo de IA e como o produto a usa?” Ainda que canoas e navios de guerra possam tecnicamente ser comercializados como barcos, eles não são a mesma coisa.

O mesmo conselho também se aplica a qualquer peça de hardware ou software comercializada com as palavras “inteligência artificial” e “aprendizado de máquina”, que você encontra nas descrições de muitos produtos antivírus tradicionais. Certifique-se de sempre fazer sua própria pesquisa, ler as letras miúdas, fazer perguntas aos clientes anteriores e, finalmente, testar por si próprio, usando amostras de malware de sua própria escolha.

Os mocinhos precisam continuar criando e melhorando suas ferramentas de IA. Se nos apoiarmos em nossos louros, os bandidos não apenas nos alcançarão como também sairão na frente.

Fonte: E-Commerce News.

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Relatório da McAfee aponta novos riscos de cibersegurança associados ao blockchain

A McAfee publicou um relatório que detalha os inúmeros riscos de cibersegurança associados a criptomoedas que usam o blockchain e ressalta a necessidade de tratar a cibersegurança como um das maiores prioridades à medida que o setor se prepara para a ampla adoção das tecnologias de blockchain.

A demanda pela tecnologia de blockchain continua crescendo em todo o mundo entre alguns dos setores mais tradicionais, incluindo os setores governamental, financeiro, automotivo, de varejo e de serviços de saúde. Na realidade, praticamente todos os setores já investiram, adquiriram ou implementaram o blockchain de alguma maneira. Porém, ainda que o mercado da tecnologia de blockchain esteja previsto para chegar aos US$ 9,6 bilhões até 2024, a McAfee prevê um imenso potencial de riscos de cibersegurança que podem ameaçar o crescimento acelerado dessa tecnologia revolucionária e sua comunidade de adeptos em rápido crescimento. A empresa chama a atenção às questões de segurança associadas às criptomoedas, a área em que a tecnologia de blockchain vem sendo mais implementada e utilizada em grande escala por milhões de pessoas.

Segundo o relatório da McAfee, os criminosos vêm utilizando táticas audaciosas para aproveitar-se da rápida adoção das criptomoedas e daqueles que já estão começando a utilizá-las. A McAfee detectou essas atividades em quatro principais vetores de ataque: esquemas de phishing ou fraude, malware, exploração de implementações e vulnerabilidades da tecnologia. Muitos ataques nessas categorias empregam técnicas novas e antigas de crime cibernético e têm sido lucrativos para os criminosos cibernéticos.

Os pesquisadores da McAfee também apresentam exemplos de como a proliferação das criptomoedas beneficiou os criminosos cibernéticos que utilizam malware. A explosão do ransomware nos últimos anos foi operacionalmente possível em grande parte devido ao uso das criptomoedas, que ocultam a identidade dos criminosos cibernéticos nas transferências dos pagamentos de resgate.

A pesquisa da McAfee mostra as tendências de aumento no número de mineradores mal-intencionados e nos casos de “cryptojacking” (apropriação de computadores para minerar criptomoedas), o que cria um novo vetor de infecções (por meio de malwares) e de monetização (por meio da mineração). Uma pesquisa recente do McAfee Labs sobre essa categoria de crime cibernético revelou que o número total de malwares de mineração de moedas teve um crescimento surpreendente de 629% no primeiro trimestre de 2018, aumentando de aproximadamente 400 mil amostras no quarto trimestre de 2017 para mais de 2,9 milhões de amostras no primeiro trimestre deste ano.

Por fim, os próprios mercados de criptomoedas sofreram ataques, sugerindo que as medidas de cibersegurança devem ser uma prioridade no desenvolvimento das tecnologias de blockchain e dos principais processos de operação e implementação dos quais elas dependem. No início deste ano, o Coincheck, um dos mercados mais populares do Japão, perdeu US$ 532 milhões, prejudicando 260 mil investidores. Os pesquisadores da McAfee ressaltam que pode haver prejuízos financeiros quando as empresas priorizam a rapidez da implementação das tecnologias de blockchain em detrimento das medidas de cibersegurança adequadas.

“Como muitas outras dessas novas tecnologias sofisticadas, o blockchain pode ter um impacto revolucionário para ajudar na resolução de problemas comerciais concretos, desde que a segurança não seja atropelada pela pressa de adotar a tecnologia”, afirma Raj Samani, cientista-chefe da McAfee. “Em virtude da grande capacidade de agregar valor do blockchain e do enorme entusiasmo para implementá-lo, os criminosos cibernéticos buscarão todas as oportunidades possíveis para aproveitar-se de todas as vulnerabilidades técnicas e humanas nesse novo ecossistema de blockchain. As entidades governamentais, os fornecedores de cibersegurança e as empresas devem tomar as medidas necessárias para entender as ameaças e minimizar os riscos.

Sem a conscientização adequada dos usuários e do setor, práticas recomendadas de implementação segura e sólidas normas de segurança técnica, a ampla adoção do blockchain por parte das indústrias e dos governos pode terminar gerando prejuízos de bilhões de dólares e prejudicando milhões de pessoas.”

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Fonte: TI Inside.

Celulares Android são vendidos com brecha que permite acesso remoto

Fabricantes de celulares Android estão vendendo dispositivos com o diagnóstico do ADB (Android Debug Bridge) ativado. O recurso, nome mais conhecido para a porta TCP 5555, serve para que desenvolvedores realizem operações diversas, como instalar e depurar apps. No entanto, com o destravamento por padrão, qualquer pessoa pode controlar remotamente o dispositivo – sem nenhum tipo de senha, já que o ADB é completamente sem autenticação.

A falha foi descoberta pelo pesquisador de segurança da informação Kevin Beaumont. Segundo ele, milhares de aparelhos Android conectados à internet estão sendo explorados por essa vulnerabilidade. Não há como precisar os números, mas as análises indicam mais de 100 mil endereços de IP em um intervalo de 30 dias.

O problema não se restringe aos celulares: nos estudos, o técnico encontrou também Android TVs, DVRs e até navios petroleiros nas mesmas condições.

Exploração da vulnerabilidade

O que está ocorrendo é que, ao contrário do esperado, os fabricantes de hardware estão vendendo os produtos com o ADB habilitado, que passa a escutar a porta TCP 5555. Por meio dessa entrada digital, qualquer um consegue se conectar a um dispositivo ligado à internet. Em tese, o acesso dependeria que o invasor se conectasse ao dispositivo fisicamente via USB, e então habilitar o Debug Bridge. Na prática, não é isso o que está acontecendo.

Beaumont identificou um aumento repentino da leitura da porta 5555 a partir de 1º de fevereiro. Eles dizem respeito ao worm ADB.Miner, software similar a um vírus, porém mais perigoso por replicar a si próprio. Como o nome indica, o malware está sendo usado para minerar criptomoedas em diversos tipos de aparelhos com Android. Ele é espalhado ponto a ponto, sem um servidor central.

Durante 24 horas de análise, o pesquisador identificou quase 10 mil endereços de IP únicos afetados, número que ultrapassou os 100 mil em um intervalo de 30 dias. “Vale a pena ter em mente que, devido à Tradução do Endereço da Rede (Network Address Translation – NAT) e às restrições de IP dinâmico, é difícil saber o número exato de dispositivos. Mas é seguro dizer: muito”, explica Beaumont. A maior parte dos aparelhos afetados está na Ásia, incluindo China e Coréia do Sul.

Dispositivos com porta 5555 rastreada em intervalo de 24 horas (Foto: Reprodução/Kevin Beaumont)

Como se proteger

A recomendação do pesquisador para se prevenir é desativar o ADB do Android. Para isso, é necessário usar o Android SDK ou o prompt de comando do Windows.

Fontes/Informações: Tech Tudo, Kevin Beaumont, Google e HackTabs.

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15 maus hábitos tecnológicos que devem ser evitados a todo custo

Todo mundo tem vícios no mundo da tecnologia. Que atire a primeira pedra quem nunca usou a palavra “senha” como senha.

Mas agora vamos mais fundo, em busca dos hábitos realmente ruins que podem causar danos permanentes aos seus dispositivos, seu bolso e seu estado de espírito.

Apresentamos a vocês os 15 piores hábitos no mundo da tecnologia, que devem ser evitados a todo custo.

1. Não usar software de segurança

Então você pensou que poderia viver sem utilitários contra vírus e malware, apenas prestando atenção aos links nos quais clica em páginas web e e-mails. Está dando certo? Aposto que não por muito tempo.

Pelo amor de tudo o que é sagrado, use alguma coisa, qualquer coisa, para proteger seu PC e seus dispositivos móveis de malfeitores que adorariam ter você, seus aparelhos e sua conta bancária como alvo.

2. Não fazer backup de seus dispositivos

A coisa mais engraçada sobre as pessoas que não fazem backup das informações em seus computadores e smartphones é que elas sempre tem uma “boa” desculpa. “Eu sei que estou errado, mas…”. Escute: TODOS os dispositivos eventualmente falham. Todos. O seu também irá falhar. Não é uma questão de se, mas de quando, e você deve estar preparado.

3. Não fazer backups “off-site”

Imagine que um ladrão entra em seu apartamento e rouba o seu notebook. Você pensa: “não tem problema, eu fiz um backup completo ontem à noite”. Mas aí você descobre que o ladrão também roubou o HD de backup, que estava do lado do notebook. Oops!

Armazene seus dados em múltiplos locais, com backups automáticos para os dados armazenados remotamente (por exemplo, em um servidor na nuvem). E ao fazer planos para recuperar seus dados, sempre se prepare para o pior cenário possível.

4. Responder a SPAM

Sabe porque os spammers continuam emporcalhando sua caixa postal? Porque há um número grande o suficiente de pessoas que responde às mensagens, fazendo o esforço de enviá-las valer a pena.

Sim, clicar no link “remova meu e-mail” no rodapé da mensagem conta como uma resposta, já que confirma para o spammer que seu endereço existe, está ativo e há um “cliente” em potencial lendo as mensagens.

Apenas em raras ocasiões, se a mensagem vier de uma empresa legítima, seu endereço de e-mail será realmente removido da lista quando você clica no link. Lembre-se: se você não é parte da solução, é parte do problema. Invista também algum tempo aprendendo como funcionam as soluções anti spam de seu cliente de email ou provedor. Garantimos que vale a pena.

5. Andar por aí com um notebook ligado

Não há problema em tirar seu notebook da cozinha e levá-lo para a sala quando ele ainda está funcionando. Agora, tirar o notebook do escritório, enfiá-lo ligado dentro de uma mochila e encarar meia hora de metrô e um quilômetro de caminhada é uma PÉSSIMA ideia.

Um disco rígido em funcionamento pode ser danificado mesmo por um pequeno impacto (como um solavanco dentro de um ônibus), e micros podem facilmente superaquecer se deixados em lugares fechados. Desligue seu micro antes de transportá-lo.

6. Imprimir tudo

Você pode ter cópias digitais de todos os formulários, recibos e comprovantes de que precisa, basta instalar um software gratuito que “imprima” em arquivos PDF a partir de qualquer programa no Windows. Então pra que desperdiçar papel? Mesmo formulários hoje em dia podem ser assinados digitalmente, então antes de imprimir pense duas vezes: eu realmente preciso de uma cópia disso em papel? Seu bolso, e o meio-ambiente, irão agradecer.

7. Usar um notebook na cama

Você pode usar seu notebook na cama o quanto quiser. O problema é quando você o deixa ligado apoiado sobre seu maravilhoso edredon de penas de ganso. Edredons, cobertores, travesseiros e almofadas podem bloquear as saídas de ventilação do computador, causando superaquecimento e danos aos componentes. Além do mais, você pode acabar com um baita torcicolo se usar o computador em uma posição não natural. Use uma mesinha para notebook ou mesinha de café para manter a máquina em uma posição confortável e garantir um bom fluxo de ar.

8. Deixar o notebook no carro

Ladrões ficam à espreita em estacionamentos movimentados e procuram pessoas engravatadas que distraidamente deixam suas malas de notebook no carro, mesmo que por alguns minutos. Tudo o que eles tem a fazer é quebrar uma janela, agarrar a mala e pronto, seu portátil virou história em menos de 10 segundos.

Colocar a mala no bagageiro do carro em uma rua movimentada à vista de todos também é uma péssima ideia. Bandidos podem segui-lo e esperar você “dar bobeira” para atacar, seja com um revólver em punho ou simplesmente abrindo o porta-malas quando você estacionar, algo ainda mais fácil que quebrar a janela.

Se você precisa deixar o notebook na mala do carro, faça isso em um local discreto, longe dos olhos de curiosos. Melhor ainda, leve o notebook com você.

9. Não ter um endereço de e-mail “descartável”

Não dê seu endereço principal de e-mail para sites questionáveis ou pessoas que você encontrou na balada. Um endereço “descartável” que você checa de vez em quando é uma solução melhor.

10. Guardar todos os seus e-mails!

Todas as mensagens que você recebeu em sua vida estão sentadinhas na sua caixa de entrada em ordem cronológica? Parabéns! Você não só tem um histórico perfeito de toda sua comunicação online como a garantia de que nunca mais conseguirá achar uma mensagem importante no meio de tudo aquilo.

Use pastas e tags (marcadores) para separar suas mensagens por categoria (trabalho, pessoal, importante, etc…) e seja liberal no uso da tecla Delete para apagar mensagens que não terão mais serventia.

11. Não aprender os atalhos de teclado

Você sabia que há pessoas que não sabem que Ctrl+C serve para copiar um item e Ctrl+V para colar? Não estou dizendo que você tem que decorar todas as combinações de Alt, Ctrl e Shift existentes, mas quanto mais você aprender, mais cedo vai terminar seu serviço. É simples: é necessário mais tempo para pegar o mouse e clicar em Arquivo / Salvar do que para teclar Ctrl + S.

12. Instalar coisas demais

Porque o Windows está tão lento? Porque você instalou três programas de mensagens instantâneas e 7 barras de ferramentas em seu navegador. Depois que tudo isso estiver instalado o estrago já está feito, porque muitos destes programas deixam para trás rastros que são difíceis de eliminar. Você pode fazer um esforço para Limpar seu PC, mas se precaver é a melhor opção. Antes de instalar um programa, faça a pergunta: eu realmente preciso dele?

13. Salvar arquivos em qualquer lugar

Quando a conta de luz chega você a joga em cima da mesa, em uma pilha com as fotos da família, folhetos de pizzaria, o jornal de domingo e um monte de DVDs? Ou você gasta os 20 segundos necessários para colocá-la no lugar certo? Nem precisa responder. Assim como nos e-mails, organize seus arquivos em pastas. Elas são suas amigas.

14. Usar uma única senha para tudo

Basta que sua operadora de telefonia escorregue e deixe vazar informações sobre seus assinantes para que um malfeitor, de posse de sua senha de auto-atendimento, acesse seu e-mail, conta no banco e perfil de rede social. É como uma pista expressa para ladrões de identidade!

Nos dias de hoje, ter uma senha única para cada site é algo impossível, mas ao menos use um conjunto de várias senhas, e guarde as melhores para os serviços mais importantes.

15. Não trancar seu smartphone

Quando um pilantra encontra um smartphone perdido, a primeira coisa que ele irá fazer é ligações. Provavelmente interurbanas e internacionais também. Depois, ele vai coletar toda a informação que puder para uso em spam ou roubo de identidade.

Mas você pode evitar tudo isso colocando uma simples senha no aparelho. Ou investir em ferramentas de segurança, que permitam bloquear o aparelho à distância e até “formatar” a memória interna com um simples comando via SMS, impedindo que suas informações caiam em mãos erradas.

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Fonte: CIO.

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Rússia 2018: atenção aos ataques cibernéticos

Faltando menos de um mês para o início de um dos maiores acontecimentos esportivos do mundo, a expectativa para ver e torcer pelos nossos craques em campo só aumenta. Com os avanços da tecnologia, não há dúvidas de que teremos a Copa do Mundo mais conectada de todos os tempos. Os fãs de futebol vão poder acompanhar os resultados dos jogos em tempo real por meio de dispositivos móveis e computadores. Mas não é só com outro 7×1 que devemos nos preocupar, com a proximidade do evento, é preciso tomar muito cuidado com os cibercriminosos.

Nesta época, os hackers se aproveitam do período para aplicarem golpes utilizando a internet. Durante a Copa do Mundo de 2014, o Arcon Labs registrou um aumento de 57% nos ataques relacionados à segurança da informação, enquanto 681% dos cibercrimes estavam relacionados a ataques automatizados, hack tools e botnets. Em 2º lugar ficaram os ataques webs, com 216%. Os malwares atingiram 26% e os ataques DDoS somaram 11%. Assustador, não? Infelizmente os ataques podem ocorrer de diversas maneiras e os criminosos são bem criativos.

Dentre os golpes cibernéticos no período da Copa, um dos mais famosos envolveu o jogador da Seleção do Uruguai, Luis Suárez. Foi criado um site propondo uma petição pelo retorno dele à competição esportiva. Mas na verdade era uma armadilha para fazer com que as vítimas enviassem seus dados pessoais, que seriam usados em ciberataques.

Assim como os jogadores da Seleção Brasileira, os cibercriminosos não marcam bobeira e se destacam no campo quando o assunto é golpe. Com intuito de prevenir a propagação dessas ameaças, foram listadas algumas dicas para que os hackers não marquem gols:

  • Atenção aos endereços dos sites antes de inserir seus dados pessoais; verifique sempre se o endereço é legítimo
  • Não confie em prefixos “https”, pois os cibercriminosos estão obtendo certificados SSL
  • Não faça downloads e não abra arquivos de fontes desconhecidas, não se arrisque
  • Desconfie sempre de promoções e prêmios, não clique em links que oferecem ofertas atrativas com preços muito baixos, ingressos e passagens de graça, principalmente se chegarem via WhatsApp ou e-mail
  • Mantenha suas aplicações de antivírus e anti-phishing atualizadas, é necessário manter os sistemas operacionais e software de segurança sempre atualizados
  • Evite usar um Wi-Fi público, principalmente quando precisar incluir informações pessoais

Além dos cibercriminosos, alguns grupos conhecidos como Ciberativistas ou Hacktivistas se aproveitam da atenção voltada para o evento esportivo para promover sua ideologia política, como o Anonymous que realizou uma série de ataques ao governo durante as Olimpíadas de 2016. Portanto, em 2018 não deve ser diferente, principalmente se tratando da Copa do Mundo. A saída é ficar atento enquanto torcemos pela nossa Seleção.

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Fonte: E-Commerce News.

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Revelada nova falha em CPUs que pode reduzir desempenho do PC

Google e Microsoft anunciaram a descoberta de mais uma falha grave em processadores de PCs. Batizada de “Speculative Store Bypass (variant 4)”, a vulnerabilidade é similar à Spectre e explora uma técnica do chip chamada de “execução especulativa”. As correções serão liberadas na forma de atualização do sistema operacional e do firmware, sendo que esta última pode impactar no desempenho do computador.

De acordo com a publicação do The Verge, a Microsoft já está trabalhando com a Intel e as fabricantes parceiras para a liberação das correções necessárias. No que diz respeito ao software, navegadores como o Chrome, Safari e Edge já estariam protegidos contra a nova falha graças à liberação do pacote de correção do Meltdown no início do ano. A dona do Windows disse ainda que já liberou as correções para o sistema e que continuará trabalhando em pacotes de correões, se necessário.

Já no que diz respeito ao firmware, a Intel ainda trabalha para entregar a atualização necessária. A empresa, inclusive, já teria liberado uma correção prévia para as fabricantes parceiras e espera que a pacote final seja liberado nas próximas semanas. O grande problema, porém, é que o update deve causar um impacto de 2 a 8% na performance dos processadores.

Por causa disso, a Intel revela que a atualização será distribuída e, por padrão, ficará desabilitada nos computadores do usuário. Ou seja, o usuário terá que escolher se deseja ficar protegido e ver a performance do seu PC ser reduzida ou se prefere ficar vulnerável e aproveitar o desempenho máximo da sua máquina. É possível que a falha não seja tão emergencial quanto outras, e a própria Microsoft afirmou que não há indícios de que ela tenha sido explorada, mas esta não deixa de ser uma situação atípica.

Os últimos meses tem sido bastante turbulentos para fabricantes de processadores, especialmente a Intel. Em janeiro, duas falhas graves que afetariam todos os processadores lançados pela empresa nos últimos 10 anos foram reveladas. Confira um tutorial para saber como se proteger do Spectre e Meltdown.

A divulgação, inclusive, fez a Intel alterar o seu processo de fabricação para lançar novos chips imunes aos problemas. Os componentes, da oitava geração de processadores da marca, devem chegar na segunda metade do ano. No entanto, ao que tudo indica, é possível que novas falhas sejam descobertas até lá.

Fonte: Olhar Digital.

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Conheça a estratégia do Metamorfo, malware que mira usuários de internet banking

Os laboratórios da FireEye, empresa de segurança guiada por inteligência, identificaram recentemente várias campanhas massivas de phishing visando usuários brasileiros de internet banking, por meio de Cavalos de Troia. Ao longo dos estágios destas campanhas, a que os especialistas da empresa deram o nome de Metamorfo, inúmeras táticas e técnicas que buscam evitar a detecção e fornecer a carga maliciosa foram observadas.

Os especialistas da FireEye explicam como funcionam as duas principais campanhas, que buscam se aproveitar principalmente do desconhecimento das vítimas e as levam a executar arquivos maliciosos, pensando se tratar de softwares de segurança de bancos, faturas ou comprovantes de transferência eletrônica.

Metamorfo #1

A campanha tem início com um e-mail que contém um simples anexo HTML. Neste anexo, uma atualização utiliza uma URL encurtada como o destino final. Assim que uma vítima clica no anexo, é automaticamente redirecionada para um site legítimo de armazenamento na nuvem, como o Google Drive ou o Dropbox, o que traz maior credibilidade ao processo.

No site de armazenamento, um arquivo no formato ZIP abrange quatro documentos maliciosos, um deles com uma nova aplicação de HTML incorporada (HTA). O usuário precisa descompactar o arquivo e clicar duas vezes neste documento executável para que a cadeia de infecção continue. Ao clicar estas duas vezes no documento, o arquivo malicioso é extraído sem que a vítima saiba.

Uma das principais características da campanha é a persistência, adicionando uma chave de registro na mesma pasta “Administrador”, extraindo documentos, renomeando arquivos e até criando uma nova chave persistente. Caso a vítima apenas delete estes documentos, é importante ressaltar que o malware tem a capacidade de recriar toda a cadeia e fazer o download do mesmo arquivo ZIP.

Com o Cavalo de Troia inserido, softwares de segurança e firewall podem ser impedidos. Uma análise dos programas em execução da vítima é feita rapidamente. O ciberatacante pode até visualizar a tela da vítima e tirar screenshots, por exemplo. Logo depois, traça uma rápida comparação com uma lista de sites de instituições financeiras brasileiras ou de moedas digitais. Caso a vítima esteja utilizando um destes sites no momento, o Trojan derruba o servidor.

Metamorfo #2

A segunda campanha é muito parecida, apesar de mais avançada. Também é iniciada por emails, muitas vezes o phishing, que possuem links redirecionando a vítima para domínios legítimos ou comprometidos, por meio de uma URL encurtada como destino. Novamente, o mesmo processo – o usuário é encaminhado para um site de armazenamento, que hospeda um arquivo ZIP com documentos maliciosos.

O malware é capaz de coletar inúmeras informações das vítimas, como a versão, arquitetura e o nome do sistema operacional; antivírus e firewall instalados; lista de possíveis softwares bancários instalados; endereço de IP; entre outras. Também é capaz de alterar o valor da chave de registro.

Assim como o Trojan da primeira campanha, procura por bancos, instituições financeiras e moedas digitais brasileiras. O malware ainda exibe formulários falsos em sites de bancos, para interceptar as credenciais do usuário. Isso traz maior veracidade ao ataque.

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Fonte: Computer World.

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Novo golpe mira usuários do Uber para roubar dados pessoais e de cartão de crédito

Fique atento, um novo golpe orquestrado por cibercriminosos miram usuários do app de transportes Uber para roubar dados pessoais e financeiros das vítimas. A Norton by Symantec identificou uma campanha de phishing com um suposto desconto de R$ 100 nos serviços da Uber.

Segundo a companhia, ao acessar o link disponibilizado no e-mail, a vítima é redirecionada para uma página na qual é induzida a cadastrar-se na Uber para receber o desconto. Ao clicar no botão de cadastro, o usuário é redirecionado para uma página com layout semelhante a da Uber, onde são requisitados dados como nome, CPF, telefone, além de informações do cartão de crédito.

Ao completar os dados, um pop-up confirmando o “sucesso no cadastro” é apresentado e a vítima é, enfim, redirecionada para a página oficial de login da Uber.

“Este tipo de golpe não é novo, mas ver que uma campanha como essa continua afetando milhares de pessoas reforça a atenção que o usuário deve ter com promoções de empresas populares. Sempre desconfie de promoções muito vantajosas, principalmente se não for capaz de confirmar a procedência”, afirma Nelson Barbosa, especialista em segurança da Norton.

Os consumidores acreditam estar seguros e protegidos online, porém os hackers têm provado o contrário, roubando US$ 172 bilhões de 978 milhões de consumidores em 20 países no último ano, de acordo com o Norton Cyber Security Insights Report 2017.

“As pessoas estão se tornando mais confiantes a medida que vão ganhando experiência no mundo digital e acreditam correr baixo risco de se tornar vítima de crimes virtuais”, finaliza Nelson.

Como prevenir

Em primeiro lugar, é preciso estar atento para identificar e não cair na tentação de abrir e-mails falsos que prometem descontos. Na lista abaixo, a Norton reuniu dicas de segurança:

  • Verifique o remetente: o domínio pode aparentar ser verdadeiro como “@empresa.com”, mas observe se é do endereço utilizado pelo suposto remetente do e-mail;
  • Preste atenção se há destinatários múltiplos, com muitos endereços indicando um envio massivo;
  • No assunto: os e-mails falsos utilizam assuntos que demonstrem urgência para atrais a atenção das vítimas, como pendências de pagamento de serviços populares e atualização ou revisão de uma conta ou serviço;
  • Links: nunca clique no link sem ter certeza de que o mesmo é confiável;
  • Conteúdo: erros de ortografia, ofertas muito vantajosas ou a ameaça de que algo ruim vá acontecer caso não sejam seguidas as instruções do e-mail são indícios que ele pode ser falso.

Fonte: IDG Now.

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O futuro da proteção de dados é desafiador

O segmento de TI sempre teve como base a transformação. Isto é, de todas as áreas virtuais e relacionadas, a Tecnologia da Informação está à frente nas mudanças que o mercado e a tecnologia como um todo passam. E agora, mais uma vez, ela muda de uma forma relativamente abrupta, com a proteção de dados como seu carro-chefe, por mais contraditório que isso possa parecer…

Nas últimas semanas, presenciamos uma mudança imutável na maneira como utilizamos a internet. Com a controverso caso do vazamento de dados do Facebook pela Cambridge Analytica, não apenas o governo, as empresas, mas o público, certamente estarão mais atentos às formas com que compartilham seus dados.

Com esse detalhe pertinente, é um ótimo momento para analisar nosso cenário atual, as possibilidades e os inevitáveis desafios que teremos pela frente. A Era da Informação começa a ter nuances de um novo estágio, e cabe aos mais sábios e atentos se anteciparem a ele.

O Caso “Cambridge Analytica” e a proteção de dados

Antes de entrarmos no tópico que reacendeu a discussão sobre a privacidade e a proteção de informações para um escopo maior, cabe lembrar que a questão sobre a proteção de dados já existe há alguns anos, tanto nos Estados Unidos e na União Europeia, como aqui no Brasil.

Enquanto por aqui a inclusão do Marco Civil, que mudou de maneira sensível o avanço e a maneira como usamos a internet, as discussões no exterior quanto a neutralidade da web, encontraram seu ápice quanto a votação da mesma no congresso americano, que votou a favor do fim desta neutralidade.

Este panorama é importante, pois o caso envolvendo a Cambridge Analytica trouxe de volta esta e outras questões envolvendo a privacidade dos usuários.

Em um breve resumo, a empresa captava e analisava dados advindos de diversas ferramentas terceirizadas, utilizando como base tanto a API do Facebook, o que por sua vez integrava o Instagram, rede social específica para imagens, bem como ferramentas específicas para rastreamento de dados.

Essas resoluções e automações repercutiram em nada menos do que 87 milhões de contas do Facebook violadas, destas cerca de 447 mil no Brasil. Isso, sem contar o envolvimento ainda que indireto da rede social em casos políticos de peso, como a eleição do atual presidente americano, Donald Trump, e do Brexit, o movimento de separação da Grã-Bretanha da União Europeia. Ambos teriam manipulado pesquisas de opinião pública, baseadas nos dados online.

Enquanto o próprio Mark Zuckerberg responde ao escândalo na corte americana, a rede social já havia mudado muitas de suas diretrizes quanto ao uso de sua API, bem como suas regras de proteção de dados. Entre elas, podemos destacar algumas como:

  • a classificação de ferramentas terceirizadas que não utilizam a APIs nativas do Facebook e Instagram como irregulares. Em outras palavras, seu uso será considerado “proibido”;
  • informações de usuário, como fotos de perfil, não mais aparecerão em fluxos de dados;
  • Impossibilidade de acompanhar informações de usuários sem as devidas autorizações dos mesmos;
  • não será possível receber ou enviar mensagens por ferramentas terceirizadas.

Como é possível perceber em algumas das alterações acima, uma das mudanças mais diretas em tudo que discutimos aqui é praticamente o encerramento dos processos automatizados nas redes sociais, utilizando outras ferramentas que não as de automação das próprias redes sociais.

Este aspecto impacta diretamente o setor não apenas de TI, como profissionais de marketing digital, programação, e todos aqueles que, de alguma forma, precisam lidar com um grande volume de dados, e captação de público para seus negócios.

Como se antecipar e adaptar às mudanças?

Não se engane: estas mudanças não são paliativas ou temporárias. Com os processos judiciais em andamento, bem como as repercussões que ainda estão por vir, na verdade são esperadas ainda mais alterações no Facebook e outras plataformas, a exemplo do próprio Google Analytics 360 (versão paga da solução de análise do Google), que já está alterando seus protocolos de retenção e coleta de dados afim de atender a GDPR (General Data Protection Regulation) para as normativas do EEA (European Economic Area).

É natural que, em um primeiro momento, a precipitação e a preocupação com modelos antes funcionais e eficientes, tenham de ser adaptados “às pressas”. Contudo, manter-se a essa perspectiva é condenar sua posição no mercado. Sobretudo em um período que, restrições à parte, permite inovações com mais facilidade.

A primeira nuance a ser observada é quanto a maneira que os usuários lidam com estas mudanças. De maneira geral, para o grande público, existe uma maior preocupação em proteger seus dados pessoais, o que implica em estarem mais atentos aos meios nos quais empresas buscam saber sobre eles.

Assim, cabe aos profissionais buscarem meios mais diretos, que incentivam o engajamento do público de forma consciente, a entregar tais informações, ou apenas as mais relevantes, e à partir delas trazer novas soluções.

Outra alternativa, igualmente relacionada a questão da proteção de dados, é o desenvolvimento de ferramentas específicas para a segurança dos usuários. Até então, este aspecto era mais comum no segmento de e-commerce, e que agora pode ganhar ainda mais relevância para outros segmentos.

Navegadores cuja função é ser um “intermediário” entre o usuário e as ferramentas de busca, aplicativos que restrinjam buscadores quais os tipos de informações disponíveis, e softwares que bloqueiam diretamente a ação de sites específicos, são apenas algumas ideias e sugestões.

Perceber estas e outras nuances dos meios virtuais é de vital importância para desenvolver novas estratégias para o mercado. quanto menos tempo perdido em questionamentos infundados, melhor para o seu negócio. Contudo, um aspecto de grande importância não pode ser ignorado em qualquer iniciativa para acompanhar o novo momento.

O ponto primordial

Ao acompanhar de perto os escândalos envolvendo a Cambridge Analytica, e outros dos últimos anos, fica bem claro que a proteção de dados, do ponto de vista do usuário, pode ser amenizada e bem restrita. Digamos que é muito difícil esconder completamente os seus dados da web. Para não dizer impossível…

E mesmo tal consciência, embora amarga para os mais céticos, pode ser trabalhada e até mesmo inovada pelo novo mercado.

Se por um lado a restrição de dados podem tornar mais difícil o alcance entre empresas e público de um ponto de vista mais automatizado, por outro, significa uma nova corrida pela inovação e por novos meios de integração virtual. Aproveite esta nova oportunidade!

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Fonte: CIO.

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Facebook: novo vazamento expõe informação de 3 milhões de utilizadores

A informação de mais do que 3 milhões de pessoas foi comprometida em mais um escândalo de utilização de informação do Facebook por terceiros, de acordo com o New Scientist. Este vazamento de informação está relacionado com uma aplicação de perguntas e respostas que visava descobrir o “tipo de personalidade” do utilizador.

O que aconteceu?

As informações recolhidas por esta aplicação são obviamente muito pessoais. Em teoria, a base de dados acumulada pelos investigadores por trás da aplicação apenas poderia ser acedida por investigadores aprovados num site colaborativo. Porém, segundo a New Scientist, o username e a password para essa base de dados poderia ser encontrada em “menos do que um minuto” com uma pesquisa online. Assim sendo, a segurança da informação não poderia ser mais baixa.

Qual é a aplicação em questão?

O nome da aplicação chama-se myPersonality. Mais do que 6 milhões de pessoas já responderam às perguntas do myPersonality, mas apenas metade deu autorização para que as respostas fossem partilhadas de forma anónima para utilização de investigadores. Em teoria, cerca de 280 pessoas tinham acesso à informação, incluindo investigadores do Facebook e outras empresas digitais.

Que informação é que estava disponível para toda a gente?

Os nomes não se encontravam associados às respostas. Encontrava-se a idade, o sexo e o estado de relação. Porém, para 150.000 pessoas, estavam incluídas publicações no mural (o que poderá permitir identificar a pessoa). O New Scientist refere também que existem outras formas técnicas de voltar a associar a informação do teste de personalidade à informação extra do Facebook.

Semelhante ao Cambridge Analytica

As semelhanças com o caso Cambridge Analytica são óbvias. A informação foi recolhida através de uma aplicação e utilizada por terceiros. Outro dado curioso é que ambos os casos partiram inicialmente de investigadores da universidade de Cambridge. Assim sendo, apesar deste caso em particular se consideravelmente mais pequeno que o caso de Cambridge, serve como mais um aviso para os potenciais riscos da nova era da informação.

Fonte: New Scientist, MaisTecnologia.

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