Saiba como hackers roubam os seus dados e ganham dinheiro com eles

O roubo de dados pessoais é um prática comum na internet, especialmente em sites com segurança mais vulnerável. É possível que os seus dados estejam circulando por aí sem que você saiba. As informações roubadas são usadas pelos hackers para obter dinheiro, milhas aéreas e mercadorias caras.

Cibercriminosos usam códigos que executam ataques em massa em sites de interesse. O que facilita a tarefa deles é o fato de a maioria das pessoas repetir o mesmo usuário e senha em múltiplos sites.

De acordo com um relatório publicado pela companhia de segurança virtual Shape Security, cerca de 91% do tráfego global em e-commerces em 2017 foi ocupado por criminosos. Em segundo lugar, aparecem as companhias aérea, com 61% do tráfego consumido pelas tentativas de login dos hackers. Na sequência, vêm bancos (58%) e hotéis (44%).

Como cita o site Olhar Digital, a estimativa é que os ataques funcionem em 3% das vezes. Pode parecer pouco, mas já é o suficiente para gerar grandes prejuízos a consumidores e empresas. Só o setor de e-commerce perde aproximadamente US$ 6 bilhões por ano com esses crimes.

Vazamentos de dados em serviços de grande porte, como LinkedIn, Yahoo ou Netshoes, são divulgados esporadicamente. Contudo, os maiores volumes vêm de fóruns virtuais.

Para se proteger, a recomendação é evitar usar senhas iguais em diversos sites. Se o problema for memorizar as senhas, programas gerenciadores de senhas podem ser alternativas interessantes. Outra dica é desativar cadastros em sites que você não usa mais.

Se estiver na dúvida se já foi ou não vítima de hackers, é possível consultar um banco de dados de vazamentos, como o “Have I Been Pawned”.

Quer proteger seus dados? Entre em contato com a Future, e saiba como podemos ajudá-lo!

Fonte: NAOM.

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WiFi começa a receber hoje (26) o novo protocolo de segurança WPA3

As conexões sem fio devem ficar mais seguras de agora em diante. Isso porque o grupo de companhias responsável por definir padrões no setor, Wi-Fi Alliance, lança hoje (26) o WPA3 e comea a certificar modems roteadores que suportam o novo padrão de segurança. É a maior atualização do tipo em 14 anos.

O WPA3 vem com a promessa de reforçar as proteções e, com isso, evitar danos da maioria das vulnerabilidades identificadas nas conexões sem fio à internet nos últimos meses. A atualização do protocolo de segurança era bastante esperada e mira todos os públicos em suas duas versões, uma doméstica (WPA3-Personal) e outra comercial (WPA3-Enterprise).

Novidades

Entre os novos recursos do WPA3 estão o Protected Management Frames (PMF), que evita vazamento de dados a partir de dentro da rede, e o novo protocolo de segurança chamado Simultaneos Authentication of Equals (SAE), que reforça o sistema de autenticação na rede sem fio mesmo quando a senha escolhida para a conexão é fraca. O SAE protege o WiFi de acessos indevidos por meio de tentativa e erro na hora de fazer o login.

Outra novidade é o Easy Connect, pensado especialmente para o âmbito da Internet das Coisas. A ideia é facilitar as conexões de dispositivos à rede e isso é especialmente útil para aparelhos com interfaces navegação limitadas, portanto, basta escanear um QR-Code com um telefone celular para realizar a conexão.

O WPA3 também promete mais segurança em conexões abertas, como a internet oferecidas em cafés, praças, shoppings e bibliotecas. Isso é possível graças ao WiFi Enhanced Open, responsável por reforçar a proteção contra possíveis ameaças típicas desse ceário sem criar novos obstáculos para a conexão do usuário.

Para o mercado industrial, o WPA3-Enterprise promete segurança equivalente à criptografia de 192-bits. Com isso, garante a WiFi Alliance, as transmissões de dados sensíveis estão mais protegidas graças a uma combinação de ferramentas de criptografia implementadas em todas as redes com o WPA3 ativado.

Certificação

Além de lançar oficialmente o WPA3, a WiFi Alliance começa hoje a certificar os modems com suporte para o novo protocolo. Além de peças novas que já sairão de fábrica com esse suporte, modems mais atuais e até mesmo alguns mais antigos podem receber essa novidade por meio de uma atualização de firmware disponibilizada pela fabricante. Confira aqui uma lista de produtos certificados.

Fonte: Boa Informação.

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Symantec denuncia operação hacker que comprometeu satélites de comunicação

A Symantec denunciou nesta terça-feira (19) uma gigantesca operação de espionagem contra empresas e órgãos governamentais nos Estados Unidos e sudeste da Ásia, com o objetivo de interceptar comunicações e até interromper seu funcionamento nos países atingidos. Os ataques teriam comprometido até mesmo satélites de importância fundamental para o funcionamento global da internet e redes de telefonia móvel, o que levou a uma associação com o governo chinês, mas sem atribuição de responsabilidade a ele.

De acordo com o relatório da empresa de segurança, casos desse tipo são raros, mas não incomuns. A Symantec não soube dizer exatamente a extensão da operação, mas afirmou que os hackers foram capazes de acessar os computadores que controlam satélites em órbita da Terra, e, entre outras atividades, conseguiram modificar sua posição, algo que traria efeitos bastante danosos para a comunicação em escala global, além de afetar serviços de posicionamento e mapeamento.

Os especialistas também não divulgaram uma lista de órgãos afetados, mas disse que os ataques poderiam ser realizados tanto contra instituições militares ou governamentais quanto na direção da sociedade civil. Os golpes, entretanto, estariam relacionados a interesses políticos, envolvendo a espionagem internacional e uma tentativa de obter dados e informações trafegadas pelas linhas de comunicação comprometida.

A ameaça foi descoberta pela primeira vez em janeiro, após indícios de mau uso de softwares comuns em computadores de clientes da Symantec, bem como comportamento anormal de outras soluções cotidianas. A partir daí, seguiu adiante uma investigação que levou à descoberta de uma série de alvos da operação de espionagem, bem como mais informações sobre seu funcionamento. As informações foram compartilhadas com o FBI e o Departamento de Segurança Nacional do governo dos EUA, bem como com órgãos equivalentes na Ásia e Europa, além de outras empresas que trabalham com cibersegurança.

A operação foi atribuída a um grupo hacker conhecido como Thrip, que está agindo desde 2013 e tem a extensão de suas atividades desconhecida, pois utiliza diferentes nomes e pode ser reconhecido, também, por alcunhas diferentes em relatos de outras companhias de segurança da informação. O time ficou “desaparecido entre 2016 e 2017, não tendo casos registrados até meados do ano passado, quando começou a trabalhar no esquema revelado agora.

Entretanto, ainda de acordo com a Symantec, o período de sumiço não foi necessariamente ocioso, mas sim, utilizado pelos hackers para o desenvolvimento de ferramentas de intrusão e também a aprimoração de recursos já existentes. Isso resultou nos ataques sofisticados revelados nesta semana, cuja origem ainda não pôde ser determinada com exatidão.

No passado, o Thrip tinha os e-mails falsos e mensagens de phishing como seu principal vetor de infecção. Desta vez, entretanto, o caminho da praga aconteceu de servidor a servidor, o que dificultou a detecção e permitiu o funcionamento da operação durante todo o tempo. Segundo a Symantec, o esquema já foi desativado e todos os computadores comprometidos foram limpos de forma posterior à divulgação da ameaça.

Ainda, a Symantec afirma que os ataques tiveram sua origem em três computadores localizados na China, mas evitou responsabilizar o país sobre eles ou criar relações entre o Thrip e o governo asiático. A companhia diz que essa possibilidade sempre existe, é claro, assim como a de que as máquinas tenham sido comprometidas por terceiros, seja como forma de burlar investigações sobre as intrusões ou realizar operações de false-flag, com os responsáveis originais agindo de forma a fazer parecer que outros agentes estão por trás das ações.

A Future é parceira Symantec e possui soluções para proteger seus dados e de sua empresa contra ataques. Para saber mais, entre em contato conosco!

Fonte: Canal Tech, Reuters.

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GDPR: Mais equilíbrio e transparência na utilização dos dados

A governança da segurança da informação é um fator primordial não só para preservar os dados, mas envolve diretamente responsabilidades legais, gestão, qualidade, preservação das informações no ambiente organizacional, continuidade do negócio e, também, nossa vida pessoal.

Com a implementação do GDPR na Europa, é importante esclarecer alguns aspectos ainda pouco explorados. Embora muitos artigos foquem nas penalidades, pouco se fala sobre como as empresas podem se preparar utilizando boas práticas de governança de dados, de forma que as penalidades sejam evitadas. Precisamos difundir muito mais os reais benefícios, afinal não podemos mais atuar nos ambientes digitais sem os devidos cuidados, controles e garantias de privacidade para as instituições e pessoas físicas.

A GDPR é o início da uniformização, higienização de dados, padronização da Educação Digital, tema fundamental para a continuidade do crescimento e evolução digital.

Mas em que consiste o General Data Protection Regulation, GDPR? É uma regulamentação de proteção de dados, que tem por objetivo proteger todos os cidadãos da União Europeia de violações de privacidade em um mundo cada vez mais conectado, interligado e com um volume de dados crescente a cada ano.

Essa regulamentação é a mudança mais importante relacionada à privacidade de dados nos últimos 20 anos, uma vez que a última diretiva relacionada ao assunto foi estabelecida em 24 de outubro de 1995 pelo Parlamento Europeu com o nome de Diretiva 95/46/CE.

Apesar do princípio fundamental de privacidade dos dados dos cidadãos da União Europeia ser preservado por meio dessa diretiva, foram consideradas diversas mudanças, considerando penalidades perante as organizações que não respeitaram as novas regras.

A GDPR foi aprovada em 14 de abril de 2016 pelo Parlamento da União Europeia, sendo que começam hoje as penalidades a todos os estados membros da UE (Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Polônia, Portugal).

O escopo da regulamentação aplica-se tanto ao controlador dos dados quanto aos processadores. O controlador é qualquer organização que coleta dados e o processador é qualquer organização que processe os dados em nome do controlador.

O que são os dados pessoais, de acordo com a GDPR?

Segundo a regulamentação GDPR, dados pessoais são informações relacionadas a uma pessoa que possam ser usadas para identificá-la – direta ou indiretamente. Pode ser um nome, foto, endereço de e-mail, dados bancários, postagem em sites de redes sociais, informações médicas, dados de GPS, cookies ou até mesmo um simples endereço IP do computador.

A regulamentação GDPR informa que as organizações que processam e controlam dados de pessoas residentes da União Europeia só poderão utilizá-los com o consentimento do mesmo. Além disso, o consentimento deverá ser pedido de forma inteligível, facilmente acessível, usando linguagem clara e simples. Usuários menores de 16 anos só poderão ter seus dados processados com o consentimento dos pais ou responsáveis. Já crianças menores de 13 anos não poderão ter seus dados processados e controlados.

Assim, o usuário é o real proprietário de seus dados pessoais e terá o direito de ter o conhecimento sobre as informações por ele concedidas ao controlador dos dados: quais dados estão sendo processados, quem está processando as informações e qual finalidade. O controlador dos dados deverá disponibilizar uma cópia, de forma gratuita, em formato eletrônico, caso o usuário solicite.

O usuário também terá o direito de realizar a portabilidade dos dados de uma controladora para outra, ou até mesmo ter um “backup” dos seus dados. O direito ao esquecimento também é um ponto importante da GDPR, uma vez que o usuário terá o direito de solicitar ao controlador que apague seus dados pessoais e interrompa a disseminação dos mesmos.

Qualquer violação de dados pessoais que resulte em risco para os direitos e liberdades dos indivíduos residentes da União Europeia deverá ser notificada pelo controlador dos dados em um prazo de até 72 horas, após ter tomado conhecimento da violação.

Qualquer pessoa que tenha sofrido danos por processamento ilegal de seus dados terá direito a receber uma indenização, desde que esteja inserido nos parâmetros da regulamentação da GDPR.

12 principais desafios das organizações

A organização ICO.ORG.UK considera 12 desafios das organizações referentes ao GDPR.

1 – Treinamento

As organizações deverão garantir que as pessoas mais estratégicas da organização tenham ciência das mudanças provocadas pelo GDPR, além da consciência do possível impacto financeiro para a organização em caso de descumprimento da regulamentação.

2 – Informações Armazenadas

As organizações deverão documentar quais são os dados dos usuários armazenados, como eles serão armazenados, como é realizada a cadeia de tratamento das informações por meio da organização, dando a possibilidade ao usuário de apagar, transferir ou cancelar a custódia dos dados, a qualquer momento, tendo a possibilidade dessas ações serem auditadas.

3 – Direitos Individuais

A cobertura de todos os direitos individuais dos usuários deverá ser garantida pelas corporações. O cidadão terá direito de solicitar que as empresas deletem, transfiram e apaguem seus dados eletronicamente. Em caso de descumprimento desses direitos, o usuário terá aporte jurídico baseado na regulamentação GDPR.

4 – Requisições de Acesso

As organizações deverão atualizar os procedimentos internos de forma a lidar com as requisições dos usuários, garantindo a proteção e privacidade dos dados dentro de um acordo de nível de serviço.

5 – Base Legal para processamento de dados

As organizações deverão identificar as bases jurídicas para justificar o processamento dentro do GDPR.

6 – Consentimento

As organizações deverão revisar o gerenciamento de concessões das informações dos usuários e atualizar os consensos, caso esses não estejam dentro das regras de compliance da GDPR.

7 – Menores de Idade

As organizações deverão organizar seus sistemas e processos internos de forma a validar a verificação etária de todos os usuários, garantir o consentimento dos pais ou responsáveis, em caso de crianças menores de 16 anos.

8 – Vazamento de dados

A organizações deverão se certificar de que detenham os procedimentos internos corretos para detectar, denunciar, reportar e investigar violações de dados pessoais dos usuários.

9 – Proteção por Design e Protection Impact Assessment [Pia’s]

As organizações deverão estar familiarizadas com os PIA´s de forma a realizá-los nas situações de novos projetos, sistemas, equipamentos e qualquer alteração que envolva dados pessoais, tornando essa necessidade obrigatória para garantir compliance com a GDPR.

10 – Data Protection Officers [DPO]

As organizações terão que nomear um DPO que irá assumir a responsabilidade pela área de proteção e privacidade dos dados da organização. O desafio do DPO irá desde o treinamento da organização até a remodelagem de processos, produtos, serviços e equipamentos, para que estejam de acordo com as normas da GDPR.

11 – Extensão Internacional

Se a organização opera em mais de um país membro da União Europeia, essa deverá determinar qual autoridade (DPA) irá supervisionar a proteção de dados, além de detectar quais países fora da UE manipulam dados de usuários residentes no continente europeu para torná-los aderentes às regras da regulamentação GDPR.

12 – Comunicados de Privacidade

A política de notificação de privacidade das organizações deverá ser revista. Será necessário um plano referente às mudanças de notificações de concessão dos dados do usuário, que terá o controle de quais dados estão sendo utilizados.

O Brasil

O País ainda não possui uma legislação do tipo GDPR, porém está em andamento no Congresso Nacional um projeto de legislação de Proteção de Dados Pessoais, inspirado na GDPR e que será um grande avanço para todos nós. Pensando no mercado, no negócio das nossas organizações que vendem produtos e realizam serviços para todos os países, seguir a GDPR é uma decisão estratégica de negócio.

Se a sua organização ainda não tiver controles adequados para atender à nova lei, a sugestão é que ela deva se programar e definir etapas. A primeira delas é implementar ou aprimorar o processo organizacional de segurança da informação. A Future pode auxiliar sua empresa a ficar em conformidade com o GDPR. Entre em contato conosco!

Com base no exposto acima, qualquer empresa brasileira poderá estar sujeita à jurisdição prescrita pela regulação, caso ofereça seus serviços e produtos diretamente para o mercado de membros da União Europeia. Recomendamos, neste caso, um estudo mais profundo sobre as regras, limites e obrigações impostas pela norma, em face do dever de conformidade.

Fonte: CIO.

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Relatório da McAfee aponta novos riscos de cibersegurança associados ao blockchain

A McAfee publicou um relatório que detalha os inúmeros riscos de cibersegurança associados a criptomoedas que usam o blockchain e ressalta a necessidade de tratar a cibersegurança como um das maiores prioridades à medida que o setor se prepara para a ampla adoção das tecnologias de blockchain.

A demanda pela tecnologia de blockchain continua crescendo em todo o mundo entre alguns dos setores mais tradicionais, incluindo os setores governamental, financeiro, automotivo, de varejo e de serviços de saúde. Na realidade, praticamente todos os setores já investiram, adquiriram ou implementaram o blockchain de alguma maneira. Porém, ainda que o mercado da tecnologia de blockchain esteja previsto para chegar aos US$ 9,6 bilhões até 2024, a McAfee prevê um imenso potencial de riscos de cibersegurança que podem ameaçar o crescimento acelerado dessa tecnologia revolucionária e sua comunidade de adeptos em rápido crescimento. A empresa chama a atenção às questões de segurança associadas às criptomoedas, a área em que a tecnologia de blockchain vem sendo mais implementada e utilizada em grande escala por milhões de pessoas.

Segundo o relatório da McAfee, os criminosos vêm utilizando táticas audaciosas para aproveitar-se da rápida adoção das criptomoedas e daqueles que já estão começando a utilizá-las. A McAfee detectou essas atividades em quatro principais vetores de ataque: esquemas de phishing ou fraude, malware, exploração de implementações e vulnerabilidades da tecnologia. Muitos ataques nessas categorias empregam técnicas novas e antigas de crime cibernético e têm sido lucrativos para os criminosos cibernéticos.

Os pesquisadores da McAfee também apresentam exemplos de como a proliferação das criptomoedas beneficiou os criminosos cibernéticos que utilizam malware. A explosão do ransomware nos últimos anos foi operacionalmente possível em grande parte devido ao uso das criptomoedas, que ocultam a identidade dos criminosos cibernéticos nas transferências dos pagamentos de resgate.

A pesquisa da McAfee mostra as tendências de aumento no número de mineradores mal-intencionados e nos casos de “cryptojacking” (apropriação de computadores para minerar criptomoedas), o que cria um novo vetor de infecções (por meio de malwares) e de monetização (por meio da mineração). Uma pesquisa recente do McAfee Labs sobre essa categoria de crime cibernético revelou que o número total de malwares de mineração de moedas teve um crescimento surpreendente de 629% no primeiro trimestre de 2018, aumentando de aproximadamente 400 mil amostras no quarto trimestre de 2017 para mais de 2,9 milhões de amostras no primeiro trimestre deste ano.

Por fim, os próprios mercados de criptomoedas sofreram ataques, sugerindo que as medidas de cibersegurança devem ser uma prioridade no desenvolvimento das tecnologias de blockchain e dos principais processos de operação e implementação dos quais elas dependem. No início deste ano, o Coincheck, um dos mercados mais populares do Japão, perdeu US$ 532 milhões, prejudicando 260 mil investidores. Os pesquisadores da McAfee ressaltam que pode haver prejuízos financeiros quando as empresas priorizam a rapidez da implementação das tecnologias de blockchain em detrimento das medidas de cibersegurança adequadas.

“Como muitas outras dessas novas tecnologias sofisticadas, o blockchain pode ter um impacto revolucionário para ajudar na resolução de problemas comerciais concretos, desde que a segurança não seja atropelada pela pressa de adotar a tecnologia”, afirma Raj Samani, cientista-chefe da McAfee. “Em virtude da grande capacidade de agregar valor do blockchain e do enorme entusiasmo para implementá-lo, os criminosos cibernéticos buscarão todas as oportunidades possíveis para aproveitar-se de todas as vulnerabilidades técnicas e humanas nesse novo ecossistema de blockchain. As entidades governamentais, os fornecedores de cibersegurança e as empresas devem tomar as medidas necessárias para entender as ameaças e minimizar os riscos.

Sem a conscientização adequada dos usuários e do setor, práticas recomendadas de implementação segura e sólidas normas de segurança técnica, a ampla adoção do blockchain por parte das indústrias e dos governos pode terminar gerando prejuízos de bilhões de dólares e prejudicando milhões de pessoas.”

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Fonte: TI Inside.

6 métodos organizacionais para proteger as informações da sua empresa

Segundo o Gartner, os gastos mundiais com segurança da informação superaram os US$ 86 bilhões. E em um ano, as empresas gastarão pelo menos US$ 93 bilhões para proteger seus dados. Os fabricantes têm oferecido aos seus clientes as tecnologias mais modernas com elementos de inteligência artificial e treinamento computadorizado, e os provedores de serviços estão cada vez mais personalizados. Enquanto isso, os métodos básicos de segurança da informação permanecem os mesmos. Vamos descobrir quais são esses métodos e quando sua implantação exige apenas simples ferramentas integradas ao sistema operacional.

1 – Proteção contra riscos “humanos”

Do ponto de vista da segurança da informação, a causa mais provável de vazamento interno é o usuário que acessa regularmente os recursos e dados da rede corporativa. De acordo com uma pesquisa da IBM e do Ponemon Institute, em 74% dos incidentes, a falha do usuário desempenhou um papel decisivo. Portanto, deixaremos fora da análise recusas e avarias de equipamentos, epidemias de vírus, proteção contra ataques de hackers, inspeção de tráfego, análise de registros e outros métodos de combate contra ameaças tecnológicas. Vamos nos concentrar no usuário como o ponto fraco da segurança da informação.

2 – Aumento da capacitação de usuários

Por que os usuários cometem erros? Na maioria das vezes – por falta de conhecimento e imprudência. A estabilidade do sistema de proteção da informação é diretamente proporcional à capacitação e responsabilidade dos usuários. Treine seus funcionários, faça com que eles – literalmente – decorem o regulamento de trabalho com informações confidenciais, exclua a possibilidade de obtenção “não oficial” de privilégios, burlando as regras de segurança. Explique a gravidade das perdas em caso de negligência ou não conhecimento, consolide a responsabilidade pessoal e financeira de cada funcionário.

3 – Monitoramento dos direitos de acesso

Antes de tudo é necessário realizar uma auditoria para determinar os níveis de acesso e o contexto de trabalho dos usuários com documentos e arquivos.

Em pequenas empresas, a compreensão sobre a hierarquia dos usuários e níveis de acesso sempre está ao alcance do administrador de sistemas experiente. Para o qual, ferramentas padrão já serão suficientes para monitorar privilégios e gerenciar os direitos de acesso a todos os recursos e programas.

Para monitorar os direitos em empresas de médio porte, é preferível a utilização de ferramentas centralizadas, que analisam a rede corporativa e determinam automaticamente o excesso de autoridade ou ações potencialmente perigosas do usuário com relação às informações. Essa função pode ser desempenhada, por exemplo, pelos sistemas SIEM.

Em grandes empresas, recomenda-se uma automação da auditoria mais profunda sobre os direitos, com o auxílio de ferramentas especializadas da classe IDM. A implantação e o acompanhamento das soluções IDM é quase sempre, um processo exclusivo que leva em conta as especificidades de um setor em particular e de cada cliente.

O princípio mais importante do monitoramento, seja em um modo “manual” ou automatizado, é a auditoria diária de todos os objetos de acesso. A intenção é limitar a possibilidade de os usuários criarem novos objetos por conta própria e monitorar cuidadosamente a alteração dos privilégios de acesso a objetos já criados. Caso contrário, a qualquer momento aparecerá no computador da secretária uma pasta com acesso público, contendo um relatório financeiro anual.

4 – Limitação dos direitos de acesso

O próximo passo é o “corte” de direitos: quanto menos possibilidades de realizar violações intencionais ou acidentais o usuário tiver, maior o nível de proteção da informação. Dois procedimentos importantes precedem a limitação de direitos.

Primeiro, é necessário fazer uma lista das pessoas com direitos legítimos de posse de informações críticas na empresa. Em segundo lugar – regulamentar claramente as obrigações dos funcionários, definir os recursos e os documentos necessários para um processo de trabalho ininterrupto. Por exemplo, se um contador ficar sem acesso ao gerenciamento de tarefas do departamento de desenvolvimento e não tomar conhecimento sobre quais tarefas estão na lista do departamento de suporte técnico, o trabalho do departamento de contabilidade não será paralisado. Da mesma forma, se tirarmos de um engenheiro o acesso ao site corporativo para edição de notícias, o processo de desenvolvimento dos produtos também não será afetado.

A escolha das ferramentas para a limitação dos direitos de acesso é uma “questão de gosto”. Para isso, também podem ser usadas ferramentas Active Directory, os serviços Web e opções integradas de aplicativos – qualquer produto de TI dos dias de hoje oferece a possibilidade de organizar os níveis de acesso de uma forma ou de outra.

Sendo importante apenas que a limitação dos direitos do usuário no ecossistema corporativo tenha adquirido as qualidades de uma operação cíclica. À medida que a empresa se desenvolve, ocorrem mudanças nos processos empresariais ou nas escalas de pessoal, inevitavelmente surgirão usuários com direitos insuficientes ou o contrário. Portanto, a auditoria e a distribuição de funções devem ser realizadas regularmente.

5 – Criptografia

Em qualquer rede corporativa, sempre existem informações críticas, que não poderão ser protegidas apenas limitando o acesso a elas. Um exemplo simples e óbvio – os dados pessoais de funcionários. Uma proteção adicional para dados vulneráveis é fornecida por meio de criptografia.

A criptografia é um método simples e acessível de proteção de informações, garantindo o movimento seguro dos dados dentro da empresa e através da Internet, quando os funcionários enviam informações pela rede, por exemplo, na troca de documentos através do servidor de arquivos ou quando enviam e-mails. Além disso, a criptografia protege contra ameaças físicas, incluindo roubo ou perda de laptops, de dispositivos conectados e mídias de armazenamento externo. Em qualquer uma dessas situações, os dados criptografados serão inúteis aos invasores.

A linha de ferramentas criptográficas varia desde ferramentas integradas do sistema operacional e dispositivos de rede de hardware para criptografia de tráfego até gateways de criptografia dos canais de comunicação e recursos de criptografia especializados, por exemplo, a criptografia de banco de dados.

Praticamente todos os algoritmos de criptografia usados em produtos de TI são confiáveis e capazes de proteger os dados. Com certeza há diferenças, mas na prática, isso não importa. Os dados, criptografados até pelos meios mais simples de criptografia, na grande maioria dos casos, permanecerão inacessíveis a qualquer intruso.

Outra característica do uso do método de criptografia está relacionada à influência sobre a velocidade dos processos de trabalho. O uso excessivo da criptografia atrasa o trabalho, por exemplo, durante a transmissão de informações para uma unidade flash USB, o uso de algoritmos excessivamente criptografados pode exigir do usuário de 2 a 3 vezes mais tempo do que os algoritmos clássicos.

A medida adequada de criptografia significa optar por um algoritmo rápido e imperceptível, sem riscos objetivos de exposição. Do ponto de vista dos negócios, é absurdo diminuir o ritmo de trabalho da empresa com algoritmos criptográficos complexos, apenas para garantir que invasores não gastem dezenas, mas centenas de anos para decifrá-los. Por isso, as informações nos pontos de extremidade são mais frequentemente criptografadas por um software especializado não muito sofisticado ou por ferramentas integradas do Windows.

Mesmo com todas as vantagens, a criptografia não protege contra o fator humano. Os usuários têm acesso a recursos e “chaves” de arquivos criptografados. Para proteger as informações corporativas das atividades de agentes internos, é preciso ir além – para a análise de conteúdo.

6 – Análise de conteúdo

A análise de conteúdo responde a perguntas como, com quais informações o usuário está trabalhando e se essa informação é (um documento ou arquivo específico) crítica para a empresa.
Para isso, é necessário levantar o “inventário” de arquivos e documentos, que estão armazenados em pastas compartilhadas e nos discos rígidos dos computadores de usuários, em bancos de dados, NAS corporativos (armazenamento em rede), SharePoint, servidores Web e outros objetos do sistema TI. É necessária uma ferramenta que detecte informações de acesso restrito em qualquer “canto negligenciado” da infraestrutura corporativa.

Resultado

A proteção de informações confidenciais é um processo cíclico, que depende em grande parte de métodos organizacionais e não técnicos. O treinamento de usuários quanto às regras de segurança da informação, o monitoramento e a limitação dos direitos de acesso, a criptografia de dados, e a implantação de sistemas de segurança todos estes métodos fornecem proteção confiável apenas diante de uma abordagem lógica e integrada. A combinação correta dos métodos básicos pode aumentar significativamente a segurança dos dados corporativos e impedir a possibilidade de vazamentos acidentais de dados ou a divulgação deliberada de informações confidenciais.

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Fonte: CIO.

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Transformação digital: Sua empresa está pronta para a jornada de dados?

Nos últimos anos, o número de dispositivos conectados cresceu exponencialmente e a tendência é que aumente ainda mais: a BI Intelligence, setor de pesquisa da Business Insider, estima que serão 34 bilhões deles até 2020. Se unirmos a essa informação o fato de que aplicações na nuvem, virtualização de serviços, digitalização de processos, entre outras tecnologias, também desbravam caminhos em diferentes mercados, fica mais fácil entender o segundo estágio da transformação digital: a jornada de dados.

A primeira fase da transformação digital tem como foco a massificação da comunicação digital, o aumento da mobilidade e o uso de novas tecnologias para ganhos de eficiência e produtividade. Esses novos ambientes acabam gerando muitos dados, no entanto, boa parte das empresas ainda não utilizam o valor dessas informações, mas tendência é que esse cenário mude: o Gartner aponta que 60% das empresas vão explorar novos modelos econômicos até 2020; modelos que talvez ainda não existam, mas que surgirão a partir dos dados.

Além disso, estima-se também que, em 2020, o universo digital chegará a 40 trilhões de gigabytes, ou seja, serão de 5,2 mil gigabytes de dados para cada pessoa no mundo todo, de acordo com a IDC.

Nesse contexto, é necessário garantir que o fluxo dos dados ocorra de maneira estruturada para que as informações passem a ser ainda mais relevantes para tomar decisões, maximizar vendas e melhorar a experiência do cliente. O primeiro passo, então, é entender a jornada de dados, que é dividida em seis fases:

Coleta

É o momento de recolher os dados dentro da infraestrutura, que pode ser composta por sistemas, dispositivos de IoT, nuvem e uma série de outras fontes de informação.

Transporte

É feito por soluções de conectividade entre os usuários ou dispositivos e aplicações, utilizando a diversidade de meios existentes, como LAN, WLAN, 4G/5G, rede privada, internet, satélite, e outros.

Proteção

O transporte dos dados precisa ser feito de maneira segura pelos diferentes caminhos e destinos – internet, nuvem, de um ambiente público para privado, etc – o que demanda um forte e diverso aparato de segurança da informação e mitigação de riscos, adequado a cada ambiente no qual o dado está momentaneamente. A segurança também precisa ser escalável para milhares de pontos de conectividade, já que a mobilidade dos usuários expande ou elimina os limites da infraestrutura.

Armazenamento e processamento

Os dados devem ser encaminhados para locais que permitam processamento, utilizando plataformas privadas ou serviços de infraestrutura, como nuvem, por exemplo. Até aqui, uma estratégia integrada de transporte e proteção de dados é fundamental.

Análise dos dados

Quando todos os estágios citados acima foram feitos de maneira correta, parte-se para a análise, que é fundamental para o negócio. Aqui começam as aplicações de ciência de dados, big data, inteligência artificial e soluções digitais, que extraem informação e insights estratégicos do dado – que antes era bruto e descontextualizado – e trazem maior inteligência e novas aplicações para suportar diferentes áreas do negócio.

Compartilhamento

Por fim, as equipes devem trabalhar de forma colaborativa para encontrar soluções holísticas, a partir da análise das informações. Garantir que a comunicação com clientes e times internos ocorra de maneira contínua e colaborativa, e façam uso dos dados para desenvolver novos projetos e iniciativas é o resultado que se espera.

As empresas ainda estão em processo de amadurecimento dessa visão integrada da jornada de dados, muitas vezes, ainda focadas na otimização de um ou dois desses estágios – ritmo comum em um processo de aculturamento e ganho de maturidade. Mas, invariavelmente, o futuro digital vai requerer proficiência e um planejamento estratégico para integrar todos esses estágios. A jornada é longa. Mas não há como olhar para trás.

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Fonte: Canal Tech.

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Facebook: novo vazamento expõe informação de 3 milhões de utilizadores

A informação de mais do que 3 milhões de pessoas foi comprometida em mais um escândalo de utilização de informação do Facebook por terceiros, de acordo com o New Scientist. Este vazamento de informação está relacionado com uma aplicação de perguntas e respostas que visava descobrir o “tipo de personalidade” do utilizador.

O que aconteceu?

As informações recolhidas por esta aplicação são obviamente muito pessoais. Em teoria, a base de dados acumulada pelos investigadores por trás da aplicação apenas poderia ser acedida por investigadores aprovados num site colaborativo. Porém, segundo a New Scientist, o username e a password para essa base de dados poderia ser encontrada em “menos do que um minuto” com uma pesquisa online. Assim sendo, a segurança da informação não poderia ser mais baixa.

Qual é a aplicação em questão?

O nome da aplicação chama-se myPersonality. Mais do que 6 milhões de pessoas já responderam às perguntas do myPersonality, mas apenas metade deu autorização para que as respostas fossem partilhadas de forma anónima para utilização de investigadores. Em teoria, cerca de 280 pessoas tinham acesso à informação, incluindo investigadores do Facebook e outras empresas digitais.

Que informação é que estava disponível para toda a gente?

Os nomes não se encontravam associados às respostas. Encontrava-se a idade, o sexo e o estado de relação. Porém, para 150.000 pessoas, estavam incluídas publicações no mural (o que poderá permitir identificar a pessoa). O New Scientist refere também que existem outras formas técnicas de voltar a associar a informação do teste de personalidade à informação extra do Facebook.

Semelhante ao Cambridge Analytica

As semelhanças com o caso Cambridge Analytica são óbvias. A informação foi recolhida através de uma aplicação e utilizada por terceiros. Outro dado curioso é que ambos os casos partiram inicialmente de investigadores da universidade de Cambridge. Assim sendo, apesar deste caso em particular se consideravelmente mais pequeno que o caso de Cambridge, serve como mais um aviso para os potenciais riscos da nova era da informação.

Fonte: New Scientist, MaisTecnologia.

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