7 conselhos para criptografar informações relevantes

Com a explosão de informações, proteger os dados é fundamental para qualquer negócio. Para ajudar empresas nesse sentido, confira conselhos importantes para criptografar dados. Confira!

1. Proteger as chaves de criptografia

A eficácia da criptografia depende das chaves usadas. Se elas estiverem comprometidas, as informações também estão, portanto, protegê-las é fundamental para manter os dados sigilosos.

2. Criptografar as informações armazenadas

Quando é necessário manter a confidencialidade dos dados armazenados, é possível criptografar os arquivos, pastas e até mesmo o disco rígido completo. Há também opções para criptografar informações em dispositivos removíveis ou em equipamentos móveis, como tablets e smartphones.

3. Criptografar a informação transmitida

Uma informação enviada e recebida é sempre vulnerável se não estiver criptografada. Nesses casos, é aconselhável usar protocolos seguros (por exemplo, HTTPS ou SSH) ao fazer conexões ou usar um serviço na internet, como e-mail ou redes sociais. Além disso, as ferramentas que criptografam o texto ou os arquivos antes de serem enviados são muito úteis. Caso os dados sejam interceptados, é necessário ter a chave para decodificar as informações e poder acessá-las.

4. Fazer backup de informações confidenciais

No caso de um incidente relacionado à informação, é uma boa prática de segurança fazer o backup de dados confidenciais. Isso permite que, em caso de perda de um dispositivo ou das chaves de criptografia que protegem os dados, seja possível recuperar os dados.

5. Use algoritmos de criptografia de domínio público

A vantagem de usar algoritmos de criptografia de domínio público, como o AES (Advanced Encryption Standard) ou o Blowfish, reside no fato de que eles são continuamente revisados pela comunidade científica e acadêmica. Eles também são disponibilizados para pesquisadores no campo, para identificar erros em sua implementação, de modo que eles são menos propensos a conter falhas do que um algoritmo proprietário.

6. Use a última versão do software de criptografia

Algo que é extremamente recomendado quando se fala de software, está relacionado ao uso das últimas versões dele, desde que as falhas que foram identificadas sejam corrigidas com as atualizações.

7. Use outras soluções de segurança

A criptografia ajuda a manter a confidencialidade das informações, mas não funciona contra malwares, vulnerabilidades não corrigidas ou ataques de engenharia social. Portanto, é necessário manter a segurança do computador utilizando outras medidas, como uma ferramenta contra códigos maliciosos, pois se ele estiver infectado, é provável que intrusos possam comprometer a criptografia.

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Fonte: CIO.

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Fraudes em dispositivos móveis: como evitar?

Desde o lançamento do primeiro iPhone, em 2007, as transações mobile cresceram, em média, 72% ao ano. Atualmente, os clientes usam seus dispositivos móveis para pesquisar produtos, comparar os preços online em locais físicos e para efetuar pedidos.

Mas, embora os consumidores tendam a ver o celular como um canal seguro para compras, quase um terço de todos os ataques de fraude agora são direcionados a um dispositivo móvel.

Portanto, é essencial estar ciente dos principais riscos deste segmento, para que você possa proteger seus clientes e sua empresa.

Tipos de fraude mobile

1 – Phishing

Um dos meios mais comuns de se cometer uma fraude, o phishing também se aplica ao universo mobile. Nos últimos tempos, usuários de dispositivos móveis tornaram-se os alvos preferidos dos fraudadores. Usuários de iOS agora têm 18 vezes mais chances de sofrerem ataque de phishing do que baixar um malware, por exemplo.

O phishing mobile é relativamente bem-sucedido porque é mais difícil para os usuários verificarem links em dispositivos móveis. Além disso, sites falsos também costumam parecer mais legítimos em telas pequenas do que em computadores desktop.

2 – Autofraude

O fraudador pode fazer pedidos pelo celular, receber o produto ou serviço e, em seguida, pedir um estorno na empresa de cartão de crédito, com o objetivo de receber o reembolso total e manter o produto. Os golpistas usam esse tipo de fraude como uma forma de comprar itens caros, como computadores e joias, e depois revendê-los em mercados paralelos.

3 – Fraude de cartão de fidelidade

Os fraudadores também podem invadir aplicativos de fidelidade de clientes desavisados para roubar pontos de companhias aéreas, dados de cartões de crédito e até mesmo armazenar valor em cartões de presentes para transformá-los em dinheiro.

Em 2015, fraudadores invadiram aplicativos de clientes da Starbucks e transferiram valores em dinheiro para cartões-presente que controlavam. Quando essas contas da Starbucks chegaram a zero, muitas delas foram recarregadas automaticamente – e os fraudadores também tiveram esse novo saldo disponível.

Os fraudadores estão descobrindo que esses sistemas alternativos de pagamento costumam ser mais fáceis de hackear do que as instituições financeiras maiores, tornando-os um alvo bastante atraente.

4 – Dispositivos perdidos ou roubados

Roubar smartphones é outra maneira pela qual os criminosos podem facilmente fraudar os clientes. Se o legítimo proprietário tiver selecionado a opção para se manter logado no aplicativo do banco, do cartão de crédito ou em outras contas de lojas, por exemplo, os fraudadores podem fazer compras, transferir fundos e alterar informações.

Como se defender contra fraudes mobile

Infelizmente, para os varejistas de comércio eletrônico, os mesmos métodos de segurança que funcionam para se defender contra-ataques de fraude feitos em desktops nem sempre são tão eficazes em transações via dispositivos móveis. Isso significa que você precisa usar as soluções de segurança mais recentes para celular, incluindo proteções como os exemplos abaixo:

1- Autenticação

Busque utilizar estratégias de avaliação de identidade em camadas – ou seja, usando pelo menos dois fatores importantes, como nomes de usuário e senhas, reconhecimento de voz ou impressão digital. Cada nova camada protege a anterior, legitimando o contato de um cliente, por exemplo.

2 – Autenticação baseada em conhecimento

Os métodos tradicionais de autenticação baseada em conhecimento são fáceis para os fraudadores, pois hoje em dia não é tão difícil, para eles, o acesso a informações que não têm caráter confidencial claramente estabelecido.

No entanto, é possível criar métodos que dificultem a ação de fraudadores e que, ao mesmo tempo, sejam fáceis para o consumidor legítimo lembrar na hora de efetuar uma autenticação, como por exemplo o uso de perguntas baseadas em dados coletados de registros públicos e que são, muito provavelmente, familiares ao consumidor legítimo.

3 – Velocity

Alguns filtros de atuação rápida podem ajudar a evitar que os fraudadores que testam números de cartões de crédito roubados consigam efetivar fraudes. Estes filtros são capazes de monitorar dados específicos, como endereços de e-mail, números de telefone ou endereços de cobrança e envio, para impedir, por exemplo, que diversas transações com estes mesmos dados sejam processadas ​​em um curto período de tempo.

Lembre-se: melhoria contínua é obrigação!

Mas, como os telefones celulares e os fraudadores se tornam mais inteligentes a cada dia, é responsabilidade do varejista ser ainda mais inteligente nas estratégias de prevenção contra fraudes.

Uma abordagem eficaz para combinar inteligência artificial com uma equipe treinada de especialistas em proteção contra fraudes é fundamental. Tal ação pode impedir que clientes sejam enganados e que sua loja sofra prejuízos maléficos à saúde do negócio.

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Fonte: CIO.

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Ataques a elementos de rede saltam em 2018

Estatísticas do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), apontam um aumento de ataques contra equipamentos como roteadores domésticos e elementos de rede e a continuidade de ataques por “força bruta” (tentativas de adivinhação de senhas). E alertam que a adoção de práticas de segurança simples, como manter os equipamentos atualizados com as versões mais recentes e com todas as correções aplicadas, utilizar senhas fortes e habilitar o recurso de verificação de senha em duas etapas, ajudariam a prevenir os incidentes mais comuns registrados em 2018.

Além dos incidentes de segurança reportados voluntariamente por usuários de Internet em 2018, o CERT.br divulga nesta quinta-feira (28/3) análises conjuntas de outras fontes: as notificações enviadas aos sistemas autônomos cujas redes possuem sistemas mal configurados, que podem ser abusados por atacantes para amplificar tráfego; as notificações de servidores DNS maliciosos, que tem o propósito de direcionar usuários para sítios falsos; e tendências obtidas a partir dos honeypots – sensores distribuídos no espaço de endereços IP da Internet no Brasil que ampliam a capacidade de detecção de incidentes e correlação de eventos.

As notificações reportadas ao CERT.br sobre varreduras de redes, aliadas aos dados obtidos por meio dos honeypots, apontam um aumento de ataques a elementos de rede. A varredura é uma técnica que tem o objetivo de identificar computadores ativos e coletar informações sobre eles. Em 2018, o CERT.br recebeu 397.590 notificações de varreduras, sendo 9% delas relativas ao par de portas TELNET (23/TCP) e Winbox (8291/TCP) que parecem visar roteadores da MikroTik.

“Esse é um ataque que surgiu em 2018. Os dados dos honeypots mostram, de forma complementar, que em março do ano passado saímos de praticamente zero varreduras contra a porta 8291 (do serviço Winbox do Mikrotik) para um pico que se mantém expressivo até hoje”, alerta Cristine Hoepers, gerente do CERT.br. “Os roteadores MikroTik são muito utilizados por provedores de acesso, o que reforça a importância e necessidade da adoção de boas práticas de segurança para os sistemas autônomos”, complementa. O CERT.br, inclusive, realizou uma apresentação sumarizando as boas práticas para os sistemas autônomos – assista ao vídeo e confira os slides.

Ataques de força bruta

Os ataques que têm o objetivo de adivinhar, por tentativa e erro, as senhas de administração e, assim, comprometer os dispositivos, também estão entre os destaques de 2018. As notificações sobre varreduras de rede apontam que os serviços que podem sofrer ataques de força bruta continuam muito visados: SSH (22/TCP) com 29% das notificações e TELNET (23/TCP) com 6% – este último, em conjunto com o par de varreduras 23/TCP e 2323/TCP, continua em evidência desde 2015 e parece ter como alvo dispositivos de Internet das Coisas (IoT na sigla em inglês) e equipamentos de rede alocados às residências de usuários finais, tais como modems ADSL e cabo, roteadores Wi-Fi, entre outros. Os dados obtidos por meio dos honeypotscorroboram que os serviços SSH (22/TCP) e TELNET (23/TCP) são muito procurados para ataques de força bruta. Também de acordo com os honeypots, essas são as duas portas que mais recebem varreduras.

Servidores DNS maliciosos

Além dos incidentes reportados por usuários de Internet e dos dados obtidos pelos honeypots, o CERT.br notifica sistemas autônomos que hospedam servidores DNS maliciosos que fornecem respostas incorretas para nomes de domínios populares como os de instituições financeiras, comércio eletrônico e redes sociais. São usados em ataques que também comprometem roteadores domésticos para que passem a consultá-los.

“Observamos que esse foi um problema comum no país em 2018. Os servidores DNS maliciosos têm o propósito de direcionar os usuários para sítios falsos, o usuário pode ser levado à outra página com identidade visual semelhante, e assim, inadvertidamente, fornecer senhas de acesso, entre outros dados importantes, ou mesmo acabar permitindo que se instalem códigos maliciosos (malwares) em seu equipamento”, explica Hoepers.

Amplificação de tráfego

Equipamentos infectados, mal configurados ou invadidos podem ser usados para ataques de negação de serviço (DoS – Denial of Service), uma técnica em que um atacante utiliza um equipamento conectado à rede para tirar de operação um serviço, um computador ou uma rede ligada à Internet. Em 2018, o CERT.br recebeu 158.407 notificações sobre computadores que participaram de ataques de negação de serviço.

Os ataques DoS também podem acontecer pela exploração de características em serviços de Internet, como DNS, SNMP e NTP, SSDP, que permitem altas taxas de amplificação de pacotes. O atacante forja o endereço IP da vítima fazendo com que ela receba diversas respostas grandes, que consomem uma quantidade considerável de banda da rede. Diversos equipamentos, como roteadores domésticos, costumam vir com esses serviços habilitados e podem ser abusados. Mais de 70% dos casos de DoS reportados ao CERT.br em 2018 envolvem protocolos de rede que podem ser utilizados como amplificadores, tais como: DNS (53/UDP), SNMP (161/UDP), NTP (123/UDP) e SSDP (1900/UDP).

Com objetivo de reduzir o número de redes brasileiras passíveis de serem abusadas para realização de ataques DoS, o CERT.br notifica regularmente os sistemas autônomos brasileiros que possuem endereço IP com algum serviço mal configurado permitindo amplificação de tráfego. As ações de conscientização do Programa Por uma Internet mais Segura, do NIC.br, contribuíram para uma queda de 73% dos endereços IPs abusáveis via protocolo SNMP, no período de janeiro a dezembro de 2018.

“Os ataques por amplificação de tráfego precisam ser reduzidos no Brasil e cada um de nós tem um papel importante a desempenhar, desde os fabricantes de equipamentos, os provedores de acesso à Internet e toda a comunidade técnica, mas também os usuários da rede. Cada um precisa fazer a sua parte para que a Internet seja mais saudável como um todo”, pontua Hoepers.

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Fonte: CIO.

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Contadores são novo alvo do cibercrime

Especialistas da Karspesky descobriram que cibercriminosos estão concentrando seus esforços em PMEs, e dando atenção especial aos contadores.

Essa escolha é bastante lógica – estão em busca de acesso direto às finanças.

A manifestação mais recente dessa tendência é um pico na atividade de Trojans, especificamente do Buhtrap e do RTM. Ambos possuem diferentes funcionalidades e formas de expansão, mas o mesmo propósito – roubar dinheiro de contas empresariais.

Ambas as ameaças são particularmente relevantes para empresas que trabalham em TI, serviços legais e produções em pequena escala. Isto talvez possa ser explicado pelo orçamento de segurança muito menor dessas organizações em comparação com empresas que trabalham no setor financeiro.

RTM

Geralmente, o RTM infecta vítimas por meio de e-mails de phishing.

As mensagens imitam correspondências empresariais comuns (incluindo frases como “pedido de devolução”, “cópias dos documentos do mês passado” ou “solicitação de pagamento”).

Clicar em um link ou abrir um anexo leva à infecção imediata, e dá aos operadores acesso completo ao sistema infectado.

Em 2017, foram registrados 2,3 mil usuários atacados pelo RTM.

Em 2018, 130 mil alvos.

E passados apenas dois meses de 2019, já vimos mais de 30 mil usuários que encontraram esse Trojan.

Se a tendência continuar, vai bater o recorde do ano passado. Por enquanto, podemos considerar o RTM como um dos Trojans financeiros mais ativos.

A maioria dos alvos do RTM opera na Rússia. No entanto, nossos especialistas esperam que o vírus cruze fronteiras e eventualmente ataque usuários de outros países.

Buhtrap

O primeiro encontro com o Buhtrap foi em 2014.

Naquela época, esse era o nome de um grupo cibercriminoso que roubava dinheiro de estabelecimentos financeiros russos – um montante de pelo menos U$ 150 mil por golpe.

Depois que os códigos-fonte das suas ferramentas se tornaram públicos em 2016, o nome foi utilizado para o Trojan financeiro.

O Buhtrap ressurgiu no início de 2017 na campanha TwoBee, quando serviu principalmente como um meio de entrega de malwares. Em março do ano passado, invadiu as notícias (literalmente), espalhando-se pelos sites dos principais veículos de mídia, cujas páginas principais tinham sido comprometidas por scripts implantados por atores maliciosos. Esses scripts executaram um exploit nos navegadores Internet Explorer de visitantes.

Poucos meses depois, em julho, cibercriminosos diminuíram seu público-alvo e se concentraram em um grupo de usuários específico: contadores que trabalham em empresas de pequeno e médio porte. Por esse motivo, criaram sites com informações direcionadas para esses profissionais.

Relembramos esse malware por causa de um novo pico, que começou no fim de 2018 e continua até hoje.

Ao todo, nossos sistemas de proteção evitaram mais de 5 mil tentativas de ataques do Buhtrap, sendo 250 desde o início de 2019.

Exatamente como da última vez, o Buhtrap está se espalhando por meio de exploits embedados em portais de notícia. Como de costume, usuários do Internet Explorer estão no grupo de risco. O IE utiliza um protocolo criptografado para baixar malwares de sites infectados, e isso complica a análise e permite que o vírus se esconda de algumas soluções de segurança. E sim, ainda utiliza uma vulnerabilidade que foi descoberta em 2018.

Como resultado da infecção, tanto o Buhtrap como o RTM permitem acesso completo a estações de trabalho comprometidas. Isso permite que cibercriminosos modifiquem os arquivos usados para trocas de dados entre sistemas de contabilidade e bancários.

Esses arquivos possuem nomes padronizados e nenhuma medida de proteção adicional, de forma que os bandidos podem modificá-los como quiserem.

Estimar os danos é desafiador, mas conforme observamos, os criminosos estão desviando fundos em transações que não ultrapassam os U$ 15 mil cada.

O que pode ser feito?

Para proteger sua empresa contra essas ameaças, recomendamos dar atenção especial à proteção de computadores – como os de contadores e administradores – que possuem acesso a sistemas financeiros.

É claro, todas as outras máquinas precisam ser protegidas também.

Aqui estão algumas dicas mais práticas:

  • Instale patches de segurança e atualizações para todos os softwares assim que possível.
  • Proíba, dentro do possível, o uso de ferramentas de administração remota nos computadores de contadores.
  • Proíba a instalação de qualquer programa não-autorizado.
  • Melhore a conscientização geral sobre segurança dos funcionários que trabalham com finanças, mas também foque em práticas antiphishing.
  • Instale uma solução de segurança com tecnologias de análise comportamental ativa.

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Fonte: CryptoID.

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Cibercriminosos preferem cada vez mais ataques furtivos ‘baixos e lentos’

Uma abordagem “baixa e lenta” (“low and slow”, no original em inglês) para ataques cibernéticos financeiros superou o ransomware como principal vetor de ataque de criminosos que tentam cautelosamente extorquir dinheiro usando malware baseado em mineração criptográfica, de acordo com uma nova pesquisa da Darktrace, empresa britânica de segurança cibernética.

Embora o ransomware tenha feito manchetes quando causou estragos no Reino Unido, Europa e EUA, mais proeminentemente com o WannaCry, uma nova geração de malware está silenciosamente se instalando nos dispositivos dos usuários e nos datacenters para roubar eletricidade e largura de banda para minerar moedas criptografadas como Monero.

De acordo com a Darktrace, ao longo de 2018 e em 2019, houve um aumento da proeminência de malware com cargas de mineração criptográfica, bem como o retorno de trojans bancários.

Em uma conversa com a Computerworld do Reino Unido, o diretor de caça às ameaças da empresa, Max Heinemeyer, disse que a Darktrace avistou “formas muito criativas de cripping acontecendo”. Especulando sobre a razão pela qual essa mudança estava ocorrendo, ele disse que é possível que os agentes de ameaças tenham perdido o lucro porque as vítimas do ransomware podem não ter conhecimento suficiente da tecnologia para realmente entrar no Tor e fazer pagamentos de bitcoin.

“Uma abordagem melhor seria ir para a clandestinidade e usar a mineração de criptografia porque é baixa e lenta e garante um lucro”, disse ele.

Heinemeyer disse que a empresa tinha até visto um invasor, que era administrador de sistemas em um grande banco europeu, instalar um dispositivo de mineração sob as placas de piso do data center em que ele trabalhava para usar a capacidade de seu local de trabalho para extrair moeda.

Uma empresa no Reino Unido também foi atingida por uma variante de mineração de criptografia que se espalhou lateralmente pela organização poucos minutos depois do e-mail inicial de spear phishing, onde o trojan havia se espalhado para mais de 400 dispositivos dentro do ambiente.

“Vimos um malware de mineração de criptografia que não está funcionando com capacidade total para evitar o superaquecimento de computadores e fazer o ventilador girar 100%, para evitar essas implicações físicas de serem muito altas”, disse ele.

Ao contrário do bitcoin, o Monero é relativamente fácil de usar em hardware de commodity – por isso é mais fácil minerar a moeda em um laptop habitual e, portanto, mais lucrativo.

“Vimos tantas variantes diferentes de como esses malwares estão se espalhando ou sendo carregados, que é claro dizer que há muitos jogadores no mercado de criptografia, e as barreiras à entrada para criar seu próprio malware de mineração de criptografia são simples hoje em dia”, disse ele.

A fraude com cartão de crédito é “incômoda” porque, para evitar o alerta imediato sobre a aplicação da lei, os criminosos precisam estabelecer redes de lavagem de dinheiro nos quais os intermediários poderiam comprar artigos de luxo com os dados roubados. O ransomware era “outra maneira legal de monetizar” e agora a mineração de moeda criptografada é “mais uma ferramenta em seu arsenal”, como colocou Heinemeyer.

Embora a mineração de criptografia possa não ser tão obviamente prejudicial para a vítima, ela é tão perigosa quanto outros ataques, porque uma vez que uma máquina é comprometida, outros back doors podem ser estabelecidos e, por exemplo, transformados em um trojan de cartão de crédito posteriormente.

“Portanto, ainda há um enorme risco, além da óbvia eletricidade e do poder de computação que está sendo roubado”, disse Heinemeyer.

Estudo de caso

O novo relatório está ligado ao lançamento dos novos ‘módulos de resposta de AI cibernética’ Antigena, da Darktrace, e também inclui alguns exemplos de ataques vistos pelas empresa.

Os módulos Antigena vão além da rede interna de uma organização e até a nuvem pública (especificamente Amazon Web Services e Azure), bem como o Office 365 e outros aplicativos de software como serviço.

A empresa descobriu que, em uma consultoria de investimentos japonesa, um sistema de CCTV conectado à Internet havia sido comprometido – o que significa que eles poderiam visualizar todo o escritório, incluindo o escritório do CEO e a sala de reuniões.

No entanto, a companhia alega que os seus algoritmos detectaram um comportamento incomum no servidor de CCTV não criptografado, com grandes volumes de dados sendo transferidos para um endereço desconhecido na web. Aqui, a Antigena bloqueou a movimentação de dados do dispositivo para servidores externos, enquanto permitia que a câmera operasse como deveria.

“A maioria das ferramentas de segurança antigas não pegariam isso porque diriam: ‘Eu não tenho uma regra para isso’ – uma câmera de CCTV foi desonesta”, disse Heinemeyer. “Nossa AI revida de forma autônoma em vez de esperar que o ser humano confirme, investigue e pesquise isso, porque os dados estão indo para lá agora, nossa AI para o tráfego e diz que em vez dessa única câmera de CCTV que vai trapacear, nós vamos impor o que todas as outras câmeras de CCTV fazem.

“Assim, as operações normais serão aplicadas e apenas o comportamento estranho será interrompido. Desta forma, a exfiltração de dados foi interrompida, mas a câmera de CCTV ainda poderá ser usada ainda pela equipe interna de CCTV.”

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Fonte: Computerworld.

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Brasil é o 2° país do mundo em número de ransomware

O Brasil é o segundo país do mundo em número de ransomware, respondendo por 10,75% dessas ameaças que sequestram os arquivos dos usuários, de acordo com o novo relatório Smart Protection Network, da Trend Micro.

Segundo o levantamento, o nosso país aparece logo atrás dos Estados Unidos, que lideram esse ranking com 11,05% dos ransomware ao redor do globo. Índia, Vietnã e México fecham o Top 5 dos países com maior número de ameaças.

Ameaças por e-mail e URLs maliciosas

Além de ransomware, aponta a Trend Micro, o Brasil também aparece com destaque quando em termos de ameaças por e-mail e de URLs maliciosas.

De acordo com a empresa, o país ocupa o terceiro lugar global em termos de ameaças por e-mails, com mais de mais de 2 bilhões de e-mails maliciosos bloqueados em 2018.

Já em relação às URLs maliciosas, o Brasil aparece no Top 15 em termos de vítimas, com mais de 12 milhões de pessoas afetadas por esse tipo de golpe no último ano, e no Top 30 em relação ao número de URLs maliciosas, com 813 mil endereços bloqueados pela companhia de segurança na temporada passada.

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Fonte: ComputerWorld.

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ICANN recomenda adoção imediata da DNSSEC

A Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN) está recomendando a intensificação dos esforços do ecossistema para a instalação do protocolo DNSSEC (Domain Name System Security Extensions).

O protocolo DNSSEC existe desde 2009, mas a implementação não está generalizada. Menos de 20% dos registrars mundiais já o implementaram, de acordo com a Regional Internet address Registry for the Asia-Pacific region (APNIC). O registro.br é um deles.

Em linhas gerais, o DNSSEC permite ao usuário validar uma resposta de DNS, ao checar sua integridade, mesmo nos casos em que a resposta indique a não existência de um nome ou tipo. O novo protocolo foi criado com estas características para melhorar a segurança na resolução de nomes e, consequentemente, a confiança no sistema de nomes de domínio. O sistema utiliza criptografia de chaves públicas somente para a validação de assinaturas.

A adoção do DNSSEC permite verificar a autenticidade de registros, garantir a segurança no uso do DNS por outros protocolos de segurança, como o SPF (Sender Policy Framework) e o DKIM (DomainKeys Identified Mail) e ter uma plataforma para a distribuição de chaves também em outros protocolos. Mas está atrasada, porque até hoje era considerada opcional, explica Kris Beevers, co-fundador e CEO do fornecedor de DNS NS1.

No Brasil, por exemplo, os domínios B.BR, DEF.BR, JUS.BR, LEG.BR e MP.BR já usam o DNSSEC. Mas a utilização do protocolo é opcional para todos os demais domínios .br.

Além disso, o DNSSEC requer muito trabalho para implementar. Proprietários de domínios têm que garantir que os seus sites são assinados digitalmente. Uma parte dos domínios de nível superior (top domain levels) é assinada, mas a maioria dos domínios de segundo nível não são. ISPs e outros operadores de rede também devem configurar seus sistemas.

Ataques em todas as frentes No comunicado em que pede o aumento do uso de tecnologias DNSSEC, a ICANN lembra que relatórios públicos recentes indicam que há um padrão de ataques multifacetados à infraestrutura da Internet, utilizando diferentes metodologias.

“Alguns dos ataques visam o DNS, no qual são feitas alterações não autorizadas na estrutura de delegação de nomes de domínio, substituindo os endereços dos servidores pretendidos por endereços de máquinas controladas pelos invasores. Segundo a entidade, esse tipo específico de ataque, que tem como alvo o DNS , só funciona quando o DNSSEC não está em uso”, explica a entidade.

“As empresas que são os alvos potenciais – em particular aquelas que capturam ou expõem dados de usuários e corporações através das suas aplicações – deveriam atender a estas recomendações da ICANN e deveriam pressionar os seus fornecedores de DNS e registrars a adotar as boas práticas do DNSSEC e outras boas práticas de segurança padronizadas, mais fáceis de implementar”, explica Beevers.

A ICANN é uma organização que pensa a longo prazo, diz ele. Por isso, na sua opinião, a urgência que a recomendação deixa transparecer – “alerta” e “risco significativo e contínuo” – é reveladora. “A entidade acredita que passou a ser crítico para o ecossistema, a indústria e consumidores da infraestrutura de domínio, empreender ações urgentes para assegurar que a adoção de DNSSEC de todos os domínios que ainda não o fizeram”, explica Beevers.

No último dia 15 de fevereiro, em resposta a denúncias de ataques contra partes fundamentais da infraestrutura do DNS , a ICANN ofereceu uma lista de verificação das precauções de segurança recomendadas para membros da indústria de nomes de domínio. Convém checar.

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Fonte: CIO.

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Pontos de atenção para fraudes em dispositivos móveis

Desde o lançamento do primeiro iPhone, em 2007, as transações mobile cresceram, em média, 72% ao ano. Atualmente, os clientes usam seus dispositivos móveis para pesquisar produtos, comparar os preços online em locais físicos e para efetuar pedidos.

Mas, embora os consumidores tendam a ver o celular como um canal seguro para compras, quase um terço de todos os ataques de fraude agora são direcionados a um dispositivo móvel.

Portanto, é essencial estar ciente dos principais riscos deste segmento, para que você possa proteger seus clientes e sua empresa.

Tipos de fraude mobile

1 – Phishing

Um dos meios mais comuns de se cometer uma fraude, o phishing também se aplica ao universo mobile. Nos últimos tempos, usuários de dispositivos móveis tornaram-se os alvos preferidos dos fraudadores. Usuários de iOS agora têm 18 vezes mais chances de sofrerem ataque de phishing do que baixar um malware, por exemplo.

O phishing mobile é relativamente bem-sucedido porque é mais difícil para os usuários verificarem links em dispositivos móveis. Além disso, sites falsos também costumam parecer mais legítimos em telas pequenas do que em computadores desktop.

2 – Autofraude

O fraudador pode fazer pedidos pelo celular, receber o produto ou serviço e, em seguida, pedir um estorno na empresa de cartão de crédito, com o objetivo de receber o reembolso total e manter o produto. Os golpistas usam esse tipo de fraude como uma forma de comprar itens caros, como computadores e joias, e depois revendê-los em mercados paralelos.

3 – Fraude de cartão de fidelidade

Os fraudadores também podem invadir aplicativos de fidelidade de clientes desavisados para roubar pontos de companhias aéreas, dados de cartões de crédito e até mesmo armazenar valor em cartões de presentes para transformá-los em dinheiro.

Em 2015, fraudadores invadiram aplicativos de clientes da Starbucks e transferiram valores em dinheiro para cartões-presente que controlavam. Quando essas contas da Starbucks chegaram a zero, muitas delas foram recarregadas automaticamente – e os fraudadores também tiveram esse novo saldo disponível.

Os fraudadores estão descobrindo que esses sistemas alternativos de pagamento costumam ser mais fáceis de hackear do que as instituições financeiras maiores, tornando-os um alvo bastante atraente.

4 – Dispositivos perdidos ou roubados

Roubar smartphones é outra maneira pela qual os criminosos podem facilmente fraudar os clientes. Se o legítimo proprietário tiver selecionado a opção para se manter logado no aplicativo do banco, do cartão de crédito ou em outras contas de lojas, por exemplo, os fraudadores podem fazer compras, transferir fundos e alterar informações.

Como se defender contra fraudes mobile

Infelizmente, para os varejistas de comércio eletrônico, os mesmos métodos de segurança que funcionam para se defender contra-ataques de fraude feitos em desktops nem sempre são tão eficazes em transações via dispositivos móveis. Isso significa que você precisa usar as soluções de segurança mais recentes para celular, incluindo proteções como os exemplos abaixo:

1 – Autenticação

Busque utilizar estratégias de avaliação de identidade em camadas – ou seja, usando pelo menos dois fatores importantes, como nomes de usuário e senhas, reconhecimento de voz ou impressão digital. Cada nova camada protege a anterior, legitimando o contato de um cliente, por exemplo.

2 – Autenticação baseada em conhecimento

Os métodos tradicionais de autenticação baseada em conhecimento são fáceis para os fraudadores, pois hoje em dia não é tão difícil, para eles, o acesso a informações que não têm caráter confidencial claramente estabelecido.

No entanto, é possível criar métodos que dificultem a ação de fraudadores e que, ao mesmo tempo, sejam fáceis para o consumidor legítimo lembrar na hora de efetuar uma autenticação, como por exemplo o uso de perguntas baseadas em dados coletados de registros públicos e que são, muito provavelmente, familiares ao consumidor legítimo.

3 – Velocity

Alguns filtros de atuação rápida podem ajudar a evitar que os fraudadores que testam números de cartões de crédito roubados consigam efetivar fraudes. Estes filtros são capazes de monitorar dados específicos, como endereços de e-mail, números de telefone ou endereços de cobrança e envio, para impedir, por exemplo, que diversas transações com estes mesmos dados sejam processadas ​​em um curto período de tempo.

Lembre-se: melhoria contínua é obrigação

Mas, como os telefones celulares e os fraudadores se tornam mais inteligentes a cada dia, é responsabilidade do varejista ser ainda mais inteligente nas estratégias de prevenção contra fraudes.

Uma abordagem eficaz para combinar inteligência artificial com uma equipe treinada de especialistas em proteção contra fraudes é fundamental. Tal ação pode impedir que clientes sejam enganados e que sua loja sofra prejuízos maléficos à saúde do negócio.

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Fonte: CIO.

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7 tendências de segurança e gerenciamento de riscos para 2019

O Gartner dentificou sete tendências emergentes de segurança e gerenciamento de riscos que afetarão os líderes de segurança, privacidade e risco no longo prazo.

O Gartner define tendências “de topo” como mudanças estratégicas em curso no ecossistema de segurança que ainda não são amplamente reconhecidas, mas espera-se que tenham um amplo impacto na indústria e um potencial significativo para a disrupção.

“Fatores externos e ameaças específicas de segurança estão convergindo para influenciar o cenário geral de segurança e risco, de modo que os líderes da área devem se preparar adequadamente para melhorar a resiliência e apoiar os objetivos de negócios”, disse Peter Firstbrook, vice-presidente de pesquisa do Gartner.

As sete principais tendências de segurança e gerenciamento de risco para 2019 e para além são:

Tendência 1: apetite ao risco e as áreas de negócios

À medida que as estratégias de TI se alinham mais estreitamente com as metas de negócios, a capacidade dos líderes de gerenciamento de riscos e segurança (SRM) de apresentar com eficácia os assuntos de segurança aos principais tomadores de decisões de negócios ganha importância.

“Para evitar focalizar exclusivamente em questões relacionadas à tomada de decisões de TI, crie declarações de apetite de risco simples, práticas e pragmáticas que estejam ligadas à metas de negócios e relevantes para as decisões no nível da diretoria”, disse o Sr. Firstbrook. “Isso não deixa espaço para os líderes empresariais se confundirem sobre o motivo pelo qual os líderes de segurança estavam presentes em reuniões estratégicas”.

Tendência 2: centro de operações de segurança são implementados com foco na detecção e reposta à ameaça

A mudança nos investimentos em segurança, desde a prevenção de ameaças até a detecção de ameaças, exige um investimento nos Centros de Operações de Segurança (SOCs) à medida que a complexidade e a frequência dos alertas de segurança aumentam.

De acordo com o Gartner, em 2022, 50% de todos os SOCs se transformarão em SOCs modernos, com capacidade integrada de resposta a incidentes, inteligência de ameaças e caça à ameaças, partindo de menos de 10% em 2015. “A necessidade de líderes de SRM construírem ou terceirizarem um SOC, que integra a inteligência contra ameaças, consolida alertas de segurança e automatiza a resposta, não pode ser exagerada”, disse o Firstbrook.

Tendência 3: frameworks de governança de segurança de dados priorizarão investimentos em segurança de dados

A segurança de dados é uma questão complexa que não pode ser resolvida sem um forte entendimento dos dados em si, o contexto no qual os dados são criados e usados e como estão sujeitos à regulamentação. Em vez de adquirir produtos de proteção de dados e tentar adaptá-los para atender às necessidades de negócios, as organizações líderes estão começando a abordar a segurança de dados por meio de um framework de governança de segurança de dados (DSGF).

“O DSGF fornece um esquema centrado em dados que identifica e classifica ativos de dados e define políticas de segurança de dados. Isso, então, é usado para selecionar tecnologias para minimizar o risco”, disse o Sr. Firstbrook. “A chave na abordagem da segurança de dados é começar com o risco de negócio que ele aborda, em vez de adquirir a tecnologia primeiro, como muitas empresas fazem.”

Tendência 4: autenticação sem senha está alcançando a tração do mercado

A autenticação sem senha, como o Touch ID em smartphones, está começando a conquistar uma verdadeira tração no mercado. A tecnologia está sendo cada vez mais implementada em aplicativos corporativos para consumidores e funcionários, já que há ampla oferta e demanda por ela. “Em um esforço para combater hackers que visam senhas para acessar aplicativos baseados em nuvem, métodos sem senha que associam usuários a seus dispositivos oferecem maior segurança e usabilidade, o que é um raro bom para ambas as partes na segurança”, disse Firstbrook.

Tendência 5: fornecedores de produtos de segurança estão cada vez mais oferecendo serviços Premium de qualificação e treinamento

O número de funções de segurança cibernética não preenchidas deverá crescer de 1 milhão em 2018 para 1,5 milhão até o final de 2020, de acordo com a Gartner. Embora os avanços na inteligência artificial e na automação certamente reduzam a necessidade de os humanos analisarem alertas de segurança padrão, os alertas sensíveis e complexos exigem o olho humano.

“Estamos começando a ver fornecedores oferecendo soluções que são uma fusão de produtos e serviços operacionais para acelerar a adoção de produtos. Os serviços variam desde a gestão integral até o suporte parcial, com o objetivo de melhorar os níveis de habilidade dos administradores e reduzir a carga de trabalho diária”, disse o Sr. Firstbrook.

Tendência 6: investimentos em competências de segurança em nuvem como plataforma de computação convencional

A mudança para a nuvem significa esticar as equipes de segurança, pois o talento pode estar indisponível e as organizações simplesmente não estão preparadas para isso. A Gartner estima que a maioria das falhas de segurança na nuvem será culpa dos clientes até 2023. “A nuvem pública é uma opção segura e viável para muitas organizações, mas mantê-la segura é uma responsabilidade compartilhada”, disse Firstbrook. “As organizações devem investir em habilidades de segurança e ferramentas de governança que construam a base de conhecimento necessária para acompanhar o ritmo acelerado da inovação e do desenvolvimento na nuvem”.

Tendência 7: presença crescente da CARTA da Gartner em mercados de segurança tradicionais

A avaliação de risco e confiança adaptativa contínua (CARTA) da Gartner é uma estratégia para lidar com a ambiguidade das avaliações de confiança de negócios digitais. “Embora seja uma jornada plurianual, a ideia por trás da CARTA é uma abordagem estratégica à segurança que equilibra a fricção de segurança com o risco de transação.

Um componente-chave para a CARTA é avaliar continuamente o risco e a confiança mesmo após o acesso ser estendido”, disse o Sr. Firstbrook. “E-mail e segurança de rede são dois exemplos de domínios de segurança que estão se movendo em direção a uma abordagem CARTA, à medida que as soluções se concentram cada vez mais na detecção de anomalias, mesmo depois que usuários e dispositivos são autenticados.”

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Fonte: Computer World.

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Segurança ainda é uma preocupação em relação às redes 5G

A segurança de rede continuará sendo uma grande preocupação também para os padrões de rede sem fio 5G. Poucas medidas de segurança estão sendo adotadas nos novos padrões 5G, e há um potencial recém-descoberto de ataques Man-in-the-Middle em redes, segundo estudos recentes.

Um desses estudos – uma análise formal da autenticação 5G conduzida em conjunto por cientistas da ETH Zurich, da Universidade de Lorraine/INRIA e da Universidade de Dundee – descobriu que criminosos poderão interceptar comunicações 5G e roubar dados, porque foram encontradas “lacunas críticas de segurança”, segundo o comunicado de imprensa do grupo. Em parte, porque “os objetivos de segurança são subespecificados” e há “falta de precisão” nos padrões 3GPP.

Um segundo relatório, publicado este mês por pesquisadores da Brown University, da Rice University e da University at Buffalo, informa a descoberta de sérias vulnerabilidades no sucessor da 5G: as redes de comunicação de dados na faixa dos terahertz.

Terahertz (THz) são ondas eletrônicas que operam a uma freqüência extremamente alta, localizado entre microondas e infra-vermelho, que provavelmente será usada nas redes 6G com previsão de lançamento daqui a 10 anos . O espectro de terahertz está bem acima das freqüências que estão sendo usadas para o 5G. Além maior velocidade (até 400 gigabits por segundo), o 6G deve oferecer ainda mais confiabilidade e redução de latência que o 5G.

As frequências minúsculas de terahertz levaram muitos a acreditar que elas seriam muito pequenas para interceptar – que um receptor Man-in-the-Middle colocado para interceptação do tráfego bloquearia toda a transmissão e seria detectado imediatamente. O que as pesquisas mostram agora é que essa era uma suposição errada.

“Nós mostramos que a escuta não detectada no reino dos terahertz é mais fácil do que a maioria das pessoas imaginou”, diz Daniel Mittleman, professor da Brown University’s School of Engineering. Colocando objetos (como um pedaço de metal) na borda do feixe, ele diz que foi capaz de espalhar partes do feixe e, assim, interceptar alguns dos dados.

“O método deixa um pedacinho de sinal para um invasor trabalhar sem lançar uma sombra detectável no receptor”, dizem os pesquisadores.

5G ainda não é tão seguro quanto esperado

“Veículos autônomos, dispositivos de Internet das Coisas e sistemas de controle industrial” estão prestes a se beneficiar de redes 5G, diz Dr. Saša Radomirovic, professor sênior de computação na Escola de Ciências e Engenharia da Universidade de Dundee. A tecnologia 5G prometeu ser mais rápida e segura do que as redes anteriores, mas descobrimos que ela ainda não é tão segura assim.

Radomirovic diz que a ferramenta automatizada de verificação de protocolos de segurança do seu grupo acadêmico, chamada Tamarin, mostra que os objetivos críticos de segurança não estão sendo endereçados pelo protocolo 5G-AKA, do 3GPP.

“Descobrimos que algumas metas críticas de segurança não estão sendo cumpridas” , afirma o grupo, em um resumo de seu relatório inicialmente publicado em junho e atualizado em outubro deste ano.

Os invasores podem estabelecer canais seguros usando chaves de segurança 5G previamente emitidas, dizem os pesquisadores no relatório (PDF). Agora eles estão trabalhando com a 3GPP para corrigir os problemas encontrados.

Grande parte da discussão em torno do 5G globalmente está focada agora na segurança. Com o 5G, a segurança não é um complemento, mas integrada desde o início como parte do processo de padronização. É por isso que o 5G é a geração de rede mais segura de todos os tempos.

No entanto, o padrão 5G não é a resposta completa para uma rede 5G segura. Como o 5G se torna uma infraestrutura crítica, o que realmente determinará a segurança de uma rede será a tecnologia de segurança e os procedimentos operacionais que são colocados sobre os recursos padronizados.

Quando se trata de perguntas sobre software embutido no núcleo das redes 5G, a maioria dos provedores de software de rede realiza testes de software durante a fase de desenvolvimento. Isso tem a vantagem de fornecer feedback instantâneo e possibilita corrigir problemas imediatamente como parte do desenvolvimento normal.

O teste de pós-desenvolvimento é, às vezes, apresentado como um meio de garantir a segurança das redes de telecomunicações ao vivo. Mas a comunidade ainda vê isso como uma ferramenta insuficiente, já que o teste de laboratório reflete apenas uma representação limitada de uma rede, em um determinado momento em uma configuração de teste específica.

Ele também corre o risco de desacelerar a inovação e atrasar o tempo de lançamento, incluindo novas atualizações de segurança, ao mesmo tempo em que gera custos extras em todo o sistema, à medida que o desenvolvimento moderno de software se baseia em implantações contínuas de novos lançamentos e funcionalidades.

Em particular, casos críticos de uso de 5G, como direção e fabricação autônomas, potencialmente exigirão um escopo ampliado de testes, retardando ainda mais o desenvolvimento de novos casos de negócios industriais.

Fonte: CIO.

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