Ataque hacker à SEC envolveria bandidos do Leste Europeu

O ataque hacker ao banco de dados de arquivos corporativos da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA provavelmente envolveu criminosos do Leste Europeu que podem ter examinado informações que poderiam mexer com os mercados armazenadas na rede do órgão regulador durante meses, segundo duas pessoas informadas sobre o assunto.

A SEC descobriu, durante uma verificação da manutenção de rotina do sistema Edgar, por quanto tempo os intrusos podem ter tido acesso a segredos corporativos, disse uma das pessoas, que pediu anonimato por falar sobre conclusões não reveladas a respeito do ataque hacker de 2016.

O Edgar é conhecido como um enorme repositório no qual as empresas dispõem diversos tipos de informações para os investidores, desde resultados até vendas de ações de altos executivos. Mas a parte hackeada do banco de dados é praticamente desconhecida e abriga arquivos de testes cuja divulgação nunca foi prevista.

A análise da violação está em andamento e há sinais de que o ataque pode ter sido parte de uma invasão maior voltada a outras agências do governo ou a conjuntos de dados mantidos por empresas privadas, disse a pessoa. O presidente da SEC disse que o órgão regulador está trabalhando com as autoridades competentes e que o incidente foi relatado ao Departamento de Segurança Interna dos EUA.

A violação lançou dúvidas sobre sua capacidade de proteger dados que alimentam bilhões de dólares em transações financeiras diárias. E como a agência é responsável por policiar insider trading, há certa ironia na revelação de que criminosos podem ter lucrado com informações roubadas do órgão regulador.

A SEC revelou a violação em setembro, afirmando que os hackers aproveitaram uma fraqueza do software em uma parte do Edgar em que as empresas podem praticar o envio de documentos. A agência informou que essa vulnerabilidade foi rapidamente corrigida, mas que mesmo assim os hackers conseguiram explorá-la para obter informações que não eram públicas.

Os modelos de formulários permitem que as startups se acostumem com o sistema da SEC e também permite que corporações mais estabelecidas assegurem que suas divulgações foram formatadas corretamente. O órgão regulador alertou as empresas a terem cuidado com o que colocam nos anúncios de teste, mas advogados e executivos especialistas em títulos dizem que não é incomum que os arquivos contenham dados confidenciais que poderiam mexer com os preços das ações.

A SEC informou apenas que o ataque hacker ocorreu no ano passado, sem fornecer um histórico preciso, sem explicar como a violação foi descoberta, nem revelar tudo o que fez para tentar conter as consequências.

Os funcionários da SEC perceberam que havia algo errado, disse uma das pessoas, quando o órgão regulador começou a ver indícios de que uma fonte incomum tentava acessar seu sistema de testes Edgar. O motivo particular de preocupação é que as tentativas pareciam vir do Leste Europeu e de fora do firewall da SEC, que monitora e controla o tráfego de rede de entrada, disse a pessoa.

Fonte: Economia.Uol

 

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Dados de 57 milhões de usuários da Uber foram acessados por hackers

Cerca de 57 milhões de pessoas, entre usuários e motoristas da Uber, tiveram seus dados expostos em um ciberataque. A companhia teria ainda pago US$ 100 mil (cerca de R$ 330 mil) para que os hackers que executaram a ação mantivessem o caso em segredo.

Segundo publicação, o roubo de dados foi ocultado pela empresa por mais de um ano. Nesta semana, a Uber demitiu Joe Sullivan, chefe de segurança, e um de seus assessores pelos respectivos papéis em deixar a ação hacker por baixo dos panos. Todo o caso foi confirmado pela própria Uber em seu site.

O ataque hacker ocorreu em outubro de 2016 e os dados vazados incluíam nomes, endereços de e-mail e números de telefone de 50 milhões de usuários da Uber. O número fica ainda maior quando considerados mais sete milhões de motoristas que tiveram os dados expostos.

De acordo com a Uber, não foram roubados outros dados além dos mencionados, como informações de viagens e dados de pagamentos. Na época do ocorrido, a Uber estava negociando com entidades dos Estados Unidos acusações diferentes de violação de privacidade.

Nos EUA, os hackers conseguiram acessar o número da carteira de motorista de 600 mil motoristas. O Uber agora diz que se sentiu legalmente obrigado a noticiar a invasão a reguladores e aos motoristas que tiveram o número da carteira expostos.

A empresa diz acreditar que os dados nunca foram usados, mas se nega divulgar a identidade dos responsáveis pelo ataque. O ataque foi feito por dois hackers, usando o site de códigos utilizado por engenheiros de software da Uber. Ambos conseguiram acessar dados em servidores mantidos pela Uber.

A Uber é mais uma empresa na extensa lista de companhias afetadas pelos cada vez mais comuns de ataques hackers. Neste ano, foi divulgado que todos os e-mails do Yahoo! foram expostos em 2013 —acredita-se que o número de contas afetadas seja de 3 bilhões.

Segundo a empresa, o ex-presidente e cofundador da Uber Travis Kalanick soube do vazamento em novembro de 2016, um mês depois do ocorrido. Na época, a Uber havia acabado de fazer um acordo com a procuradoria-geral de Nova York sobre um processo envolvendo segurança de dados.

Diversas leis federais e estaduais dos Estados Unidos obrigam as empresas a alertarem as pessoas e agências governamentais quando dados sensíveis são expostos. O caso é mais uma polêmica em uma série de outras que envolve a Uber, acusada de burlar regulamentações em regiões onde opera desde 2009.

Em janeiro de 2016, o procurador-geral de Nova York já havia multado a Uber em US$ 20 mil (cerca de R$ 70 mil) por não revelar um vazamento de dados em 2014.

O novo presidente do Uber, Dara Khosrowshahi, diz que tem como meta mudar a maneira como a companhia opera. A empresa afirma ter relatado ao procurador-geral e a agências governamentais sobre o ataque nesta terça-feira (21).

“Na época do incidente, tomamos passos imediatos para deixar os dados seguros e desligar acesso não autorizado pelos indivíduos. Também implementamos medidas de segurança para restringir o acesso e aumentar os controles nas nossas contas de armazenamento”, afirma Khosrowshahi.

A companhia planeja enviar um comunicado aos consumidores informando que não vê “evidência de fraudes ou desvios de uso ligados ao incidente”.

Fonte: Folha

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Empresa desaparece após arrecadar mais de R$ 1,2 milhão vendendo criptomoedas

Empresa  que prometia oferecer “um aplicativo baseado em blockchain para realizar pagamentos e rastrear encomendas”, sumiu da internet depois de arrecadar mais de US$ 374 mil (R$ 1,2 milhão) de investidores. Esse dinheiro foi levantado pela empresa por meio de uma ICO, uma oferta inicial de criptomoedas que, supostamente, se valorizariam com a empresa.

Segundo o Gizmodo, tanto o site oficial quanto a conta do Twitter da Confido foram deletadas da internet. Pessoas que investiram na criptomoeda promovida pela empresa não têm nenhuma maneira de entrar em contato direto com ela. Ao que tudo indica, portanto, a oferta inicial de moedas da empresa foi um grande golpe.

O site Trustnodes chegou a localizar uma mensagem postada no Reddit de um suposto representande da Confido. A pessoa afirma que a empresa “está em um momento difícil, pois estamos tendo problemas legais causados por um contrato que assinamos”. Sem dar mais detalhes, a pessoa postou também a mesma mensagem no Medium, mas ela foi apagada pouco depois.

Mas mesmo aquele suposto representante da empresa parece não estar bem informado. Horas depois, segundo o Motherboard, ele voltou ao Reddit com outra mensagem, dizendo que não tem “absolutamente nenhuma ideia do que está acontecendo”. O site tentou contato com esse perfil por meio de mensagens do Reddit, mas não obteve resposta.

Revolta

Como seria de se esperar no caso de um golpe, as pessoas relacionadas à empresa também desapareceram da internet. De acordo com o The Next Web, o CEO da empresa, Joost van Doorn, deletou seu perfil do Facebook. O Gizmodo percebeu que a página do LinkedIn relacionada a ele também foi deletada.

Isso, naturalmente, fez com que o valor da criptomoeda lançada pela empresa simplesmente evaporasse. A empresa, segundo o Trustnodes, chegou a ter um valor de mercado de mais de US$ 10 milhões (R$ 32,5 milhões). Esse seria o valor total de todas as criptomoedas que a empresa emitiu – mas com o sumiço da empresa, esse valor caiu para praticamente zero.

Nesse caso, coube à empresa TokenLot, que gerenciou a oferta inicial de moedas, responder aos investidores lesados pelo provável golpe. Ao Motherboard, a empresa admitiu que é “o único resquício agora em termos de pessoas entrando em contato em busca de respostas”, e considerou que os envolvidos “eram ótimos golpistas”.

Fonte: OlharDigital

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Detran suspende atendimento após ter sistema invadido por hacker

O Departamento de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran/RN) suspendeu os atendimentos ao público nesta sexta-feira (17), após ter sua rede de computadores atingidas por um ataque hacker. A ação aconteceu nesta quinta-feira (16) e o atendimento ao público só deve ser retomado na próxima segunda-feira (20)

Em nota divulgada através do site, o Detran afirma que o serviço foi suspenso por precaução, com o objetivo de preservar os dados do sistema e que acionou as autoridades competentes para dar início às investigações sobre o caso.

Leia na Íntegra:

O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) comunica que desligou sua rede de computadores nesta quinta-feira (16), após um ataque ao sistema do órgão, provavelmente provocado por um hacker, com tentativa de infecção por ransomware.

Como motivo de precaução e para manter intacto seu banco de dados, todo o acesso externo também foi desligado, nos impedindo de realizar atendimento ao público.

Comunicamos aos usuários em geral que todas as providências cabíveis estão sendo adotadas para a solução do problema, bem como foram acionadas as autoridades competentes para que seja iniciada uma investigação e responsabilização dos culpados pelo ataque.

Sendo assim, nesta sexta-feira (17), o sistema o Detran-RN não irá funcionar, pois o acesso externo continuará inativo, voltando na próxima segunda-feira (20), após análise final da equipe de Informática.

O expediente aos funcionários seguirá normalmente.

Fonte: TribunadoNorte

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Hackers muçulmanos invadem site oficial do Estado Islâmico

O Estado Islâmico vem perdendo território para o Oriente Médio e além disso, vem sendo alvo de hackers. Desta vez, um grupo de hackativistas muçulmanos conseguiram invadir o site oficial do ISIS e conseguiram ter acesso a uma lista com os contatos de 2 mil pessoas que haviam efetuado registro em um domínio para receber as atualizações por e-mail.

O Amaq é o site oficial do Estado Islâmico que foi o invadido pelos hackers, a página atua como uma rede de notícias do grupo extremista. A Amaq havia salientado a algum tempo atrás que o site era extremamente seguro. No entanto, os hackers atacaram o domínio com nome Di5s3nSioN, que permitiu o acesso aos e-mails registrados. Após o acesso, o grupo com todas as informações em mãos, enviou um e-mail para todos os 1.784 usuários registrados com a seguinte mensagem:

“Nós hackeamos a lista de emails ‘completamente segura’ da Amaq! Daesh [ISIS]… Nós devemos chamá-los de cachorros por seus crimes ou de cobrar por sua covardia? Nós somos os bugs [insetos] no seu sistema”.

Através de um tweet, o hacker ainda comentou: “Desafio completo — muito fácil! Emails de 2000 assinantes hackeados na Amaq… O que vem aí?”.

Após uma instabilidade na própria rede, a Amaq informou a população local que o domínio oficial, agora, estava mais seguro do que nunca. Isso fez com que despertasse o interesse de hackers em atacar o domínio para demonstrar que o site não é tão seguro assim.

Fonte: OficinadaNet

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Criminalidade virtual muda conforme o país de origem, afirma pesquisa

Cada lugar do mundo tem suas especificidades e características. Os aspectos socioculturais, geográficos, econômicos e políticos se refletem em todas as diferentes populações que habitam uma determinada comunidade, sendo um retrato fiel do povo que vive em uma nação. E tais características também aparecem no submundo do crime digital.

Foi isso o que concluiu um levantamento feito por uma empresa de segurança cibernética. O estudo concluiu que existe uma grande variedade nas ações cibercriminosas, que se alteram conforme o lugar onde operam.

Na América do Norte, os hackers tendem a não esconder tanto suas ofertas, propondo ações e oferecendo serviços em fóruns e até mesmo no YouTube. As principais atividades estão relacionadas ao comércio de entorpecentes e ao roubo de dados pessoais.

No Brasil, os cibercriminosos confiam que a fiscalização não opera em meios virtuais e usam essa certeza de impunidade para ofertar serviços de hackers em plataformas extremamente acessíveis como Twitter, Facebook e YouTube. As principais ações propagandeadas são os malwares bancários, mas também há a disponibilidade de treinamento para a formação de novos hackers através de videoaulas.

Já na Rússia, país que tem se tornado presente nas manchetes sobre cibercrime após a Internet Research Agency ser apontada como responsável pela veiculação de notícias falsas, os hackers ofertam serviços de malware para outros países, como Brasil e Japão.

O submundo do cibercrime chinês se volta para fraudes e extorsões com a criação de novos vetores de malware. Os hackers chineses procuram testar novos dispositivos que chegam ao mercado para descobrir as vulnerabilidades dos aparelhos assim que eles são lançados.

Já os hackers japoneses, segundo os dados da pesquisa, são os mais restritos: apenas aqueles que já são conhecidos no meio do cibercrime podem acessar os fóruns que tratam sobre contrabando de armas e entorpecentes.

Fonte: CanalTech

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Erro de programação coloca 180 milhões de celulares em risco de ação hacker

Até 180 milhões de donos de celulares correm o risco de suas mensagens de texto ou ligações serem interceptadas por hackers devido a um erro de codificação em pelo menos 685 aplicativos, informou a empresa de segurança cibernética nesta quinta-feira, 09/11. As descobertas destacam ameaças impostas pelo crescente uso de serviços terceirizados que fornecem funções como mensagens de texto e ligações de áudio a aplicativos que não têm esses recursos embutidos.

Segundo o diretor de segurança, os desenvolvedores dos mais de 600 aplicativos vulneráveis codificaram equivocadamente credenciais de acesso que foram fornecidas pela Twilio. Se os hackers revisarem o código podem acessar essas credenciais e, em seguida, obter acesso aos dados enviados por esses aplicativos.

Muitos aplicativos usam a Twilio para enviar mensagens de texto, processar chamadas telefônicas e lidar com outros serviços. Os hackers podem acessar dados relacionados se fizerem login nas contas do desenvolvedor da Twilio, disse. “Isso não se limita apenas ao Twilio. É um problema comum em serviços terceirizados”. “Muitas vezes percebemos que se cometerem um erro com um serviço, eles também o farão com outros.”

Os erros foram causados ​​por desenvolvedores, e não pela Twilio. O site da empresa avisa que os desenvolvedores que deixam credenciais em aplicativos podem expor suas contas a hackers. O porta-voz da Twilio, disse que a empresa não tem provas de que hackers tenham usado credenciais codificadas em aplicativos para acessar dados de clientes, mas que estava trabalhando com desenvolvedores para alterar as credenciais em contas afetadas.

Fonte: ConvergênciaDigital

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Ex-CEO de grande empresa de busca culpa a Rússia por ciberataques que afetaram a empresa

Ex-CEO da Yahoo, acusou a Rússia pelos ataques ocorridos na empresa em março deste ano e em 2014. A executiva se pronunciou sobre o assunto nesta quarta-feira (08) em depoimento à Justiça, juntamente com o ex-CEO da Equifax e o executivo sênior da Verizon, que agora é detentora da Yahoo.

Ela aproveitou para pedir desculpas aos afetados:

“Como CEO, esses roubos aconteceram durante a minha posse e eu quero pedir as mais sinceras desculpas para cada um de nossos usuários”, disse.

Em seguida, ela acusou agentes russos pela invasão:

 “Infelizmente, enquanto todas as nossas medidas de proteção nos defenderam contra a ameaça de ataques de hackers privados e patrocinados pelo Estado, agentes russos invadiram os sistemas, roubando os dados de nossos usuários”, acusou.

Ataques

A falha acontecida em março surgiu como uma consequência de outro ataque ocorrido no final de 2014, considerado o maior caso de vazamento de dados da história, afetando cerca de três bilhões de usuários.

Neste ano, os invasores se aproveitaram de cookies falsos para acessar as contas dos usuários, deixando informações importantes vulneráveis a ataques maliciosos. O caso foi investigado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que acusou dois espiões russos e dois crackers.

Fonte: CanalTech

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Hackers fazem 800 sites de escolas exibirem anúncio pró-Estado Islâmico

O FBI investiga um ataque hacker que fez centenas de sites de distritos escolares por todos os EUA mostrarem mensagens de apoio ao Estado Islâmico. Ninguém foi preso ainda.

Sites de escolas em importantes distritos como Tucson (Arizona), Newtown (Connecticut) e Gloucester County (Virgínia) estão entre os hackeados. Em Bloomfield, Nova Jersey, a mensagem ficou no ar por mais de duas horas.

Segundo a SchoolDesk, empresa que mantém os sites, técnicos descobriram um arquivo que foi plantado no código-fonte de um dos portais. Isto fez cerca de 800 sites serem redirecionados para uma página do YouTube com uma mensagem em árabe e uma foto do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein.

“Parece que era um vídeo de recrutamento ou de respaldo ao Estado Islâmico”, admitiu o fundador da SchoolDesk, Rob Freierson, ao site “NJ.com”.

A companhia afirma que aumentou as proteções para evitar novos incidentes.

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Fonte: O Globo

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SMS Pode Hackear Smartphones e Minerar Criptomoedas

Criminosos sempre procuram novas maneiras de roubar as pessoas. Na Austrália, uma dessas ameaças foi identificada no início desta semana. Os criminosos descobriram como usar uma mensagem de texto para sequestrar os recursos de um telefone móvel, a fim de minerar criptomoedas. É um desenvolvimento muito perturbador que pode ter grandes consequências.

Na Austrália, os cibercriminosos visaram atacar os usuários de smartphones. Ao enviar uma mensagem de texto (SMS) alegando que o destinatário recebeu 3 Bitcoins, os usuários devem clicar em um link. Uma vez que o fazem, o seu celular será infectado com o malware da mineração de criptomoedas. Isso resulta em superaquecimento, drenagem da bateria e instabilidade geral do próprio dispositivo móvel – não é uma situação divertida para as vítimas.

Embora seja verdade, este método de mineração de Bitcoin não é muito lucrativo, porém, ainda é dinheiro gratuito para os criminosos. Eles não estão usando seus próprios dispositivos móveis para concluir esse processo, mas sim sequestrando recursos de milhares de vítimas inocentes. É uma estratégia inteligente, já que alguns milhares de dispositivos móveis minerando, ao mesmo tempo, podem resultar em uma renda decente. Especialmente com o preço do Bitcoin aumentando praticamente todos os dias, essa abordagem só se tornará mais popular à medida que o tempo avança.

Há também um propósito secundário para esse ataque. Uma vez que as pessoas se inscrevam para o serviço vinculado na mensagem de texto, essas informações pessoais podem ser usadas para golpes adicionais contra as vítimas. É evidente que a ameaça que minera Bitcoin será a menor das preocupações da maioria das pessoas, embora possa diminuir significativamente a vida útil do dispositivo.

Por enquanto não se tem noticia de nada parecido com isso acontecendo no Brasil. Independente disso, ignorar mensagens de texto contendo links de remetentes desconhecidos é sempre a melhor opção.

Fonte: PortalBitcoin

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