Bancos e seus clientes são alvo de ataques cibernéticos?

Atualmente, os ataques cibernéticos não se concentram apenas nas grandes empresas. O setor bancário e seus clientes não estão excluídos dessas ameaças no mundo digital.

Novos “malwares”, que miram o mercado financeiro surgem cada vez mais sofisticados, colocando em risco as finanças e dados sigilosos dos consumidores.

Existem, por exemplo, aplicativos bancários falsos para dispositivos móveis com interfaces que imitam ser aplicativos bancários originais. No mundo todo, um em cada três consumidores foi vítima de plataformas fraudulentas.

Nestes casos, os cibercriminosos miram os consumidores finais, pois sabem que a maioria das informações confidenciais é armazenada em dispositivos móveis e em computadores pessoais usados para acessar serviços bancários online.

Também consideram esses usuários como pontos fracos, porque geralmente ignoram práticas de segurança que devem ser aplicadas.

De acordo com uma pesquisa da Avast, líder em produtos de segurança digital, globalmente, 58% dos entrevistados foram capazes de identificar que a interface do aplicativo bancário oficial era fraudulenta, enquanto 36% confundiram a interface falsa com a real.

No Brasil, os resultados mostraram que 68% detectaram a interface fraudulenta, enquanto 30% confundiram a falsa com a verdadeira.

A pesquisa mostrou ainda que todos os dias a preocupação do consumidor cresce com relação ao receio dos cibercriminosos roubarem dinheiro de suas contas; ou porque as suas redes sociais podem ser violadas se algum estranho tiver acesso às conversas pessoais.

No mundo, 72% dos entrevistados apontaram a perda financeira como a principal preocupação. No Brasil, 75% dos consumidores revelaram a mesma preocupação, enquanto na Rússia foram 54%.

Luis Corrons, Evangelista de Segurança da Avast, traz algumas dicas para que os consumidores evitem e combatam crimes cibernéticos: “Cuidado com trojans bancários em dispositivos móveis. Esses aplicativos tentam enganar os usuários para fornecerem detalhes de suas contas bancárias, fingindo ser um aplicativo bancário legítimo. Eles imitam uma tela ou geram uma seção genérica, com o logotipo do banco correspondente”, comenta.

Evite armadilhas de phishing

Phishing, ou phishing scam, é uma técnica de engenharia social usada por cibercriminosos para induzir as pessoas a fornecerem informações sigilosas, como detalhes de cartão de crédito e credenciais de login.

O phishing geralmente se apresenta na forma de um e-mail, que parece vir de uma organização legítima, dificultando seu reconhecimento e incluindo um link ou um anexo que direciona o usuário para sites maliciosos, quase idênticos ao site original. Uma vez acessado, o site fraudulento solicita o envio das informações pessoais da vítima.

Senhas: a chave do cofre

O uso de senhas seguras e exclusivas para cada conta e sua alteração regularmente é uma prática importante que os usuários devem levar em conta, para manter suas contas online protegidas, especialmente as bancárias.

“Recomendamos o uso de um gerenciador de senhas, como o Avast Passwords, para gerenciá-las já que a maioria das pessoas tem mais de 20 contas online, dificultando a criação e o registro de senhas seguras e únicas para cada uma das contas”, disse Luis Corrons.

Esses gerenciadores usam criptografia segura e geram senhas fortes para todas as contas. Os usuários não podem se lembrar de senhas tão longas, mas podem alterá-las com facilidade e frequência.

Caso as senhas não sejam alteradas, será difícil detectar violações e roubos de dados, e possibilitará que os cibercriminosos obtenham credenciais de login para cometer fraudes sem que ninguém perceba.

Instalação de uma rede segura

A instalação de um programa antivírus é obrigatório para qualquer dispositivo, mesmo que seja Mac, Windows ou Android. Um antivírus protege os usuários contra ameaças como spyware, ransomware, keyloggers e trojans.

“Independentemente de como as pessoas são cuidadosas, os cibercriminosos sempre encontram novas maneiras de acessar as contas de usuários. O antivírus atua como uma rede de segurança, que protege os dados a qualquer momento e em segundo plano, para que as pessoas possam usar os seus dispositivos sem preocupação”, Corrons esclarece.

Mantenha serviços bancários online em seus próprios dispositivos

“O usuário nunca deve fazer transações financeiras de um computador ou dispositivo móvel que não pertença a ele, pois não há segurança por parte de quem o utilizou no passado e conhecimento sobre o tipo de software em execução. O mesmo pode acontecer com redes Wi-Fi; os usuários devem evitar realizar transações financeiras conectando-se com redes públicas, já que os cibercriminosos podem espionar suas atividades e, se necessário, usá-las. Por isso, deve-se usar uma VPN (Rede Privada Virtual) para realizar operações“.

Protegendo a privacidade do usuário

É preciso prevenir que o cibercriminoso veja o que o usuário está digitando no dispositivo. O Modo Banco do Avast Secure Browser é um recurso de segurança que cria uma sessão isolada, como uma sala privada, para garantir que a digitação não seja registrada e que nenhum espião esteja observando as transações bancárias.

Assim, quando um usuário abre o navegador em um espaço de trabalho isolado, é criado um local seguro para proteger suas senhas, números de cartões de créditos e outros dados pessoais contra malware.

Entre outros recursos de privacidade, o Avast Secure Browser oferece: Modo Stealth, que não salva históricos de navegação dos usuários e elimina cookies de rastreamento ou caches web selecionados numa sessão de navegação; e, adicionalmente, ativa automaticamente o Anti Rastreamento para proteger a privacidade dos usuários, impedindo que os sites controlem as atividades online.

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Fonte: CryptoID.

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Atualize o WhatsApp agora! Bug permite instalação de spyware no seu telefone com apenas uma chamada!

O WhatsApp divulgou uma séria vulnerabilidade no aplicativo de mensagens que dá aos espiões uma maneira de injetar remotamente spywares israelenses em dispositivos iPhone e Android simplesmente chamando o alvo.

O bug, detalhado em um comunicado do Facebook de segunda-feira para o CVE-2019-3568, é uma vulnerabilidade de estouro de buffer na função VOIP do WhatsApp.

Um invasor precisa chamar um alvo e enviar pacotes SRTP (Secure Real-time Transport Protocol) para o telefone, permitindo que eles usem a falha de memória na função VOIP do WhatsApp para injetar o spyware e controlar o dispositivo.

O alvo nem precisaria responder à chamada para o spyware ser injetado, e as chamadas freqüentemente desaparecem dos registros de chamadas.

Embora o WhatsApp ofereça suporte à criptografia de ponta a ponta, que deve proteger o conteúdo das comunicações entre os usuários, essa medida de segurança pode ser prejudicada se um dispositivo for comprometido por malware.

O Financial Times, que divulgou a reportagem, relata que o spyware é da companhia israelense NSO Group, que foi acusada de vender seu spyware para governos com registros duvidosos de direitos humanos.

O principal produto do NSO Group é o Pegasus, uma ferramenta chamada ‘interceptação legal’, que os pesquisadores do Laboratório Cidadão da Universidade de Toronto encontraram recentemente em 45 países.

A implantação generalizada sugere que ela não está sendo usada apenas para combater o crime local e o terrorismo, mas também para a vigilância transfronteiriça, por exemplo, por governos que buscam informações de dissidentes políticos que vivem em outros países.

O malware pode gravar conversas, roubar mensagens privadas, exfiltrar fotos, ligar o microfone e a câmera de um telefone e coletar dados de localização.

No ano passado, uma investigação do Citizen Lab descobriu que colegas de um jornalista mexicano morto também foram alvos de Pegasus.

Os engenheiros do WhatsApp no ​​domingo teriam corrido para lidar com a vulnerabilidade como foi usado naquele dia, na tentativa de instalar o Pegasus ao telefone de um advogado de direitos humanos do Reino Unido.

O WhatsApp implantou uma correção no servidor na sexta-feira da semana passada e publicou um patch para os usuários finais na segunda-feira, juntamente com o aviso do Facebook.

A falha VOIP do WhatsApp afeta o WhatsApp para Android antes de v2.19.134, o WhatsApp Business para Android antes de v2.19.44, o WhatsApp para iOS anterior a v2.19.51, o WhatsApp Business para iOS anterior a v2.19.51, o WhatsApp para Windows Phone anterior a v2 .18.348 e WhatsApp para Tizen antes da v2.18.15.

De acordo com o Financial Times, o advogado anônimo do Reino Unido que foi alvo da Pegasus está processando o Grupo NSO em Israel em nome de um grupo de jornalistas mexicanos e críticos do governo e um dissidente saudita que vive no Canadá. O processo alega que o Grupo NSO é responsável pelo mau uso de seus produtos pelos clientes.

Facebook disse à publicação: “Este ataque tem todas as características de uma empresa privada conhecida por trabalhar com os governos para entregar spyware que supostamente assume as funções dos sistemas operacionais de telefonia móvel. Nós informamos um número de organizações de direitos humanos para compartilhar as informações podemos e trabalhar com eles para notificar a sociedade civil”.

O WhatsApp diz que informou o Departamento de Justiça dos EUA sobre o assunto.

O NSO Group se distanciou da tentativa real de instalar seu spyware no telefone do advogado do Reino Unido.

“A NSO não poderia ou não poderia usar sua tecnologia em seu próprio direito para atingir qualquer pessoa ou organização, incluindo este indivíduo”, disse o NSO Group à ZDNet.
A empresa argumenta que sua tecnologia é licenciada para agências governamentais autorizadas com o único propósito de combater o crime e o terror.

“A empresa não opera o sistema e, após um processo rigoroso de licenciamento e verificação, a inteligência e a aplicação da lei determinam como usar a tecnologia para apoiar suas missões de segurança pública”, disse o grupo NSO.

Acrescentou que investiga quaisquer alegações credíveis de uso indevido e, se necessário, toma medidas, que podem incluir o encerramento do sistema.

“Sob nenhuma circunstância, a NSO estaria envolvida na operação ou identificação de alvos de sua tecnologia, que é operada exclusivamente por agências de inteligência e policiais”, disse o NSO Group.

Fonte: CryptoID.

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